o que é necessário fazer para ser um bom escritor

Boa dica do que é essencial para se ter sucesso escrevendo.

In short, if you want to know how to be a successful writer, there is specific advice, general advice, logistical advice and spiritual advice. But in all this advice, the most important element, the one, true, absolute key to personal, financial, aesthetic and every other kind of success as a writer, is invariably left out. Work ethic, knowledge, skill, perseverance — none of them is as important as the one, single most important thing.

Which would be luck.

Nobody likes to talk about luck. If you’re a successful writer, you, of course, like to think that you got where you got by work and skill, grit and talent. Similarly, if you are trying to break into writing, you want to know what you can do and how you can do it. You don’t want to be told that, to some fairly consequential degree, your success, or lack thereof, is beyond your control.

por que os brasileiros gostam de chocolate branco?

Eu nem achava que chocolate branco fosse chocolate de verdade. E não é. Ele é feito da manteiga do cacau. O cacau de verdade não entra. Mas entra muito açúcar na sua composição. É curioso que o Brasil seja o maior consumidor, com mais de 15% do mercado mundial.

de artigo de Quartz.com:

Who eats white chocolate? A lot of people, apparently.

Nearly $1.5 billion worth of white chocolate was consumed around the world last year, according to data from Euromonitor. The US, UK, and Brazil alone gobbled up over $700 million worth, or roughly half the total.

At over $315 million sold annually, Brazil has by far the world’s largest appetite for white chocolate. It accounts for 15.5% of the country’s overall chocolate market, the highest percentage for any of the 52 major countries surveyed. Netherlands was second, with 15%; South Africa was third, with 13.5%; and Mexico was fourth, with 11%.

Drogas: a mudança é difícil, a apatia é fácil, tradição é o narcótico de nossas leis.

Bom texto de Russell Brand em The Guardian:


People are going to use drugs; no self-respecting drug addict is even remotely deterred by prohibition. What prohibition achieves is an unregulated, criminal-controlled, sprawling, global mob-economy, where drug users, their families and society at large are all exposed to the worst conceivable version of this regrettably unavoidable problem. Continue lendo “Drogas: a mudança é difícil, a apatia é fácil, tradição é o narcótico de nossas leis.”

e Woody Allen gosta (e recomenda) Machado de Assis

Numa lista de livros que Allen considera especiais para ele, em que ele inclui O Apanhador no Campo de Centeio, de Salinger, o cineasta surpreende indicando um livro de Machado de Assis. Vá ser sofisticado assim em Manhattan. Segue o trecho da entrevista onde ele faz o comentário:

Let’s turn to a comic novel written in 1880 by Brazil’s Machado de Assis. Tell us about it and how you came to love this work.

Well, I just got it in the mail one day. Some stranger in Brazil sent it and wrote, “You’ll like this.” Because it’s a thin book, I read it. If it had been a thick book, I would have discarded it.

I was shocked by how charming and amusing it was. I couldn’t believe he lived as long ago as he did. You would’ve thought he wrote it yesterday. It’s so modern and so amusing. It’s a very, very original piece of work.

Escrita Aleatória

É maneira de passar o tempo. O equivalente escrito de ler mecanicamente sem prestar atenção no sentido do texto. As palavras vão surgindo, se alinhando nas frases como jorro irresponsável. Até pode acontecer de algo valer a pena. Algum senso ou falta dele que mereça uma reflexão. A procura das palavras certas é sofrida. Elas aparecem, ou esbarram na busca por um fio de prosa, como pessoas apressadas na calçada da avenida. Levo cotoveladas de significados promissores que se esvaem assim que digito suas letras. Se pelo menos essa prática fosse eficiente em trazer o sono. Longe disso. Quanto mais disparatada vai ficando a monótona ladainha (há ladainha animada?) que vou criando, mais desperto fica o incauto pretendente a produzir um escrito. Vontade mesmo é de fechar o editor de texto e render-se ao prazer solitário de um joguinho do computador. Ficar ali mesmerizado (gosto dessa palavra, não consigo resistir a inseri-la aqui), olhos acompanhando os dedos nas perfeitas imagens inventadas do passatempo digital. A esperança. Há um traço de otimismo que acredita na produção da qualidade. Algo como uma alquimia literária que gere o texto precioso pela infinita repetição do ato de enfileirar letras. Acredita-se em tanta coisa. Por que não?