O sexto sentido The sixth sense Depois do ridículo recente de Bruxas de Blair, enfim o.. gênero terror traz algo de qualidade para as telas. O.Sexto Sentido é uma boa surpresa para quem gosta de cinema no geral. Para quem curte tomar um bom susto, é puro prazer. Na sessão que assisti, o pessoal parecia ter ensaiado antes, o grito de medo saiu bem afinado, todos berrando juntos. A história do psicólogo infantil que tenta resgatar um fracasso profissional anterior curando um menino com sérios problemas mentais - e que problemas, o garoto tem o mau hábito de ver pessoas que já morreram - é contada com inigualável premeditação. O ritmo propositadamente lento da narrativa nos conduz com precisão pelo sofrimento dos atormentados médico, paciente e mãe da criança. Bruce Willis, no papel do Dr. Malcolm Crowe, até por ser Bruce Willis, é perfeito para o personagem. O menino ator Haley Joel Osment responde bem a um personagem infantil que necessita das expressões faciais corretas. Sexto Sentido é envolvente e nos coloca no lugar certo para apreciar os esforços do Dr. Crowe para orientar o pequeno Cole no seu contato com os mortos. A mistura de suspense, terror, paranormalidade, fantasmas, sustos e mágica tem dosagem equilibrada para atingir o objetivo do filme. A lapidação realizada pela equipe do diretor Night Shyamalan nos roteiro e edição de Sexto Sentido fará com que não esqueçamos das dificuldades por que passa o personagem de Bruce Willis. Depois do acerto de Ghost, do fracasso de Cidade dos Anjos, a utilização do tema "almas do outro mundo" para produzir bom exercício de cinema é um fato de destaque. A gente vê O Sexto Sentido e gosta. Fica na lembrança uma frase importante do filme, dita pelo pequeno Cole: - Os fantasmas só vêem o que querem. No caso de Sexto Sentido, eu acrescentaria: - Nós, os espectadores, também! - Eugenia Corazon - |
||
envie agora seu comentário sobre este artigo veja a opinião dos leitores sobre o filme/artigo mais cinema Início da página | homepage Polemikos 27outubro1999 |