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Filme divertido para ver sem compromisso. O personagem principal é a paisagem da Itália com suas belas cidades, como Verona e Siena. É um filme com autocrítica. Lá pras tantas, o personagem de um editor de jornal comenta para a escritora que ela deve comprar ações da Alitalia depois que for publicado seu artigo sobre um grande amor tendo a Itália como cenário. O filme funciona da mesma forma. Depois de vê-lo, dá uma vontade danada de viajar para a Itália. É o equivalente italiano para o filme Um Ano na Provence, que no Brasil veio com o título Um Ano Bom.
A dita carta para Julieta conta a história de Sophia, que deseja ser escritora e se depara com uma carta escrita há 50 anos por uma jovem que desiste de seguir um grande amor. A partir daí, Sophia participa com a autora da carta, hoje a idosa Claire, interpretada por uma adorável senhora Vanessa Redgrave. O roteiro proporciona a Sophie a chance de tomar a decisão certa – pelo menos no que concerne a seguir seu coração – quando as opções dos caminhos do amor lhe aparecem. Pronto, temos uma história de amor e uma paisagem. Está pronto o filme.
Algumas boas características do filme sustentam algumas fraquezas. A história que todo mundo sabe o que vai acontecer é um ponto forte para um filme sessão da tarde. A beleza de Sophia, interpretada pela magnífica Amanda Seyfried, que passa boa parte do filme fazendo caras e bocas (e que boca!) junto da câmera, enche os olhos da platéia masculina. Do lado ruim, aparece um Gael García Bernal interpretando em excesso a sem gracice do noivo que Claire tem que largar.
É filme para relaxar e gozar a paisagem. Tem merchandising de carros bonitos. E o final é piegas até deixar a platéia constrangida. Mais aí, já está terminando o filme e a vontade de ir a Siena ficou mais forte. Nada de mais.