Bariloche  Argentina



 
 

a simpática cidade do sul da Argentina, com suas belezas naturais e a famosa estação de esqui

recomendamos ver o artigo atualizado e em novo formato em Bariloche, Argentina

chegar - dormir - passear - comer&beber - comprar

veja também os artigos: Esquiar em Cerro Catedral , o que levar na mala para esquiar? 

- atualizado em agosto de 2007 com dicas do amigo Marcelo -

A pequena cidade de San Carlos de Bariloche, na província de Rio Negro, é famosa, no inverno, por suas estações de esqui e, no verão, pelo seu belo lago e florestas de pinheiros. Apesar de mais conhecida dos brasileiros pela beleza de suas montanhas com neve, Bariloche é muito visitada no verão, quando oferece aos turistas, passeios, caminhadas, excursões de carro e bicicleta que tiram proveito das belezas naturais da região. Aqui, estaremos falando apenas de como viajar a esta cidade do sul da Argentina para passear e esquiar no inverno. Pra começar, esporte de inverno é programa caro. Além de passagem e hotel, somente o aluguel da bota e esqui, mais o transporte para subir a montanha atingem o custo diário mínimo de US$30. Há mais despesas envolvidas, tais como o transporte da cidade para a estação, aluguel de roupa adequada ao esporte e seguro de saúde. Mas, se você é daqueles que foram enfeitiçados pela beleza da montanha coberta de neve e do prazer de escorregar montanha abaixo com esquis, o custo do passeio é fator secundário na avaliação da viagem.

Para chegar

A maneira usual de chegar a Bariloche é de avião, chegando de Buenos Aires, ou nos vôos charters que partem do Rio e São Paulo. O vôo fretado tem a vantagem de ser direto. Mas, tenham atenção, algumas companhias oferecem vôos fretados com conexão. Uma escala em Iguaçu para reabastecimento toma mais tempo do dia da viagem, tempo que poderia ser usado em passeio pela cidade na chegada a Bariloche. A hora do vôo também importante. Um vôo de retorno na parte da manhã nos faz perder aquele tempo precioso para as últimas compras.

Tem gente indo de carro. Dizem que as estradas são boas. É algo a se verificar. Se o translado não estiver incluído em sua viagem, o custo de um táxi do aeroporto para a cidade fica por US$8. Atenção com os preços, afinal você está tratando com taxistas. Também há transporte de ônibus para a cidade.

Para dormir

Existe grande número de Existe grande número de hotéis em Bariloche. A infra-estrutura hoteleira da cidade é boa e cresce a cada dia. Além dos hotéis no centro da cidade, há opções de bangalôs e cabanas bem localizadas às margens do lago. Dicas:

- Hotel San Remo, San Martin 325, tel. 424628. Fica quase ao lado do Hotel Panamericano. Esta é uma recomendação muito pessoal. O San Remo é um hotel simples e de administração familiar. Ana Maria e seu filho Juan Pablo são pessoas muito gentis e de confiança para se tratar. Boa pedida para quem procura um quarto quente para descansar do esqui e não está preocupado com luxo. A relação custo/benefício é excelente. Os quartos do 5o andar têm belíssima vista para o lago Nauel Huapi. (veja foto acima)

- Hotel Carlos V, se destaca pela localização próxima ao Centro Cívico (Morales 420, procure no Google Earth). Os quartos são minúsculos, móveis e camas liliputianas. Devem ser feitos sob medida, nunca tinha visto camas tão pequenas. Teve o caso de uma brasileira que se recusou a ficar no hotel, só que não tinha vaga em nenhum outro, não sei como acabou. O hotel é limpinho e é arejado toda manhã, não tem cheiro de mofo (acho que alguns hotéis não fazem o arejamento e por isso ficam com cheiro de mofo). O aquecimento é muito bom.

Para passear

Bariloche é uma cidade que pode ser visitada a pé. Esta é uma grande vantagem pois as preocupações com o carro ou metrô não existem em Bariloche. A boa oferta de restaurantes permite aproveitar a noite, saciando a fome despertada pelo esporte na neve.

Bariloche tem boa estrutura de turismo e vários passeios estão disponíveis. Os passeios padronizados são vendidos por pequenas agências distribuídas pela cidade. Os traslados destes passeios são feitos por ônibus ou vans. Se você tiver o azar de ficar no início do percurso, vai sair do hotel às 08h00minh e ficar pelo menos uma hora apanhando os passageiros de outros hotéis. É grande perda de tempo, mas o problema é que o preço dos passeios padronizados é muito bom e inclui o traslado.

- O Circuito Chico é um passeio destinado a pessoas que só têm um dia em Bariloche. Inclui uma volta dentro do hotel Llao Llao, sem sair da van. É tosco demais! Mesmo se você tiver apenas um dia em Bariloche, fuja deste passeio.

- Subir o Cerro Otto e desfrutar de seu restaurante giratório. Todo turista de primeira viagem embarca nesses programas. Boa maneira de ver o lago do alto. Há um ônibus gratuito que sai entre Mitre e Villegas. Outra opção é pegar um remis de manhã até Piedras Blancas, onde se faz esqui nórdico, depois subir a pé até o restaurante giratório para almoçar (se a neve da estrada estiver dura suficiente para suportar seu peso sem afundar). Chame o remis antes de descer novamente e ele estará lá quando você chegar. O aluguel do esqui nórdico era 100 pesos para o dia todo. No restaurante giratório de Cerro Otto tem um esqui-bunda. É divertido, mas não esqueça as luvas. Teve um cara que desceu sem luvas e chegou embaixo com as mão sangrando, perdeu a pele.

- Viajar pelos lagos que ficam ao norte de Bariloche. São de beleza impressionante. A viagem a San Martin de Los Andes é dos mais belos caminhos nesse nosso planeta.

- Tomar um barco para a ilha Victoria e bosque dos Arrayanes, que inspiraram Disney Bariloche é uma cidade que pode ser visitada a pé. Esta é uma grande vantagem pois as preocupações com o carro ou metrô não existem em Bariloche. A boa oferta de restaurantes permite aproveitar a noite, saciando a fome despertada pelo esporte na neve.

Bariloche tem boa estrutura de turismo e vários passeios estão disponíveis. Os passeios padronizados são vendidos por pequenas agências distribuídas pela cidade. Os traslados destes passeios são feitos por ônibus ou vans. Se você tiver o azar de ficar no início do percurso, vai sair do hotel às 08h00minh e ficar pelo menos uma hora apanhando os passageiros de outros hotéis. É grande perda de tempo, mas o problema é que o preço dos passeios padronizados é muito bom e inclui o traslado.

- O Circuito Chico é um passeio destinado a pessoas que só têm um dia em Bariloche. Inclui uma volta dentro do hotel Llao Llao, sem sair da van. É tosco demais! Mesmo se você tiver apenas um dia em Bariloche, fuja deste passeio.

- Subir o Cerro Otto e desfrutar de seu restaurante giratório. Todo turista de primeira viagem embarca nesses programas. Boa maneira de ver o lago do alto. Há um ônibus gratuito que sai entre Mitre e Villegas. Outra opção é pegar um remis de manhã até Piedras Blancas, onde se faz esqui nórdico, depois subir a pé até o restaurante giratório para almoçar (se a neve da estrada estiver dura suficiente para suportar seu peso sem afundar). Chame o remis antes de descer novamente e ele estará lá quando você chegar. O aluguel do esqui nórdico era 100 pesos para o dia todo. No restaurante giratório de Cerro Otto tem um esqui-bunda. É divertido, mas não esqueça as luvas. Teve um cara que desceu sem luvas e chegou embaixo com as mão sangrando, perdeu a pele.

- Viajar pelos lagos que ficam ao norte de Bariloche. São de beleza impressionante. A viagem a San Martin de Los Andes é dos mais belos caminhos nesse nosso planeta. Polemikos tem uma matéria só sobre este passeio.

- Tomar um barco para a ilha Victoria e bosque dos Arrayanes, que inspiraram Disney a desenhar o cenário das árvores de seu famoso desenho animado Bambi. Vale a pena passar antes no supermercado e se abastecer de sanduíches e vinho. A variedade de comida nos barcos é limitada e o serviço na cafeteria da Ilha Victoria é um caos. É comum acontecer de não dar tempo para se ser servido. A viagem de barco no lago Nauel Huapi é muito bonita. Se o dia estiver bom, você vai ficar maravilhado com a combinação do azul da água do lago, das árvores, da neve e do céu azul. A foto no alto dessa página foi tirada do barco. Show da natureza! Nota histórica: O velho barco Modesta Victoria, que nos leva nos passeios pelo lago Nauel Huapi, é o mesmo em que Che Guevara passeou quando de sua viagem pela América Latina, contada no filme Diários da Motocicleta. No livro de mesmo nome, há uma foto de seu companheiro de viagem, Alberto Granado, a bordo do barco, tirada pelo Che.

- Mesmo para quem não esquia, é bonito ir ao Cerro Catedral ver a grande área de montanhas dedicada aos esportes de inverno. Subir no bondinho (ferro carril) e continuar nas cadeirinhas que levam ao restaurante no topo da montanha é boa pedida para os pedestres. De lá, se o tempo estiver bom, pode-se ver a cordilheira dos Andes até o Chile. O chocolate quente tomado no alto da montanha tem sabor especial. Se você pretende esquiar, não embarque nos passeios de van a Cerro Catedral. É desperdício de tempo. Use o serviço de remises. Remises são carros que você contrata para lotadas, é a melhor alternativas de transporte para 3 a 4 pessoas. Se você pedir para o hotel chamar, vai pagar um pouco mais (10 a 20%) pela viagem. Chame direto as agências.

Para comer&beber

Os restaurantes de Bariloche oferecem boa variedade e qualidade. Os argentinos já têm fama mundial como produtores de vinhos. Sua uva Malbec é apreciada. Repasso a recomendação de um especialista: os vinhos melhores estão na faixa acima de US$20. Na comida, o ponto forte é a carne. A truta também tem boa oferta.

- El Boliche de Alberto, Villegas 347, tel 31433. Comer o bife de chorizo (contrafilé) que o velho Alberto oferece é um prazer sensacional para os carnívoros. O corte diferente que eles usam para a carne produz combinação maravilhosa de sabor e maciez. O molho Chimichurri, temperado com ervas, combinado com o pão da casa, é boa entrada. Experimente os "empanados". Um bife de chorizo com uma porção de fritas atende bem a fome de pessoas normais. A salada completa é bom acompanhamento para a carne. São pouco atentos com a temperatura do vinho, mas a oferta e qualidade dos Malbecs argentinos supera as dificuldades. O negócio de Alberto vai bem. Ele abriu mais uma loja perto da primeira.

- El Boliche de Alberto Pastas. Alberto já tinha seu “boliche” (seu “negócio”) bem sucedido. Então, juntou-se com o primo Gabriel e abriram esta pequena casa de massas. Outro sucesso. Das mesas, você assiste ao vivo, o sorridente Gabriel fazer suas massas. A partir dessa massa fresca, um prato óbvio como uma lasanha italiana com molho de tomate se torna uma experiência solene. A leve massa do Sorrentino é outra indicação infalível.

- La Argentina - Asador Parrilla, calle Palacios 127. É bonito restaurante com atendimento cuidadoso. O lomo Don José, um escalope de filé que vem recheado com queijo e chorizo, é sabor especial que recomendamos ordenar. O bife de chorizo rivaliza com o santificado Boliche de Alberto. A salada mista temperada à mesa é bom acompanhamento para as carnes. O cordeiro que vem à mesa na parrilla (chapa aquecida) é rico. O empanado (pastel) de queijo, tomate e manjericão, é uma boa entrada. A oferta de vinhos é farta e consegue-se obter bons Malbecs por bom preço. Vale a visita.

- Famiglia Weiss. É o equivalente ao La Mole, do Rio de Janeiro. Comida, vinhos e preços razoáveis, fila imensa.

- La Argentina. Asador, em frente à Famiglia Weiss. Talvez um pouco mais bonito que o santificado Boliche do Alberto, mas com melhor oferta de vinhos. O cordeiro é assado inteiro, o churrasqueiro Pedro se orgulha e diz ser o melhor cordeiro de Bariloche.

- Nuevo Munich – substituindo o antigo Viejo Munich. Lugar mais simples, oferece goulash, cervo a caçadora, chucrute e parrilhada por preços bem em conta. Em 2004, podia-se tomar um vinho Trapiche Malbec por 13 pesos. Se o dinheiro está curto, é boa opção.

- Restaurante Simoca - calle Palacios 264, 4-26467. O povo da terra recomenda como a melhor empanada de Bariloche. Por menos de US$ 1 saboreamos a empanada de carne, que pode ser picante ou alegre (menos carregada na pimenta).

- Chocolates são uma oportunidade em Bariloche. Encontram-se várias lojas especializadas distribuídas por cada canto da cidade. As mais famosas (ou, se diga, maiores e em maior número) são a Casa do Chocolate e a Fenoglio. Gostei da Mamuschka (Mitre 216). Seu chocolate de tiramisu é supimpa. Existem várias outras. Experimentem, viagem é para isso.

Para comprar

Em 1999, eu dizia: “Não comprem nada! Os preços estão altíssimos. A paridade do peso com o dólar coloca os preços médios dos produtos aproximadamente o dobro do Brasil. Fuja das compras!” Mas, a balança mudou. Em 2006, os preços estavam favoráveis aos brasileiros. E assim continua. Como diz meu amigo Marcelo, que contribuiu para estas dicas, “aproveite a diferença de câmbio favorável para comprar como um americano no Brasil ... ou como um argentino quando o peso valia 3 reais”. Para quem viaja para esquiar, pode aproveitar as lojas de Bariloche para comprar roupas para o esporte. Os artigos de couro também estão com bom preço. Se bem que em Buenos Aires há mais oferta e melhor preço.

Evite pagar em Reais, o câmbio não é favorável. Dólares são melhores. Você pode sacar pesos do cartão de crédito VISA nos caixas automáticos pagando uma taxa de US$ 4 em cada saque. O limite de cada saque era de 600 pesos, mas eu consegui sacar até 3 vezes seguidas em cada caixa. A vantagem de ter o dinheiro na mão é pagar os passeios à vista e ganhar 10% de desconto. No aeroporto tem um caixa automático, na rua Mitre tem três ou quatro e em Cerro Catedral tem um também.

Compre no Duty Free de lá. É mais barato que o Duty Free daqui, mas lembre-se que o limite total de compras no exterior é de 500 dólares por pessoa. Os melhores artigos para comprar em lojas duty free são bebidas, perfumes e cigarros, por serem os mais taxados. Os apreciadores encontrarão no Duty Free de Bariloche uma boa oferta de vinhos que não chegam aqui. Os principiantes podem comprar o Rutini básico de US$29 (preço em agosto 2007) que por acaso vi na Lidador por R$130, ou Luigi Bosca Gala, que certamente estarão comprando pela metade do preço daqui. Não recomendo comprar Angelica Zapata, o preço nas lojas daqui estão parecidos. No Duty Free brasileiro compre apenas as ofertas do dia. A lógica neste caso é, se você não tem preferência, compre o mais barato

  - Gustavo Gluto -

veja também o artigo: San Martin de Los Andes e a beleza dos Sete Lagos próximos a Bariloche



escreva seu comentário

opinião dos leitores sobre o artigo acima ( ver artigo )

vejam mais comentários sobre Bariloche no artigo em novo formato

11.08.2007
Estive em Bariloche e corroboro tudo o que consta neste ilustrativo artigo!!! Com efeito, San Carlos de Bariloche é sublime!!! Recomendo a todos!!!

01.08.2007
dicas
Apesar de ser mulher, adorei as dicas de Bariloche... mto boas mesmo obrigada... aí vai uma dica... "Dicas sobre os lugares onde não podemos deixar de ir em Bariloche"... quem sabe, quando eu voltar agora de lá (vou dia 05 e volto dia 12 de agosto de 2007), eu mesma poderei mandar essas dicas.

13.06.2007
Excelente e objetivo! Vou imprimir para levar agora 07 de julho como guia de bolso! rs... Glayson/Belo Horizonte

08.06.2007
Obrigada pelo seu artigo, me forneceu as informações que eu procurava! Muito útil!

22.02.2007
oi Gustavo adorei suas dicas sobre o que vestir em Bari, pois sou de Fortaleza com viagem p/Bari marcada p/julho-07 e nem consigo imaginar tanto frio.

25.07.2005
Dicas muito boas!!
Acabei de voltar de uma excursão pra Bariloche agora em julho/2005. Pretendo voltar ao local pois me apaixonei pelo snowboard, sendo assim suas dicas serão muito úteis para uma próxima viagem!
Obrigada
Ana Carolina- Rio de Janeiro

mais viagens

início da página | homepage Polemikos

13agosto2004, atualizado em agosto2006 e agosto2007
Copyright © [Polemikos]. Todos os direitos reservados.