A boa genética que Chico Buarque herdou se mostra na prosa de sua mãe Maria Amélia. Ela conta em entrevista a O Globo:
O jornal é muito da minha ápoca. Não tinha televisão. Todos sabiam do mundo pelo jornal. Chegava no fim da tarde, o jornaleiro passava pelas ruas vendendo o jornal da tarde. Gritavam “A noite”. “A noite”! Tinha um caipira que veio para a cidade e se encantou: “Que bom que é o Rio. Quando vai escurecer, passa um homem gritando que é noite.”
Feliz Aniversário Dona Amélia.