Sem dúvida, o crédito fácil está pressionando para cima os preços de imóveis. Nas faixas mais baixas de renda, com o crédito, há um movimento de upgrade de moradia. Nas faixas mais altas, a baixa de juros, junto com a oferta de crédito, direciona investimentos para ativos mais palpáveis, tais como o “tijolo”, formando paredes, que fique claro. É curioso que esse fenômeno inflacionário de preços foi apontado nos veículos também. O governo elegeu os automóveis como motores da economia e da administração dos cidadãos que atingem o paraíso do consumo. Já está dando problema com o crédito. É conhecida a ousadia das entidades de crédito associadas às montadoras, que forneceram crédito de 60 meses sem entrada para compra de veículos. Os felizes novos proprietários de automóveis, depois de um tempo, devolviam seus carros, quitando a dívida que tinha valor superior ao do veículo usado. O mico ficava com financeira. Talvez por isso o governo tenha entrado com grana nos bancos do Ermírio de Moraes e do Silvio Santos, que atuavam nesse ramo de financiamento. Mas, voltando aos imóveis, é bom para os cidadãos contraírem dívidas para terem sua desejada casa própria. Depois que estiverem lá dentro, se forem muitos, deixa de ser um problema de inadimplência para ser um problema político, que será resolvido como tal. O futuro dessa área será interessante de assistir. Para quem estiver na arquibancada, claro.
Autor: Benvenido Pedreira
Indicadores que não servem para nada
Servem sim, para tomar o tempo e atazanar a vida do gerente.
A cultura de gestão por indicadores está bem estabelecida nas empresas. A monitoração de indicadores para nortear as ações de gestão faz parte da rotina. O processo de gestão PDCA (em inglês Plan, Do, Check e Action) clássico utiliza o acompanhamento dos indicadores na fase “monitorar” (check). As escolas ensinam nos cursos de Administração. Os MBAs reforçam. A cabeça dos gestores está “feita” para o uso dessa ferramenta. Mas, como todo remédio, seu uso exagerado traz problemas. Algumas áreas de negócio caem na armadilha de usar dezenas de indicadores que se destinam a controlar tudo na empresa. Na ânsia de gerar indicadores, alguns daqueles produzidos são ridículos, não produzem nada de útil para ajudar o gestor. Mas consomem tempo para serem calculados e analisados. Continue lendo “Indicadores que não servem para nada”
Como ir embora do trabalho mais cedo? Boas dicas divulgadas pela HP
Recebi um texto da HP (HP Learning Center) sobre gerência do tempo que se destaca pela qualidade. O material apresenta 10 maneiras de ser mais eficiente no dia a dia do escritório. O título do artigo é: “10 maneiras de deixar o trabalho mais cedo”. São conselhos preciosos. Na realidade, sabemos deles há muito, mas a pressão diária do trabalho nos faz esquecê-los. Caímos na armadilha da fazermos as coisas do jeito mais fácil e menos eficiente. A tendência é fazer o trabalho como gostamos ou é mais cômodo. Deixamos de lado como deveríamos fazer. Chega de conversa fiada, estamos perdendo tempo. Vamos às dicas da HP: Continue lendo “Como ir embora do trabalho mais cedo? Boas dicas divulgadas pela HP”
Muito bom o anúncio do Ford Fusion
beleza, precisão, sofisticação… se o carro tiver tudo isso, é um grande produto
Boa propaganda do Ford Fusion. O anúncio “Daqui a Cinco Anos” associa sucesso com o perfil dos futuros (e atuais) proprietários do automóvel. Brincando com os desejos de dois jovens profissionais, o filme inverte o lugar comum das fantasias masculina e feminina, entretanto, cuida que todas passem por sonhar em ter o sofisticado Ford Fusion. O roteiro, em suas versões mais longa, que pode ser vista no Youtube (clique aqui para ver), ou na curta, veiculada na tevê, é um primor de uso milimétrico da imagem, além da edição impecável do exíguo tempo de uma peça de publicidade. O mote do texto é muito bom: “Um carro para quem fez por merecer.” Curiosidade: o título da campanha é “daqui a cinco anos”, mas os personagens falam sempre “daqui cinco anos”. A preposição desapareceu.
Duas regras de ouro para uma boa mensagem de correio eletrônico
Já falamos sobre a etiqueta no uso do correio eletrônico em outro artigo (ver artigo). Reforço aqui duas regras para o uso dos e-mails que aumentam sensivelmente a eficiência no seu uso. No ambiente empresarial, apenas com estas regras, podemos ganhar boas dezenas de minutos por semana de eficiência. Parece pouco? Continue lendo “Duas regras de ouro para uma boa mensagem de correio eletrônico”
Cachorro que tem dois donos morre de fome
que tal ter uma (e somente uma) pessoa responsável por cada tarefa?
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