Uma revolução pacifica
é fácil de entender. Mas será que dá para fazer?? Tudo está em
nossas mãos. Depois do petróleo Iraquiano, quem sabe a flora e
reservas da Amazônia, água potável, minérios, quem duvida ? ...
Na década de 50 os
negros americanos do Estados do Sul, como Alabama, Geórgia, Mississipi
etc., só podiam sentar nos bancos traseiros dos ônibus. Um dia uma
senhora negra sentou-se num banco da frente e foi agredida e expulsa do
ônibus. No domingo seguinte o Reverendo Martin Luther King iniciou um
movimento de boicote aos ônibus, movimento esse que obteve total
adesão dos negros, até mesmo dos outros Estados sulistas. Onze meses
depois do início do boicote, durante o qual os negros não andaram de
ônibus, os políticos, pressionados pelos proprietários das empresas,
votaram uma Lei que proibia a discriminação racial nos meios de
transporte. Essa é a linguagem que os políticos americanos entendem. A
linguagem do "business". Agora, Bush e seu parceiro Toni
Blair, da Inglaterra, pretendem invadir o Iraque para apropriar-se de
suas reservas de petróleo, da mesma forma que vêm interferindo na
política da Venezuela e em todos os demais países, como se fossem
donos de tudo.
Está na hora de sairmos
de nossa letargia, de nossa indiferença, e começarmos a agir. Nessa
linha, propomos um boicote aos produtos americanos. Jogar pedras e
quebrar vitrines dos Mac Donnald's, mundo a fora, é fazer o jogo da
violência, que é o jogo deles. Basta deixarmos de ir lá. Basta
ensinar aos nossos filhos que eles podem obter boa comida em outros
lugares.
Igualmente, quando
tivermos sede, não precisamos tomar Coca-Cola. Vamos tomar um
guaraná ou um chá, que seja produzido aqui.
Quando comprarmos um
carro, compremos carros franceses, alemães, italianos, coreanos,
japoneses, ou qualquer outro, menos Ford, GM ou Chrysler.
Abastecer o carro:
Petrobras, Ipiranga ou Shell (que é holandesa). Esso, não.
Conta em banco: Citybank
ou Boston - estamos fora.
Remédios, computadores,
pasta de dente, roupas de grife, passagem aéreas, qualquer coisa: americana,
não!
Aliás, esse remédio já
foi experimentado pelos ingleses, na Índia. Lá, Gandhi liderou a
"resistência pacífica" e, sem violência, obteve a
independência de seu País.
Detalhe: não vamos estar
criando mais desemprego ao não irmos no Mac Donnald, ou não tomarmos
Coca-Cola, pois estaremos gerando emprego ao consumirmos produtos de
seus concorrentes. Apenas, o lucro e os royalties não vão mais para
os Estados Unidos.
É hora de começarmos:
Primeiro: repasse essa
mensagem a todos os seus conhecidos;
Segundo: mantenha-se
alerta para, quando comprar algo, mesmo no supermercado, estar atento e
não comprar nada de origem americana;
Terceiro: tenha
paciência, pois a cada duas semanas estaremos reenviando essa mensagem
para lembrá-lo deste compromisso; (obs.:
nós, radicais livres do Polemikos, não vamos ficar enviando
mensagem pra vocês que já estão de saco cheio de receber lixo na
caixa de correio)
Quarto: confie. Em menos
tempo do que se imagina mudaremos a postura belicista do Bush;
Quinto: se você tem
amigos em outros países, mande-lhes essa mensagem e peça-lhes que a
traduzam e divulguem.
Finalmente,
lembre-se: individualmente,
não somos ninguém, mas, como povo e como consumidores, temos o poder
em nossas mãos.