árvore da Lagoa, com a Árvore do Bradesco ao fundo

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Todo ano temos a árvore de Natal do Bradesco boiando qual Vitória Régia protusa no espelho d´água da Lagoa. Este vegetal de grande porte viceja com ímpeto celerado nos dezembros do Rio. A população da cidade (e de outras cidades) acorre ávida de presenciar miraculoso desabrochar. As luzes que emanam de seus galhos (não tem galhos!) iluminam as noites do entorno da cultivada lagoa. Tem gente que não gosta. Os moradores da área, metidos pra cacete, alinhavam discurso cretino argumentando pela necessidade de outros bairros saborearem o prazer de hospedar o arbóreo natalino. Puro elitismo descarado. Os bacanas só querem é diminuir o estímulo para que alienígenas se aventurem do lado de cá do Rebouças.

O projeto de marketing do Bradesco deu certo. A Árvore é uma marca do mês do Natal. Esse ano, entretanto, o Itaú botou água no chope do Bradescão. Suas bicicletas amarelinhas tomaram conta da Zona Sul. Acho que o Bradesco devia retaliar, levando a árvore para a baía de Guanabara ou, melhor, para o piscinão de Ramos, onde os passantes da Av. Brasil poderíam se deleitar com sua apreciação. Ia bombar.

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