Carlos Heitor Cony

Quem ouve aquele idoso balbuciando comentários no programa Liberdade de Expressão, nas manhãs da rádio CNN, tende a cair na armadilha de criticar o hesitante debatedor. Eu concordo com os críticos, mas me forço a lembrar que ali está o autor de “Quase Memória”. É o cara! Minha dívida com Cony pelo prazer que seus livros me trouxeram é imenso. Outro livro dele de que gosto muito é “Pilatos“, de 1974. Para ficarmos em “Quase Memória”, este é livro que faz aflorar o riso e as lágrimas, imperdível. A entrevista de O Globo de hoje resgata um pouco da história de vida e da verve do escritor. Acho que já está na época de começar a relê-lo.

concedemos Graças a nossos leitores

Está comprovado que ler Polemikos dá sorte, aumenta a capacidade de avaliar situações e tomar decisões e contribui sensivelmente para o incremento da potência sexual. Como tudo na vida, o que é bom tem seu preço. Oferecemos a oportunidade de nossos incautos leitores obterem mais vantagens. Estamos à disposição para auxiliá-los com nosso poder de espraiar riqueza, saúde e a tão buscada felicidade.

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Insônia, Mensalao e a inevitável pizza

Acordo. Vontade de escrever. O problema é ter foco nos assuntos a tratar. E se você é um cara naturalmente disperso? Quem? Eu? Pois é.

A manchete é o Mensalão, que tá bombando. Suas excelências discutem firulas em pomposo português. O embate dos egos é hercúleo. A questão que não quer calar e que tem grande chance de silenciar é se a quadrilha vai ser sentenciada. Nem digo cumprir pena.
Seria resultado relevante para alarmar aqueles que burlam a nação nas ditas e cantadas tenebrosas transações. Antevejo que saem todos livres, leves, soltos. Afinal, em nossa verde e amarela paragem, quem vai preso é ladrão de galinha. Quem superfatura o galinheiro é suplente de senador.

Perco meu tempo. Gasto as palavras. Sou pessimista. A pizza deve prevalecer. Oremos.

Chineses jorrando no seu quintal

A China consegue sua alta produtividade (pelo menos por enquanto) às custas de explorar os chineses miseráveis que tiram do campo. Seus produtos baratos acabam com os empregos do lado de cá. Os ricos ficam mais ricos intermediando o “livre” mercado, vendendo aqui o que o subempregado chino faz. Os antigos empregados vão pra rua da amargura. Como eu não entendo nada de economia, pergunto: qual é a graça da história?

bom esporte no Brasil é 25% voleibol

O Brasil só teve 16 parcas medalhas conquistadas na Olimpíada de 2012. Digo, 17, apareceu uma de última hora no pentatlo feminino. É pouco para um país de 180 milhões de habitantes que vai sediar uma Olimpíada em 2016, e devia estar incentivando o esporte para ter bom desempepenho em 2016. É ruim! Somos um Brasil. Dessas dezessete, quatro foram para o voleibol de praia e de quadra. Por pouco não emplacamos mais no voleibol de praia. O resumo é que 25% do que conquistamos é no voleibol. Não somos o país do futebol, esse é a Espanha, apesar do fracasso na Olimpíada. O Brasil é o país do Volei!