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Como ficar rico a qualquer custo
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Oxente! Mas num é que eu fiquei impressionado com o livro dessa menina Adriana Falcão. A moça escreve direitinho, no mais belo estilo severinesco. Seu texto tem o meu sotaque. Pretensão minha? Certamente. Para tirar a dúvida, leiam o livro dessa nordestina honorária e depois comparem com minhas maviosas matérias em Polemikos.
A Máquina contra a história de Antonio, um cabra do interior do nosso perdido nordeste, e de como seu amor por Karina lhe faz até viajar no tempo. A viagem no tempo de Antonio se parece com a do livro do cientista Carl Sagan: Contato. Os iletrados talvez não conheçam, mas o livro dele virou filme e foi estrelado pela aquela moça bonita (meio masculina, é certo, porém bonita assim mesmo) a Jodie Foster. A boniteza do livro de Adriana é maior no detalhe da sua prosa de forte acento pernambucano. Com aquele jeito de falar da minha terra, cheio de palavra linda, Adriana constrói os modos de Antonio pensar. Um pensamento simples que alcança idéias tão bonitas que nem vestido de chita que noivo dá de coração pra sua amada. Mas o herói Antonio pensa grande e se convence decidido de mudar o mundo para ofertá-lo a sua Karina. Mas já estou me adiantando em demasiado, o resto da história tá nas letrinhas do livro. Façam a conferência!
A propósito, o livro A Máquina é uma obrinha de arte. Parece um caderninho de repentista cheio de luxuosidades. Esses livros de hoje são tão lindos que nem parece que é pra gente se dar às intimidades de mexer nele, abrindo, fechando, folheando… Tem uma coisinha que me tomou a atenção. É que a editoração não dá espaço entre um parágrafo e outro. Foi de engano ou deixaram pra gente decidir quando o pensamenteiro Antonio quer espaçar suas idéias?
A Máquina é livro bom. Virou peça de teatro. Chegou até a ser notícia naquela revista de intelectual do sul, a Caras. Indiretamente claro. É que a Marieta Severo foi à estréia da peça em Recife. Tinha uma perua lá com um vestido igual ao de Marieta. Duas mulheres com vestido igual é notícia importante em Caras. Mas eles citaram o livro. Deram até o nome da autora, Adriana Falcão!
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20.10.2007
Nossa! é um dos romances mais diferentes que eu já li. um romance nordestino que mostra a garra e a força de vontade de um homem que faz todas as vontades de sua amada e que dá a vida para construir a máquina do tempo…