sobre
Hurricane
- o furacão
30.09.2001
Só hoje assisti a este filme. Como diz o artigo, sinto-me sedenta
de justiça. Fica-se estarrecido ao saber da estória. É uma tremenda
injustiça. Acredito que o Sr. Rubin Carter não deva ter sido um
santo, coisa que nenhum de nós é, mas ser condenado por um crime que
não cometeu e passar 19 anos na prisão, por puro preconceito racial,
já é demais. Fiquei chocada e infelizmente entendo o porque dó ódio
que os americanos geram no mundo. Neste momento, após o atentado
terrorista, que chocou o mundo, podemos entender o ódio que levam à
atitudes (claro injustificadas) como as ocorridas em setembro passado.
Os americanos precisam entender que não existe raça diferente, todos
somos iguais (eu sou branca, descendente de europeus e americanos).
Admiro o Sr. Rubin Carter, admiro os canadenses que o ajudaram, e
admiro muito o jovem que o ensinou a amar.
Início
da página
sobre
O
Tigre e o Dragão
21.06.2001
o tigre e o dragao teve e está tendo o sucesso que lhe cabe pelo
fato de ser um filme de luta marcial com um enredo romantico ao fundo.
quer coisa mais sacal, praticamente se falando, do que ir ver um filme
de luta marcial sem nexo nenhum? ou melhor, onde o mocinho sempre
ganha do bandido? bah!!!!
marketing? qual foi a jogada de marketing que esse filme teve a não
ser o boca a boca??? marketing eh pearl harbor, que pelo boca a boca
esta tomando na cabeca!! pelo menos nos estados unidos!!!!
nao dá pra comparar este filme com 7 samurais ou matrix. pelo simples
fato de ter uma historia de amor ao fundo. uma não, duas!!
pode não ser o melhor trabalho de ang lee, mas com certeza eh o filme
que colocou o sapato chines em cima do tapete vermelho de hollywood,
com direito a estatuetas e tudo o mais.
Mariane
Início
da página
sobre
Gladiador
12.12.2001
Vocês não entendem nada de cinema !!
Vocês assistem filmes analisando o que poderia ser melhor, comparando
produções de mestres e estilos diferentes. Seria como na pintura em
telas, comparar as pinturas de Rembrandt e Van Gogh, dois grandes
artistas, mas de estilos e visões bem diferentes. Se você pegar a
melhor pintura de um e a pior de outro, e colocá-las p/ um
adolencente criticá-las e avaliá-las, ele mencionará uma pintura própria
que fez na aula de educação artistica e não saberá dize qual obra
é melhor. Na verdade, talvez a pior obra de um valha mais que a
melhor do outro, mas, como o adolecente, vocês não saberiam
distinguir isto. Sobre o comentário do "Gladiador", sua crítica
é compreensível, pois você deve sempre falar mal de algo p/ fazer
valer (ou pelo menos tentar) a sua profissão. O que importa é que
quando eu assisti o filme e saí do cinema, pensei: Gladiador é o
melhor filme que assisti no cinema, e um dos melhores que já assisti
na minha vida ! Assim como foi Spartacus, Ben-Hur, etc...
Não analisem os filmes, mas o assistam e sintam a sua emoção antes
do comentário. Talves assim vocês possam elaborar melhores comentários
sobre obras-primas como "Gladiador".
07.04.2001
Eu penso que o filme deveria levar a cotação máxima. E acerca
daquela que se diz que uma parte do filme foi imitação de outros,
bem, ainda está para chegar o filme que não tenha momentos
semelhante a outros.
Já vi o filme 2 vezes e gostei muito, foi o que até hoje
mais me cativou, pois sou um grande amante de história e admiro muito
o exército romano.
Início
da página
sobre
Corpo
Fechado
28.01.2001
Gosto desse tema " bem / mal". Acredito que seja um
assunto tão vasto que um filme como este ou um livro como o de Paulo
Coelho nao o abordem na totalidade.
Mesmo assim fiquei curiosa para assisti-lo e o farei em breve.
Adorei seu comentário final, realmente a vida é cheia de
problemas mas divinamente linda!
Início
da página
sobre
O
Implacável
08.01.2001
Cara Bá,
Eu em seu lugar não teria cedido à insistência do seu namorado e
amigo... (da próxima vez, você já sabe!) O pior foi que, enquanto o
amigo de vocês dormia, não deu nem pra dar uma namoradinha, já que,
aparentemente, seu boyfriend estava ligado na tela... E você,
pobrezinha, tentando desesperadamente comprar uma pipoca pra se
distrair e fugir do tédio! Que programão...
Beijo,
Clélia Riquino
Início
da página
sobre
E
Aí, Meu Irmão, Cadê Você?
18.11.2000
Fui assistir à última obra dos irmãos Coen no cinema, temendo
que George Clooney (bonito, mas longe de ser um bom ator) estragasse o
filme. É difícil vê-lo sem o jaleco de médico da série americana
E.R., do canal Sony. Não estraga, mas também não convence muito em
seu papel cômico. O que me animou foi o fato de ter também no elenco
o sempre ótimo e hilário John Turturro. Tim Blake Nelson (que
completa o trio protagonista) foi uma boa e agradável surpresa.
Conforme ressalta Ernesto Friedman em seu comentário, a expressiva
fotografia (que muitas vezes se assemelha a verdadeiros quadros),
assim como a trilha sonora (com belíssimas interpretações a
capela), são mesmo o ponto alto do filme! Certamente investirei na
compra do CD.
Clélia Riquino
08.11.2000
Coincidentemente, vi o filme hoje. A bem da verdade, vi mal. Há
coisas inexplicáveis nos nossos cinemas. Vou relatar um fato e temo
que ele não reflita a "verdade técnica." Há momentos em
que a projeção se apresenta distorcida, desfocada, uma péssima
imagem. Disseram-me: isto é porque o gerente do cinema economiza a
"vela". Até hoje não me disseram que "vela" é
esta e eu continuo sofrendo com esses problemas!
Mas, voltemos ao filme. George Clooney me surpreendeu! É como
tirar água de pedra. E Ulisses, a Odisséia, perpassaram no filme
todo. As idas-e-voltas são perfeitamente cabíveis. Afinal, a
Odisséia no cinema, que me desculpem a estreiteza da citação, é
uma odisséia. O nosso amigo crítico? - resenhista - disse tudo
aquilo que eu gostaria de ouvir, e ouvi! O filme é simplesmente
delicioso. Os irmãos Cohen fazem um cinema direto, simples e gostoso.
Uma tarde deliciosa, num cinema nem tanto, e um ótimo filme.
Décio Mafra
Início
da página
sobre
Eu,
Tu, Eles
Stenio Garcia está realmente maravilhoso neste filme. O
trabalho do diretor com os atores está muito bom. Pena o
casting ter cedido aos apelos de colocar um homem "bonito"
na tela, com cara de urbano. Não combinou.
Não entendi porque Arnaldo Heredia ficou desconcertado com o
filme. Reação estranha: o filme é tão quadradinho... e tudo
nele é tão bonito, até a pobreza!
Início
da página
sobre
Missão
Impossível II
Também não gostei do MI II e não gosto de filmes de
ação. Mas tenho que discordar da visão de Arnaldo Heredia que
acha que a sala completamente vazia do cinema em que ele viu o filme
indica que os adeptos do gênero ação também não gostaram do
filme. Que comentário idiota! Pois ele não disse que
desistiu de ver o filme na época do lançamento por causa das filas
na porta. Pois ele não notou que o filme já está a meses em cartaz
e ele está atrasado na sua crítica?
Quanto ao filme e sua consistência, isto é uma bobagem! Ele
não notou que isto não importa no filme? Não notou que o
filme honra a longa tradição dos James Bond? Não notou a
beleza de colocar uma Bond Girl (ou Cruise Girl) negra sem nem falar
do assunto? E como cinéfilo, como ele conseguiu não notar a
habilidade de Woo ao filmar as inverossímeis cenas de ação, onde
nós sempre conseguimos entender o que está acontecendo, sabendo onde
estão todos os personagens e o quê estão fazendo?!
Isto é uma habilidade difícil, que quem gosta e entende de filmes
nota e tem de comentar numa crítica. E quanto aos atores, o
problema não é a linda Thandie Newton, mas do cabelereiro dela! Que
chapinha horrível! Mas não compromete o filme, dá apenas uma
sensação de estranheza.
O que faria o filme muito melhor seria o casting ter escolhido um
vilão mais vilanesco. O vilão do MI II é rídiculo, escolhido
para não fazer sombra ao ator/produtor Tom Cruise. Este é o
problema do filme! (Qual "este"? Tanto faz...)
Início
da página
sobre
Assédio
Perfeito o comentário de Eugenia
Corazon sobre o filme de Bernardo Bertolucci... nada a
acrescentar. UM BELO E ENVOLVENTE FILME. Ney.
Início
da página
sobre
Brasil
inviável
Parece-me que fica faltando um comentário sobre o ator que
interpreta o personagem que acompanha o de Marcello Antony. Apesar de
não lembrar o nome, seu trabalho merece destaque, nesse filme tão
sem interesse e sem qualidade, na minha opinião.
Criar um personangem homossexual sem cair na caricatura da
"bichinha" é sinal de um bom trabalho de ator, já que
o filme é estrelado por um "quase" ator.
Cinema, teatro, televisão, etc... são canais de interpretação
para atores e não somente para rostos bonitos, pois nesse caso:
beleza, não põe mesa.
Início
da página
sobre
Tenha
fé
Eu tambem adorei o filme. Ao contrário de você, minha primeira
opção são as comédias românticas, que obedecem, quase sempre, ao
meu lema: Cinema é a melhor diversão.
Silvia Krutman
Início
da página
sobre
Nem
barro nem tijolo
Caro Arnaldo.
Obrigada pelo comentário sobre meu artigo.
Em parte concordo com você. Gostaria apenas de ressaltar que
procurei falar da atuação sem nenhum enfoque pessoal. Pois cada um
sempre tem uma preferência. Eu, particularmente, gostei de alguns
desempenhos do ator Raul Gazola.
Eu quis refletir a respeito das possibilidades da interpretação.
Busquei ser imparcial e questionar a atuação sem classificá-la como
boa ou ruim. Como muitas vezes alguns atores considerados ruins
surpreendem e os bons decepcionam.
O trabalho do ator é contínuo. A construção do personagem não
tem um princípio nem um fim. Sempre existe algo a acrescentar, algo a
enriquecer. É um processo delicado e profundamente sútil.
Mas me sinto satisfeita pelo assunto ter "rendido".
Afinal toda opinião é sempre muito bem vinda.
Novamente agradeço por você ter me mostrado um outro lado da
questão.
Renata Mafra
(leia agora o
comentário referenciado nesta nota)
Início
da página
sobre
Nem
barro nem tijolo
Cara Renata,
Concordo com sua colocação de que não dá pra exigir que os bons
atores estejam sempre excelentes em seus papéis. Acho perfeitamente
aceitável que eles escorreguem eventualmente. Por isso, compartilho
de sua opinião de que eles devam ser criticados em função de suas
atuações. Perfeito. Pelo menos em se tratando dos bons atores.
Acredito entretanto, que como em todas as áreas e em todas as
profissões, há os maus atores. Estes, enquanto não demonstrarem que
têm ao menos um exemplo de boa atuação, continuarão a ser citados
por mim como maus atores. Adoro também o ator Matheus Nachtergaele.
Acho que ele tem muita qualidade e por isso mesmo não creio que possa
ser colocado no mesmo balaio que alguns péssimos atores. Seria até
um desrespeito com o seu trabalho.
Sendo assim, quando um ator como o Raul Gazola, mostrar ao
público, um trabalho (apenas um) que tenha qualidade, ele passará a
ser criticado por mim como um ator que teve ao menos um bom momento.
Enquanto isso, não tenho como evitar de me referir a ele como um mau
ator.
Em tempo: Infelizmente, como em qualquer profissão, ser esforçado
não vale muita coisa. O que o mercado exige e valoriza, é o
resultado e não o esforço.
Arnaldo Heredia
Início
da página
sobre
Joana
D'Arc
13.05.2000
Cara Veronika.
Como dizia minha avó: "Falem mal mas falem de mim." Ou
como dizia o saudoso Dias Gomes: "Pessoas que não incomodam não
deveriam ter nascido".
Portanto continue defendendo o seu direito a sua opinião. Devemos
acreditar na liberdade de expressão. Às vezes - e são muitas - ser
mulher e ocupar o espaço anteriormente destinado apenas aos homens
incomoda.
Enfim, todo indivíduo tem o direito de manifestar suas idéias e
impressões a respeito de tudo, desde que não prejudique ninguém.
Pobre coitado do leitor preconceituoso e infeliz que escreveu
coisas tão deselegantes a respeito do seu artigo e sobre a sua
pessoa. Pois não se deixe abater e continue a dizer o que pensa.
Ele deveria ao invés de criticar os outros fazer algo mais
produtivo. A inveja...
Grande abraço.
30.04.2000
Sobre a questão da censura em Polemikos, quero colocar minha
colher nessa sopa.
Sou absolutamente contra qualquer tipo de censura. Entretanto,
achei de extremo mau gosto os comentários sobre a pessoa da Sra.
Verônica Duprat. Não conheço a Sra. Verônica, não vi o filme
Joana D'Arc e nem gostei de seu artigo sobre o filme. Sobre isso eu
até poderia falar se tivesse a paciência necessária, mas nunca
falaria (e não falarei) sobre a pessoa da Sra. Verônica. Aliás,
não importa nem um pouco a opção sexual dessa senhora. Seja qual
for ela, é uma opção que deve ser respeitada.
Há comentários maldosos, politicamente incorretos, que devem ser
condenados, mas que muitas vezes são divertidos. O comentário do
Sr...(como é mesmo o nome dele?) nem isso consegue ser. É um
comentário grosseiro e sem graça!
Insisto que sou contra a censura e acho até que o comentário
desse senhor (ou senhora?) deveria ter sido publicado na íntegra,
até mesmo para ser criticado. Felizmente essa publicação foi feita
e eu pude criticar seu texto. Nunca criticaria sua pessoa, como ela
fez, até porque nem sei se o nome dela é um nome de travesti!
Arnaldo Heredia
25.04.2000
Censura em Polemikos
Em 18.04, recebemos comentário sobre o artigo de Veronika Duprat,
de 14.04, discutindo o filme Joana
D'Arc. Um trecho do comentário nos pareceu
inadequado, pois não discutia a opinião de Veronika, mas se dirigia
a pessoa da autora do artigo. Não nos pareceu (nem nos parece ainda)
elegante. Optamos, naquele momento, por publicar o comentário sem o
trecho com referências pessoais à Veronika.
Em 25.04, recebemos outro e-mail do mesmo leitor em que este
defende a liberdade de crítica e denuncia nossa censura ao seu
primeiro comentário.
Não abrimos mão de selecionar o que é publicado em Polemikos,
mas concordamos com a necessidade de oferecer a maior liberdade
possível aos leitores e críticos que visitam nosso site. O
missivista tem razão na sua cobrança: antes de qualquer avaliação
nossa, o gosto dos leitores será o melhor filtro para o que for
publicado. Assim, apresentamos abaixo o comentário original à
matéria de Veronika e a segunda carta com as críticas ao nosso
"furor censorial".
Certo ou errado? Elegante ou não? Vocês têm última palavra.
A crítica a nossa censura:
Veronika Duprat lembrou de Freud quando escreveu sobre a Joana D’Arc
de Luc Bresson. Ela deve estar precisando de muita análise,
pois censurou o comentário que eu enviei!!! Não é por
questão de espaço, porque tem comentário muito maior do que o
meu... Será que incomodou tanto uma leitura Freudiana
entrelinhas da madame Veronika, mostrando que este interesse todo por
um personagem feminino que gostava de se vestir de homem pode querer
dizer alguma coisa mais? E será que não tem uma linha
editorial neste site que impeça censura? E censura de algo que
deveria ser visto com mais tranquilidade, afinal qual é o grande
crime de insinuar possíveis tendências homossexuais de madama
Veronika? Ela é filha dileta do dono? Isto é que um site
de opinião! Hasta la vista, polemikos.
18.04.2000
Estou lendo nas entrelinhas de Veronika Duprat que ela não
leu/entendeu nada, nada, nada da mensagem do Joana
d'Arco!!! Será que ela viu que Mila Chatovich é apenas
uma modelo que o diretor estava papando à época do filme? Pois
agora que o "casamento" acabou ela não vai conseguir mais
este papéis não, porque ela é péssima! É apenas uma mulher
objeto filmada por um diretor maneirista em close perpétuo num filme
perdido e sem imaginação. O pior é que estraga o currículo
do John Malkovich. ... vai ver em vídeo a Jeanne d'Arc de
Robert Bresson, que aquilo é que é um filme!
Início
da página
sobre
Tudo
sobre minha mãe
Talvez o que falte seja a compreensão de que a arte de fazer
cinema é universal, portanto não petencendo apenas a quem faz, mas a
todos os que interagem com a obra feita.
Tudo sobre minha mãe, filme de um impressionante amadurecimento do
diretor e sobretudo, um filme com uma enorme capacidade de fazer os
seus vedores refletirem sobre suas vidas. A arte faz isso com a gente,
seja americana, brasileira ou espanhola.
Início
da página
sobre
comentário
de Megume T. Ori
Caro Sr. Megume T Ori.
Ter flexibilidade é ser democrático. Se o site Polemikos se
propõe a publicar textos que considera publicáveis, acredito que o
faz por considerar o espaço aberto a todos. Gosto é uma questão
individual. Cada um deve ter a liberdade de falar o que pensa, da
forma que achar mais conveniente, sem prejudicar ninguém.
Censura tá fora de moda. Preconceito também.
Início
da página
sobre
O
Talentoso Ripley
Arnaldo
Vi e tambem adorei Matt Demon no filme.
Mas gostei tambem de Mr Law. Enquanto um mocinho bonito e sedutor,
ele dá um super banho... Ele tem uma vivacidade, uma energia que Mr
Ripley não consegue copiar quando personifica o outro.
Maria Beatriz Alessi
Início
da página
sobre
Beleza
americana
Cara Clélia.
Mesmo que no início do filme mostrem a morte da protagonista, não
precisava dizer isso em seu artigo. O interessante da crítica é não
revelar nada, mesmo o que precocemente poderá vir a ser revelado.
Pena. Pois já sabemos não o final, mas o início. O que dá no
mesmo. Afinal uma história tem princípio, meio e fim. Portanto
qualquer revelação estraga a surpresa!
Início
da página
sobre
Buena
Vista Social Club
O filme conseguiu captar a beleza do simples, ver este filme é um
privilégio. As cenas, retratam um povo forte e culto. As músicas
embalam os ouvidos.
Início
da página
sobre
Buena
Vista Social Club
Meu caro Ernesto Friedman,
Foi com muito prazer que li sua matéria sobre o
filme Buena Vista Social Club. Entretanto gostaria de somar a essa
polêmica alguns pontos aos quais, talvez, você não tenha dado a
devida atenção.
Muito além da técnica cinematográfica, tão bem
descrita por você, Buena Vista trouxe à tona dois sentimentos
adormecidos: o da esperança, da eterna possibilidade de fazermos
aquilo que mais gostamos, e a constatação do custo que paga uma
nação para preservar sua soberania.
Em relação a seu questionamento do governo cubano
não ter dado a estes artistas a oportunidade de manterem-se em
atividade, lembro que há exatamente quarenta anos, quando da entrada
em Havana do Exército Rebelde, a era de festa e de euforia,
celebrado com a Cuba Libre, mistura de rum cubano com a
coca-cola norte-americana, o Social Clube Buena Vista estava em plena
atuação. Não lhe parece pouco provável que um povo heróico como
os cubanos, que resistem e resistiram a inúmeros cercos, bloqueios e
dezenas de invasões frustradas, deixe sua cultura musical ser
derrubada. O mais adequado neste caso seria nos perguntar porque o
bolero não conseguiu resistir, ficou fora de moda, e foi substituído
pela salsa caribenha, que também invadiu Cuba? O mérito musical de
Buena Vista é recuperar este gênero musical esquecido.
Início
da página
sobre
Eugenia Corazon e Ernesto Friedman
Polemikos,
Sou confessadamente adepto da teoria Kantiana de crítica. Acredito
que a crítica deve abordar os pontos positivos e negativos da obra,
deixando, ao leitor, a decisão ou não de assistir ao espetáculo.
Daí, a dificuldade que venho encontrando ao ler alguns textos
divulgados neste site sobre cinema. Tenho a impressão de que
determinados colaboradores querem impor a sua opinião. Quando
discorrem sobre um filme, o fazem em um tom de distanciamento da obra
e não admitem contestação. Sugeriria um pouco mais de seriedade e
flexibilidade.
Já Eugenia Corazon parte de uma perspectiva diferente. Para ela, o
filme não acontece apenas na tela. Ela tem necessidade de um outro
cenário que eu ousaria chamar de “du dehors”. Sua crítica não
ocorre, certamente, na sala de projeção. Eugenia quer mais. Quer “les
environements”, os arredores, as sensações do espectador, a luz
interior de cada um que, em seu texto, se complementam numa visão
muito real do filme.
Ernesto Friedman não se entrega. Talvez seja ele o melhor
crítico. Aquele que olha apenas o filme, seus atores e analisa a obra
pela obra. Gosto muito de sua participação.
Espero que o Polemikos continue nos prestigiando com essas duas
personalidades tão especiais como Eugenia Corazon e Ernesto Fridman.
Megume T. Ori
veja
o comentário deste comentário
Início
da página
sobre
Felice,
Felice
Eugênia,
Apreciei muito sua matéria sobre Felice, Felice.
Felice, Felice também me incitou a não esquecer a eterna
incerteza de ser amada(o). Ou como você disse: “... Da assimetria
entre a certeza do amante pelo objeto do seu amor e a incompreensível
indiferença que este objeto lhe dedica.”
Então por que não proclamamos sem pudicícia nossa “dimensão
de amor” pelo outro, tantas vezes não compreendida e apreendida?
Por que não exercitamos ser mais amada(o) do que amamos? Por que
será que Felice, Felice traz sensações tão diferentes para
quem assiste........ ?
Camilla Pessoa – Jornalista/SP
Início
da página
sobre Sexto
sentido
Cineastas brasileiros comem moscas.
Chico Xavier fora, certa vez, visitado em Pedro Leopoldo pelo Dr.
Orbino Verner, médico em Manhumirim, Zona da Mata, Minas Gerais, que
ansiava por conhecê-lo. Eis que Chico surpreende o visitante
informando-lhe que sua prima Verônica está presente. O Dr. Orbino,
um tanto encabulado com a revelação, retruca, à frente de todos,
que de fato Verônica era sua parenta, mas que estava viva. Pois
naquela mesma tarde ele a havia abraçado. Chico imperturbável,
desfaz a dúvida, acrescentando:
- Não, Dr. Orbino! Verônica está presente e pede-me que lhe diga
que não é viva e que era filha de sua tia Clara...
Desnecessário afirmar que o médico recordou-se, então, de sua outra
prima Verônica, desencarnada há 20 anos em Presidente Soares.
e sobre almas:
...
Alguns até que gostariam de, no laboratório, pegar um espírito na
ponta de uma pinça e observá-lo num microscópio eletrônico ou com
contraste de fase. No campo das ciências sócio-morais as ações e
reações do paciente não são passíveis de experimentações. Aí o
cientísta recolhe dados.
Os espírítos são as almas dos homens que "já deixaram a
Terra", por isso lidamos com mentes caprichosas, que não estão
à nossa disposição na hora que melhor nos convier. No entanto,
pesquisadores que se submeteram à observação criteriosa,
disciplinada e principalmente sem intenções subalternas, ficaram
diante de fenômenos inusitados. Fatos que se repetiram tantas vezes
quantas foram necessárias para recolher dados estatísticos ao
máximo.
...
trecho de e-mail de um membro do Núcleo Espirita
Universitário do Rio de Janeiro. Home-page: http://zap.to/neurj
Início
da página
sobre
Sexto
sentido
Eu gostaria de dizer que o filme "O Sexto Sentido" é
realmente fantástico e que adorei, principalmente quando se compara
com o filme "A Bruxas de Blair" que foi um fracasso e
realmente um filme muito ruim, e o pior é que deixei de ver "A
casa amaldiçoada" para ver aquele filme horrível!!!
Início
da página
sobre
Shakespeare
apaixonado
Concordo plenamente com tudo que foi "dito" sobre o filme
"'sheakspeare in love", foi toda a emoção que senti quando
assisti.
Início
da página
|