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Junin de Los Andes, Vulcão
Lanin, Lagos
Huechulafquen e Paimún
A partir de San Martin de Los Andes há excelente passeio que nos leva a conhecer um imenso lago encravado nos Andes, o impronunciável Lago Huechulafquen, e chegar junto ao vulcão Lanin. A sucessão de vistas panorâmicas é emocionante. O lago, de tão grande, parece um braço de mar. O vulcão é magnífico. No verão, pode-se fazer escaladas em sua encosta. Deve ser maravilhoso. Tivemos a visão de seu cume nevado sendo açoitado pelo vento. Um show. A saída de San Martin de Los Andes para o norte é na direção oposta ao Lago Lacar. A cidade é pequena, tem 1 km de extensão a partir do lago até começar a Rota 234 na direção de Junin de Los Andes (foto21). Logo no começo da viagem aparece o vulcão Lanin prometendo o show visual que assistiremos mais tarde (foto22). Conforme nos aproximamos de Junin, o vulcão vai ficando mais destacado na paisagem (foto23). Depois de passarmos por Junin, pequena e exageradamente tranqüila cidade, nos abastecemos em um posto Petrobras e, à esquerda, surge a Rota 61, uma bem conservada estrada de terra na direção do vulcão. E lá vamos nós (foto24). O vulcão agora é magnífico. Na verdade, é uma cadeia de vulcões dos quais o Lanin é o maior (foto25). A estrada de terra segue tendo a sua direita o Rio Chimeruin. O mapa informa que o Lago Huechulafquen deve aparecer a qualquer momento. E numa curva, aí está ele (foto26), parecendo mais uma ponta de mar com a superfície encapelada pelo vento. A Natureza se exibe indiferente aos intrusos. Quando atravessamos a ponte, vemos pequena raposa correndo com um gato entre os dentes. Nos sentimos invasores da privacidade sagrada do lugar. Um show. Depois da ponte, chegamos à margem do Huechulafquen, maior lago do Parque Lanin, com 84 km2 de superfície (foto27). A Rota 61 segue pela margem norte do lago proporcionando lindas vistas (foto28). Este trecho da estrada é um espetáculo visual do mais alto nível. Em seu lado esquerdo, o lago Huechulafquen vai se desdobrando com paisagens belíssimas. Do lado direito, o vulcão Lanin, agora mais perto, se mostra vaidoso. O vento levanta a neve em sua encosta que, irrigada pela luz do sol, compõe imagens inesquecíveis (foto29). Este é o momento em que chegamos o mais perto do vulcão (foto30). Há outro caminho para apreciar o vulcão Lanin pela face norte, através da Rota 60. Não experimentamos, fica para outra vez. Já próximos a ligação entre os lagos Huechulafquen e Paimún, temos outra visão excelente do vulcão (foto31). A estrada fica mais estreita a partir de Puerto Canoa e, depois de atravessar uma floresta com córregos (foto32) que veículo passa facilmente, chegamos ao final do caminho, num posto da Guarda do Parque, já na margem do Lago Paimún (foto33). Atrás de nós, a montanha está bonita e uma pequena cachoeira aparece entre as árvores (foto34). Pode-se ir a pé (15 minutos) para vê-la de perto. Hora de retornar pela Rota 61 deixando o vulcão e seus lagos para trás (foto35). Mas ainda restavam algumas emoções. Um descuido ao volante e o carro atola na lama traiçoeira do canto da estrada. Mesmo com tração nas 4 rodas não conseguíamos sair. Uma providencial pick-up de colegas de estrada argentinos, com um cabo de aço, resolve o problema (foto36). Por sinal, a cordialidade e paciência que os argentinos dedicam aos turistas brasileiros impressionam. Pode ser devido à boa visão de serviço de turismo. Mas parece ser mesmo o jeito desse povo simpático tocar a vida. Antes de chegar a San Martin, o sol já bastante baixo produz efeito avermelhado em toda a paisagem (foto37). Um final de dia de férias irretocável |
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