o Brasil partido: 50% e 50%

Ainda falta uma semana para o segundo turno da eleição presidencial. Pelo andar da carruagem, além das baixarias da reta final, é certo que o Brasil vai ficar dividido pelo resultado. Ganhando o PT ou PSDB, a população se dividirá salomonicamente na escolha de seu candidato preferido. Apesar de muitos se censurarem em comentar, é fato que o nordeste e norte mais pobres, mais ignorantes (não me culpem, culpem o eterno Sarney, parceiro da Dilma, que arrasou o Maranhão) vão cerrar fileiras com a candidata do padinho Lula. Já o sul, mais preocupado com propostas de equilíbrio da economia ou da simples mudança, vai de Aécio. Parece que a corrupção do PT (não que outros partidos tivessem agido diferente se tivessem no poder) chocou a população. O eleitorado mais esclarecido e independente da Bolsa Família, tinha a ilusão que o PT seria mais seletivo nas alianças e zelaria por um mínimo de ética. Foi-se a ilusão.

Tenho medo da vitória de Dilma. O PT terá que radicalizar. A direção que lhe resta é aumentar as apostas na direção de um bolivarianismo tupiniquim. Vão criar comitês de bairro, com camisas vermelhas, para conduzir as melhorias buscadas pelos mais pobres. Cercear a imprensa, talvez controlar a entrega do papel, como praticado na Argentina. Vai ser dureza. O PT e os partidos que lhe apoiam não terão outro caminho. As investigações derivadas da operação Lavajato, com Paulo Costa, doleiros e outros abrindo o bico, vão pegar muita gente graúda. Renan Calheiros vai perder as mechas tão cuidadosamente implantadas. Essa turma vai pegar pesado. Vai sobrar pra gente.

Dias Perfeitos (Raphael Montes)

Muito bom. Morri de inveja do trabalho desse “menino” que lançou o livro com 23 anos. É cativante o ritmo da história de um psicopata e sua paixão, que teria que ser doentia. Proporcionou boas horas do prazer da leitura. Lendo algumas críticas, ficou a dúvida se eu estou me satisfazendo com pouco ou a rapaziada tá tendo crises agudas de criticice. Que venham os raphaeis e fernandas torres para produzir boa leitura pra gente.

vizinhos dando aquela festa…

Isso aqui tá um brasil! Um esporro lá fora. O som chega no meu quarto com 70 decibeis. Fica complicado pra dormir. Já é meia noite. A seleção musical tá bacana, mas eu tô com sono. Fui ler na internet e achei um caso que envolve um brasileiro nos EUA. Quando o barulho não é com a gente, as histórias são pra rir. Copio pra vocês. E a música segue lá fora…

[–]DaniVendetta
This is the same in our house. we live in a duplex-type house and the breaker is in our side. My neighbor is a 31 year old recently divorced Brazilian man who likes to go to clubs and bring back a bunch of random people to party at 2:30 am. So these people drive (presumably drunk) to our house with their shitty music blaring, then yell and scream and go in the house and turn on the shitty music hella loud. Worst part? My bedroom backs up to his living room wall where the stereo system is set up and the walls are super thin.
I’ve known the guy for years, we used to be good friends so I’ll give him a courtesy text at about 3 and tell him that it’s way too loud and please turn it down. He will oblige, I’ll hear people go “awwww, c’mon bro!” and he’ll say “sorry guys, the neighbors are trying to sleep, their room is right here.” to which they’ll respond “dude, fuck your neighbors!” Every. Time. He’ll go outside to have a cigarette and the people will turn it back up again, usually louder, and I’ll text him one more time. By that time his phone is usually dead and people are stomping around and just being assholes, so I’ll get up and go shut off his power. Everyone freaks out and starts thinking the stereo blew up, my neighbor explains that everyone was being too loud so the neighbors shut the power off and then they get all pissy. I’m sorry, it’s 4 am on a Tuesday. Go home.
I’ve gotten some pretty nasty letters on my car before. My favorite was “You’ll rot in hell you stupid cunt. I hope you get raped. You are the lowest kind of person and deserve to die.” I showed it to my neighbor and he’s slowed down considerably on the partying for the last couple of months.

[–]dotadas
That actually sounds like a very healthy neighbor relationship.

não fiquei milionário de novo

A loteria de final de ano não sorteou os números certos novamente. Péssimo serviço. Por falar em serviço ruim, fiquei impressionado com a arrecadação, foram 758 milhões de reais. O prêmio da Megasena da Virada foi de apenas (!) 220 milhões. Entendi que a diferença fica como impostos para o governo. Somando-se este aos outros tantos bilhões que os exímios gestores da coisa pública nos surrupiam todo ano, podia ser um pouquinho melhor o serviço público prestado. Um pouquinho melhor a saúde. Um pouquinho melhor a educação. Um pouquinho melhor a segurança. Um pouquinho melhor os transportes. Bota um pouquinho melhor nisso.

Manifestações Chapa Branca

As manifestações dessa 5a feira, 11 de julho de 2013, teve a cara do governo. Quem convocou? CUT, UNE, MST… Huum, isso tem cara dos prepostos do PT tentando tomar as rédeas dos movimentos de reivindicações que brotaram recentemente no país. Que se tenha cuidado. Há uma oportunidade única da população pedir providências efetivas para melhorar a gestão do país e o combate à corrupção. Se deixarmos as instituições apoiadas e mantidas pelo governo liderarem as manifestações vamos tão somente assegurar que tudo acabe em pizza. Atenção!

Propostas para pedir nas ruas: Diminuir o número de deputados.

São mais de 400 picaretas, como dizia o ex-presidente Lula, quando ele era mais sincero. Gastam nosso dinheiro num orçamento altíssimo para entregar pouco serviço. Deputado só trabalha quando é para tirar vantagem própria, certo? Esta é uma generalização fadada à imprecisão. É injusta com alguns deputados sérios, mas, estatisticamente, é verdadeira.

Solução? Se os deputados não trabalham ou, quando trabalham produzem leis ruins, podemos, pelo menos, diminuir o número deles. A proposta é reduzir o número de deputados para um para cada milhão de habitantes. O número de deputados de cada estado seria calculado pela população do estado dividida por um milhão. O resultado seria então arredondado para cima aumentando o número total dos nossos representantes na Câmara dos Deputados. Ficaria algo como 200 pilantras, perdão, digníssimos representantes do povo. A redução para menos que a metade do número de deputados hoje em liberdade, digo, atuando, traria a vantagem imediata de reduzir o custo da Câmara à metade e também cortando ao meio toda a cretinice gerada pela Casa.

Esta é outra a ação interessante por não permitir que os políticos atualmente aboletados no poder possam inventar artifícios para nos enganar. É cortar ou não cortar e ver como o povo reage nas ruas.