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(em 01.10.2006)
Premiata Forneria Marconi. Este era o sonoro nome de um conjunto de rock italiano que chegou a fazer sucesso frente aos grupos ingleses e americanos. Isso foi no tempo da rádio Fluminense, a Maldita. Passou. Hoje, em época de glamour e busca radical de grana e sucesso, o chef Fasano usou o nome Forneria para criar sua casa de massas no Rio, mais precisamente, em Ipanema, na especial Rua Aníbal de Mendonça. O lugar tem a marca de busca de qualidade, que é registrada de Fasano. A começar pela arquitetura e decoração. A entrada parece não ter porta. Na realidade, há uma grande porta como nas garagens, que oferece um espetáculo a parte quando se fecha no fim da noite ou se abre de manhã. O salão tem grande pé direito ladeado por um balcão que nos permite ver os operadores do forno, devidamente paramentados com os chapéus de cozinheiros. Utensílios e produtos antigos de cozinha são espalhados pelo balcão. Na parede, cartazes de filmes antigos compõem o contraste com a arquitetura clean. As mesas têm o tampo baixo, mas são confortáveis. O resultado geral é bem agradável.
Se você chega nos horários de pico, a fila é inevitável. A bela hostess administra a espera que pode ser nas cadeiras e pequenos balcões distribuídos na porta, onde se pode começar os drinques. A Forneria conta com os clientes para compor sua decoração. Ao que parece, os mais frouxos de bolso (sendo mais claro, os ricos) gostam do lugar. Identifiquei uma correlação interessante. As mulheres dos mais abastados são maiores. É sim! A média de altura das clientes do Forneria é grande. E mais, apesar de ser um restaurante voltado para os carboidratos, o índice de massa muscular é baixo. Ora vejam! O que um bom trato não produz.
Até agora, sempre tive sucesso nos pedidos na Forneria. Há um sanduíche com emental e cogumelos que é um achado. Uma simples rondele tem sabor de novidade. É coisa de massa feita com jeito. O panini clássico, com mussarela, mangericão e tomate fresco é tão simples quanto muito bom. Também se pode comer um hambúrguer (R$32, US$15) com gosto. O mil-folhas da sobremesa me conquistou. Já fui ao Forneria apenas para o expresso e o mil-folhas. Delícia.
Os preços do Forneria são um pouco para cima. Se bem que se houver cautela se pode comer sem exageros. O vinho mais barato é o ConeSur, por R$60, ou cerca de US$30, um pouco caro para os humildes, mas possível para quem investiga a casa de Fasano no Rio. É claro que com a água por R$4,50 (US$2), a conta vai se acumulando e duas pessoas moderadas chegam ao custo de R$80 (US$40) por criatura. Um pouco caro, entretanto, em se tendo, vale.
- Gustavo Gluto-
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