Acho que abusei no plural de triplex, mas o substantivo ganhou notoriedade ultimamente, alguém ia precisar pluralizá-lo. Fi-lo. Os substantivos do título do post são tipos de imóveis, bens patrimoniais, que as evidências estão apontando ser o ex-presidente Lula o proprietário. O sítio entrou de reforço nas denúncias. Está em nome de sócio do filho de Lula. O metalúrgico foi assíduo frequentador da propriedade. A generosa empreiteira OAS fez obras no sítio. Pagou por cozinha de luxo da Kitchen para a casa de campo do líder do PT. A vinculação de Lula ao sítio cheira mal, mas o fedor mesmo está no triplex de Santos.
O apartamento foi comprado por Lula numa cooperativa de sindicato que faliu e, por coincidência, só construiu o prédio do presidente metalúrgico. A OAS fez obra monumental (coisa de 800 mil reais) no imóvel que Lula diz que não era dele. Lula visitou o apartamento e sua esposa foi lá várias vezes acompanhando a obra. A OAS comprou a mesma cozinha que foi instalada naquele sítio do começo da história. O casal Lula pulou fora do negócio registrado com a cooperativa quando a imprensa começou a xeretar as condições da transação. A essa altura, a OASja era dona do empreendimento. A construtora aceitou romper o negócio é devolver o dinheiro investido pela esposa do presidente cinco anos depois de vencido o prazo padrão a que os outros pretendentes foram submetidos.
Tá tudo estranho. Parece que o cerco está apertando. Ainda não merece prisão, mas o cheiro começa a incomodar. Aguardemos. Vale a frase de Elio Gaspari, em O Globo, de 03.02.2016:
Certezas, cada um pode ter as suas; sentenças, só quem produz é a justiça.