Carta de
intenções
As nossas são as piores possíveis. Para trazer a vocês nosso ideário e proposições requisitamos os serviços de nosso retinto garoto de recados: Sebastião Agridoce. Ele já não está muito para garoto (também não sabemos suas preferências sexuais) e já lhe pesam os 40 anos e 114 kg exageradamente vividos. Tião, além de boy, faz a faxina dessa redação, sempre em permanente estado de decomposição física e moral, a redação, não o Tião. Foi pensando na sua experiência de vida que encomendamos a nota de abertura do nosso site. Ele se entregou a tarefa como fez à bebida. Foi visto altas horas vagando pela sala carregando um aurélio e balbuciando coisas ininteligíveis. Indícios que tomamos como antecipação da alta qualidade do material que produziria. Enfim, foi unânime a comprovação e aprovação de que Tião conseguiu expressar nosso humor (ou mau humor) e estilo. Vejam e comprovem o Machado de Assis que temos desperdiçado neste escritório. Aqui vai: "Àqueles que vão gastar seu tempo com Polemikos alertamos que a coisa, apesar de boatos infundados, não é mole e cala fundo. Nossa turba guerreira tem o objetivo de aplacar a hipocrisia reinante com a aplicação de doses maciças de mais e melhor hipocrisia. A nossa pretende ser melhor que a deles. Pretensão é nossa religião e guia de autoajuda. A ela se juntam outras qualidades (aqui acho que o aurélio entrou direto) tais como arrogância, bazófia, soberba, desprezo pela opinião alheia, alheamento da realidade e outros quetais. Queremos conquistá-los pelo abuso sistemático. Sabemos que somos ousados. No Brasil, a competição é forte na área do desrespeito ao cidadão. Vamos perseverar. Semanalmente, ou eventualmente, ou quando der, vamos atualizar este site com tolices da melhor qualidade para seu deleite. Entretanto, o citado leite do nosso espaço está coalhado de matérias sérias. Cabe a você, empoado leitor, separar o sério da intriga, o curto do grosso, o sujo do mal lavado, o odiado do mal amado. Não lembra mais como usar seu senso crítico? Tente conosco! Vou ficando. Não porque queira, mas por enquanto não arrumei emprego melhor. Mas um dia eu me arranjo e largo esta corja. Vão em paz. Ou, como pedem meus patrões: fiquem com a gente!" - Sebastião Agridoce - |
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