a busca do Google amplia nossa visão do mundo ou a torna mais estreita?

A pergunta parece idiota. Com a internet podemos acessar uma quantidade e diversidade absurdamente grande de informação. É fato. Mas alguns pensadores estão perguntando se é tão simples assim.

Veja bem. Os mecanismos de busca são nossos portões para navegar na internet. Esses mecanismos – leia-se googles da vida – têm o objetivo de ser o mais eficientes possível. Eles procuram adaptar suas pesquisas para responder adequadamente ao que você está procurando. Esta adaptação das buscas ao perfil do usuário faz com que pessoas diferentes colocando as mesmas palavras numa busca do Google obtenham respostas diferentes. Curioso né? A busca vai aprendendo com nossos hábitos e preferências e vai restringindo os resultados àquilo que cada um de nós espera encontrar. Essa adaptação da procura pode ser (e parece que é) usada para fins comerciais. Mas não entremos nessa seara agora. Consideremos que os resultados estejam sendo usados apenas para o bem. O raciocínio elegante que os estudiosos da internet estão trazendo se refere à redução do espaço das buscas que está “otimização” dos googles provoca. Conforme os mecanismos de busca vão se adaptando a nossos desejos, cria-se um universo delimitado para nossa vivência na rede. Ficamos limitados ao quintal que nós mesmos ensinamos ao mecanismo como restringir. Quanto mais reforçamos os muros do que queremos achar, mais fechada fica nossa vida na internet. Ideia interessante né?

e os americanos vão legalizando a maconha…

O Estado de Nova York deve ser o próximo a legalizar a marijuana. A senadora que apresentou a proposta de legalização e taxação de seu consumo comenta:

“The illegal marijuana economy is alive and well,” she said, “and our unjust laws are branding nonviolent New Yorkers, especially young adults, as criminals, creating a vicious cycle that ruins lives and needlessly wastes taxpayer dollars.”

( de Huffpost News)

ser ateu é mais sujeito a preconceito que ser gay

Isso nos USA. Imagine no Brasil!

A recent Gallup poll found (once again) that atheists are the least electable among several underrepresented groups. Sixty-eight percent of Americans would vote for a well-qualified gay or lesbian candidate, for example, but only 54 percent would vote for a well-qualified atheist. Seven state constitutions even still include provisions prohibiting atheists from holding office (though they are not enforced). One of those is liberal Maryland, which also has a clause that says, essentially, that non-believers can be disqualified from serving as jurors or witnesses.

(Do site politicomagazin)

Como Yahoo não comprou Facebook

In the Valley, Yahoo is infamous for the string of deals it didn’t do. The worst one: Facebook. In the summer of 2006, Yahoo had a handshake deal to buy it for $1 billion. Semel decided to offer $850 million instead, according to a former executive, and Mark Zuckerberg, who hadn’t really wanted to sell, took that as his opportunity to walk away.

(Vanity Fair)

e Woody Allen gosta (e recomenda) Machado de Assis

Numa lista de livros que Allen considera especiais para ele, em que ele inclui O Apanhador no Campo de Centeio, de Salinger, o cineasta surpreende indicando um livro de Machado de Assis. Vá ser sofisticado assim em Manhattan. Segue o trecho da entrevista onde ele faz o comentário:

Let’s turn to a comic novel written in 1880 by Brazil’s Machado de Assis. Tell us about it and how you came to love this work.

Well, I just got it in the mail one day. Some stranger in Brazil sent it and wrote, “You’ll like this.” Because it’s a thin book, I read it. If it had been a thick book, I would have discarded it.

I was shocked by how charming and amusing it was. I couldn’t believe he lived as long ago as he did. You would’ve thought he wrote it yesterday. It’s so modern and so amusing. It’s a very, very original piece of work.

Benício tá na área

20130127-234343.jpgO famoso desenhista dos anos 60 e 70 está de volta. Naqueles anos, Benício produziu as capas dos livrinhos da série ZZ7 – Brigitte Monfort, que se destacavam nas bancas pela qualidade do desenho. As histórias da espiã da CIA, que enfrentava vilões internacionais no mais puro estilo 007 em versão feminina, tinham o auxílio auspicioso das capas produzidas por Benício, que apresentavam belíssimas desenhos da espiã, uma morena de irresistíveis olhos azuis. O desenhista tem cada vez mais seu talento reconhecido. Neste final de ano, a Cicero Papelaria lançou bela série de cadernetas trazendo os desenhos de Benício. É boa homenagem e oportunidade para tomarmos contato com seu trabalho.