Cerro Catedral  Bariloche



 
 

a estação de esqui preferida dos brasileiros

veja também os artigos: Bariloche e o que levar na mala para esquiar? 

chegar - dormir - passear - comer&beber - comprar

Esquiar é uma delícia. A juventude está adotando com vontade o snowboard. Parece que o esqui vai se tornar coisa de velho. Mas os dois estilos de escorregar dão prazer aos esportistas de inverno. É questão de preferência.

Para chegar

O esqui em Bariloche é no Cerro Catedral. A montanha onde ficam as pistas está situada a 25 minutos de carro a partir do centro da cidade. Pode-se chegar lá de ônibus (US$1 por pessoa) ou através de carros contratados, os “remises” (US$8). Você pode pedi-los do hotel. Os táxis costumam sair mais caros (US$10).

Para dormir

Há hotéis no Cerro Catedral, junto da montanha. O padrão é alto e se paga caro para acordar de manhã, abrir a porta do hotel e estar junto dos meios de elevação. É um conforto. Não tive esta moleza em Bariloche.

Para passear

Catedral é a principal estação de esqui. Um grande sistema de transportes permite aos esquiadores (e visitantes a pé) alcançarem o alto da montanha. O transporte que parte do Shopping Terrazas é um pouco mais moderno que as tradicionais cadeirinhas. É mais rápido, possui proteção contra o vento e leva até 6 pessoas de uma vez. Um passe de dia inteiro custava cerca de US$22 em 2004. Em 2006, subiu para US$40! Se você quiser esquiar apenas a partir das 13:00h, paga apenas US$30. Depois da primeira estação, outros sistemas de transporte em cadeiras de 2 ou 4 pessoas nos levam mais para cima. Os equipamentos não são tão modernos como das estações européias ou americanas, mas funcionam bem. Em 2004, houve um acidente na estação. Uma das cadeiras se soltou e escorregou nos cabos, indo bater na cadeira que vinha mais atrás. Pessoas saíram feridas. Prestem atenção no estado da manutenção dos equipamentos.

Em Cerro Catedral há muitas lojas para o aluguel de equipamentos. O aluguel diário de botas e esquis custava US$15 em 1999, US$10 em 2004 e, em 2006, voltou à faixa de US$15. Tudo depende da relação dólar-peso-real. Os preços podem ser reduzidos se o aluguel for contratado para vários dias ou para grupos de pessoas. Vale a pena negociar. Pagamentos em "efectivo", dinheiro vivo, reduzem o preço. Mas também é recomendado atentar para a qualidade. Em 2004, aluguei esquis e botas em Nestor Skis. Na primeira subida nas cadeiras meu esqui simplesmente soltou-se da bota e foi cair na neve, lá embaixo. Sem dúvida, uma experiência desagradável. Menos mau: não caiu nas pedras ou na cabeça de algum esquiador que passava. Bem, tive que descer a pista andando para pegar o esqui caído. A fixação da bota no esqui estava frouxa e a bota não prendia mais. Perdi muito tempo e energia procurando alguém para me ajudar a prender de novo o esqui à bota. Desci e reclamei na loja. Disseram que eu é que devia ter mexido ou esbarrado na fixação, soltando-a. Não me deram reembolso pelo tempo e esforço (andar na neve com as botas de esqui não é confortável) desperdiçado. Pode ser a norma deles, mas é pura má qualidade de serviço. Assisti problema semelhante com um equipamento alugado em Verbier (uma estação de esqui na Suíça). Os desenvolvidos de lá nem pestanejaram, devolveram a grana do aluguel do equipamento e ainda pagaram a aula que havia sido programada para aquele horário. Conclusão melancólica: a Argentina fica muito longe da Suíça!

É recomendável começar a esquiar tendo aulas com instrutores. A segurança neste esporte é algo para se ter atenção. Uma aula de 2 horas custava cerca de US$40 em 2004. Em 2006, custou mais de US$50. No início, uma aula por dia é boa prática para se evoluir no esqui. É bom não ir sozinho a uma pista nova sem passar por lá, primeiro, com alguém mais experiente. A propósito, fazer seguro de saúde para viagens de turismo é dinheiro bem empregado. É comum esquecermos de adquirí-lo ou decidirmos por economizar esta despesa. Bem, cada um avalia o risco e o valor de sua proteção. Entretanto, para fazer esqui, e mais ainda, para os principiantes, o seguro de saúde é muito recomendado. Lembre-se de verificar se o seguro cobre a atividade de esquiar. Tive uma experiência muito ruim com o seguro da Top Card em 1999. Esta empresa nos deu uma aula de falta de qualidade no atendimento. A partir de um pequeno acidente com uma pessoa do grupo, a empresa primeiramente nos informou que nosso plano não incluía a prática de esqui por este ser "esporte de risco". Depois disse que era engano deles e aprovou o atendimento. Depois voltou atrás. Um circo! Imagine a situação de você estar com uma pessoa da família machucada, precisando de atendimento e o seguro dizendo que não autoriza por que seu plano não inclui. Depois a empresa reconheceu que errou. No final, fomos reembolsados da despesa um mês depois que chegamos ao Brasil, mas o estresse passado não tem como ser reparado. A má qualidade da Top Card gerou bastante desconforto provocado por desinformação, tempo perdido, pela ansiedade e vergonha passada na clínica que não recebeu autorização para nos atender, enfim, um desrespeito geral ao cliente.

Antigamente, a comunicação quando se estava na montanha era um belo inconveniente. Hoje, isso pode ser resolvido de várias maneiras. Uma maneira é alugar um telefone celular local. Mas também se pode alugar ou comprar walkie-talkies para conversar enquanto se esquia. É ótimo para que cada um possa ir no seu ritmo. Há um estande na loja Travessia, no Cerro Catedral, para fornecer este serviço. Como o preço baixou, os walkie-talkies se tornam cada vez mais um recurso interessante para quem viaja em grupo. Vale a pena comprar o aparelho com alcance de 12 milhas (17 km) que permite a quem está no alto da montanha conversar com quem ficou na base de Cerro Catedral.

Para comer&beber

O centro de esqui possui restaurantes, mas os melhores estão no centro de Bariloche ou no caminho entre a estação e a cidade.

Uma recomendação é sentar no café Havanna, no canto direito de quem entra no shopping de Cerro Catedral, tomar um expresso antes de subir a montanha ou comer um tostado (sanduíche de queijo e presunto) para recuperar as forças depois do esqui, antes de voltar para o hotel.

Para almoçar recomendo o restaurante Norte-Sur, na base da montanha, perto do banco. Fica no segundo andar. Não deixe o equipamento embaixo, leve-os para cima e deixe na porta de entrada. Os “asados” não perdem para os do boliche do Alberto. Os vinhos são básicos.

Para comprar

Cerro Catedral possui lojas que permitem comprar todo o material para a prática de esqui e snowboard. Mas é melhor deixar as compras para Bariloche. Na estação, comprar apenas nos casos de emergência, como as luvas que se perdem ou um gorro de última hora para compor o vestuário do esquiador.

  - Gustavo Gluto -

veja também o artigo: Bariloche a estação de esqui preferida dos brasileiros



envie agora seu comentário sobre este artigo

mais viagens

início da página | homepage Polemikos

13agosto2004, atualizado em agosto2006
Copyright © [Polemikos]. Todos os direitos reservados.