Imóveis, Credito, Inadimplência… será que vai dar m…..

Sem dúvida, o crédito fácil está pressionando para cima os preços de imóveis. Nas faixas mais baixas de renda, com o crédito, há um movimento de upgrade de moradia. Nas faixas mais altas, a baixa de juros, junto com a oferta de crédito, direciona investimentos para ativos mais palpáveis, tais como o “tijolo”, formando paredes, que fique claro. É curioso que esse fenômeno inflacionário de preços foi apontado nos veículos também. O governo elegeu os automóveis como motores da economia e da administração dos cidadãos que atingem o paraíso do consumo. Já está dando problema com o crédito. É conhecida a ousadia das entidades de crédito associadas às montadoras, que forneceram crédito de 60 meses sem entrada para compra de veículos. Os felizes novos proprietários de automóveis, depois de um tempo, devolviam seus carros, quitando a dívida que tinha valor superior ao do veículo usado. O mico ficava com financeira. Talvez por isso o governo tenha entrado com grana nos bancos do Ermírio de Moraes e do Silvio Santos, que atuavam nesse ramo de financiamento. Mas, voltando aos imóveis, é bom para os cidadãos contraírem dívidas para terem sua desejada casa própria. Depois que estiverem lá dentro, se forem muitos, deixa de ser um problema de inadimplência para ser um problema político, que será resolvido como tal. O futuro dessa área será interessante de assistir. Para quem estiver na arquibancada, claro.

Marcos Valério acusa Lula de saber do Mensalão

É inacreditável. Quem diria? Eu estou convencido de que nosso mais ilustre e operário presidente não sabia de nada. Como podem juntar seu nome a um escândalo dessa magnitude? Será que Valério guardou este rancor por não ter recebido algum apoio (será que podiam quebrar o galho para ele na situação em que ficou?) da turma do PT? Acho que Lula não sabia. Não podia saber. Se não fosse assim, toda sua postura magnânima de líder de nossa pátria não faria sentido. Ele seria apenas mas uma parte de um esquema para garantir o poder distribuindo dinheiro para aliados. Precisamos desse timoneiro. O povo precisa do humilde que virou presidente. Trata-se apenas de artifício da defesa de Valério. Dirceu não precisava envolver o chefe. Se disse alguma coisa ao presidente na época foi do tipo: “tudo sob controle”. Estava um pouco equivocado, mas a força política do PT continua e a força de Lula o qualifica a buscar eleger Fernando Haddad para prefeito em SP. Não posso acreditar. Lula? Quem diria?

respeito a religiões

O mundo tá pegando fogo com a revolta dos muçulmanos depois da divulgação de um filme tratando a religião muçulmana com desdém. Cometeram também o clássico e maior desrespeito com a imagem do profeta Maomé. A gente aqui em Polemikos não é muito chegado a essas coisas de religião. Respeitamos aqueles que adotam superstições, mas pedimos que respeitem também nossa descrença total por deuses em geral. Esse agito todo com o filmeco sobre Maomé parece está sendo usado para orquestrar movimentos de repúdio aos EUA. A população acaba por ser manipulada para produzir ações de rua contra os americanos. O país de Obama fica numa saia justa danada, justamente na época das eleições. Aproveito (quer dizer, plagio) a famosa frase citada hoje em coluna de O Globo, por Helena Celestino: “Os homens nunca fazem o mal tão completa e entusiasticamente como quando o fazem por convicção religiosa.” É isso aí: Quanto mais eu vejo o resultado do uso das religiões para perpetrar todo tipo de barbárie, mas me solidarizo com a profunda fé e percepção de deus que move meu cachorro.

como ler “Cinquenta Tons de Cinza”

A boa prática para ler o livro Cinquenta Tons de Cinza, da autora E L James é simples e objetiva. Compre o kit “livro e marcador de textos”. Faça a leitura marcando os trechos que considerar mais eróticos e passíveis de experimentação. Concluída a leitura (ou quando você achar que já tem bastante material de trabalho), passe o livro a seu parceiro sexual para que ele tome conhecimento das partes (do livro e do corpo) que mais a estimularam e dê início as práticas. Desejo bons e novos orgasmos a todos.

Cosmopolis [David Cronenberg]

É a versão deprimida de Nove Semanas e Meia de Amor. Esse filme de 1986, com os queridinhos da época Mickey Rourke e Kim Basinger (acreditem, eram jovens e bonitos) glamourizava o charme do dinheiro obtido no mercado financeiro. Nove Semanas mostrava o status dos muito ricos, direcionando sua mais valia para um erotismo estético, que tornou o filme exemplo de “pornô leve” e povoou as fantasias sexuais e financeiras da meninada.

Já Cosmopolis, pós-quebradeiras de Wall Street e depois dos chineses chegarem tomando conta do mundo, tem uma abordagem deprê, claustrofóbica, sem charme. É como um réquiem para os bilhões de dólares americanos e o poder que eles representam, que se esvaem pelos ralos da competição com os amarelos de olhinhos fechados. A imagem do povo americano protestando em Wall Street e os ricos de procurando por um corte de cabelo perfeito é boa síntese das diferenças dessa grande democracia. Isso tudo aí, conduzido pelo mestre do mal estar David Cronenberg, dá bom mau resultado. Não esqueçam que o diretor tem em seu currículo competentes e desagradáveis filmes como o insuperável Gêmeos – Mórbida Semelhança. Continue lendo “Cosmopolis [David Cronenberg]”

Cicero, o moleskine brasileiro, está bombando

Os cadernos da Cicero Papelaria estão dando o que falar. Com qualidade e design diferenciado, as cadernetas de capa de couro, no estilo Moleskine, caíram no gosto da rapaziada. Seus modelos em padronagens modernas e coloridas também têm conquistado a preferência dos aficionados, entre os quais me incluo. O produto brasileiro não deixa a desejar em relação ao famoso italiano. O fato de ser feito em nossa terra desperta a simpatia do consumidor brasileiro. Podemos compará-los com vantagem sobre os concorrentes estrangeiros, como os da alemã teNeus. As grandes redes de livrarias, como Travessa e Cultura, vêm produzindo séries especiais com os produtos da Cicero Papelaria. Seu design é o preferido para brindes em cadernetas com maior padrão de qualidade. Praticamente todas as marcas famosas já colocaram seus nomes nas capas dos simpáticos cíceros. Eu também uso suas cadernetas para anotar minhas viagens e, eventualmente, brincar de copiar algum pintor mais famoso. Estou entre os fãs da Cicero Papelaria.

museu dorsay - foto polemikos