A Elegância do Ouriço [Muriel Barbery, Companhia das Letras, 2008]

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Comprei por impulso. Estava na Livraria da Travessa. Alguém tinha comentado comigo que o livro era bom. Arrisquei. Não fui feliz.

O livro é fraco. A autora Muriel Barbery tem estilo pomposo mas sem substância. O tema do livro é a sofisticação e a mediocridade. O quanto isso pode ser encoberto nas pessoas por aparências, classes sociais e idades. É tema difícil. Ela foi pela abordagem fácil, caricaturando os personagens. Para impressionar os leitores, radicalizou nos contrastes: de um lado os ricos, como idiotas, e do outro, os pobres, como sábios que não querem mostrar sua sabedoria. Ou eram os adultos ricos e a jovem rica inteligente. A tese era hercúlea. E a autora não teve sucesso em prová-la. Muriel acha que basta dizer que o personagem é inteligente para concluir seu desenho. Basta o personagem citar um autor consagrado para Dona Muriel considerar que está delineado seu perfil inteligente. É pouco. Citam-se escritores e pensadores famosos mas não se apresentam pensamentos de qualidade. A maior parte do livro é gasto em dizer que rico é superficial e bobo. E os pobres? Estes são ricos de espírito. Um maniqueísmo insuportável. Há também uma criança de treze anos tão inteligente que, desesperançosa do mundo, pretende se suicidar. Uau! A redenção da nobreza do ser humano vem do oriente, na figura de um japonês milionário, Kakuro Ozu, com nome de cineasta (e daí), super sensível, que consegue ver a pérola que se esconde sob a figura da feia zeladora de um prédio fino de Paris. A pieguice beira o insuportável.

Um amigo resumiu: Pretensão. O livro é pretensioso. Fui até o final. Pior ainda. A autora opta por um desenlace que choca pela apelação na busca de criar impacto. Tudo é excesso no livro, menos o bom resultado.

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Um comentário em “A Elegância do Ouriço [Muriel Barbery, Companhia das Letras, 2008]”

  1. Ok, e quem é você mesmo? o que você publicou? Típico.

    Respondendo: Quem sou eu? Eu sou apenas o máximo! Só publiquei o que você leu. Mas, o livro do Ouriço é ruinzinho. Você gostou? Me diz por quê? Abraço.

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