Continua a polêmica sobre o tamanho do pênis

Temos preocupação com o assunto já tem muito tempo. Em fevereiro de 2007, apresentamos artigo em que as dimensões médias do órgão foram estabelecidas em modestos 13cm. Hoje, estudo revisita os instrumentos e chega a exatos 14,15cm. Sem dúvida, uma ampliação das glandes. Temos mais boas notícias. O pessoal que participou das medições declara que as medidas encontradas devem ser inferiores aos valores reais. Estes 14cm devem subestimar o verdadeiro tamanho médio dos pênis. O argumento usado foi de que os tamanhos obtidos através de estimulação oral, por exemplo, podem ser bem maiores que aqueles atingidos na presença de frios cientistas com trenas nas mãos.

O novo estudo advoga que obtém boas medidas, pois os entrevistados estão sendo sinceros. Eles foram avisados que as medidas produzidas pela pesquisa serão usadas para definir o tamanho das camisinhas que serão comercializadas. Os pesquisadores contam que os entrevistados não se arriscarão a mentir com valores superiores aos tamanhos reais de seus pênis e terem que conviver, no futuro, com o uso de camisinhas frouxas.

(The Atlantic Wire, cavado em Digg)

Fraldas para Adultos estão bombando

Caramba! É curioso como a combinação de pirâmide populacional envelhecendo, baixa natalidade e boa renda possa gerar fenômeno de marketing. No Japão, fraldas para adultos estão vendendo mais que para bebês. O mercado está gerando muito lucro.

O problema é que as empresas ficam empolgadas com o potencial do negócio. Uma empresa que produz fraldas na Suécia enviou uma fralda para cada sueco maior que 55 anos de idade. A intenção era mostrar a qualidade de um produto que todos viriam eventualmente a usar. O marketing deu para trás. Foi uma enxurrada de telefonemas reclamando. Parece que os consumidores não querem lidar com esta incômoda possibilidade futura. Bem, com as fraldas será mais confortável.

(de artigo cavado no Digg)

Os helicópteros de Sergio Cabral

Proposta:

o governador pode usar helicóptero para trabalhar, mas o povo do Estado do Rio de Janeiro nao lhe concede o luxo de ir e voltar do trabalho de helicóptero. Se ele tem casa no balneário de Angra dos Reis, que pague do próprio bolso o mimo de ir e voltar voando pelos céus do litoral do estado.

Eu não sei o que a media está procurando tirar de Cabral. De repente, descobre-se os malfeitos do governador outrora querido de todos. Eu também estou querendo apertar seu saco. É estranho vê-lo candidamente declarar na TV que todo mundo faz a mesma coisa. Não é todo mundo. O Estado de São Paulo só tem dois helicópteros. O Rio tem sete. Por quê? O motivo devem ser nossas montanhas… Que nada. Cabral é um homem rico. Gosta de viver como rico. Gosta de se acompanhar dos ricos. Andar de helicóptero tem tudo a ver com seu status de milionário.

Ele foi pego com a mão na botija. O governador podia andar de lá pra cá de helicóptero. Mas a família viajar para a casa milionária em Angra às minhas custas faz parte do descaramento dos governantes de nossa república de bananas.

Que tal a gente aproveitar o embalo e não votar mais no moço rico que gosta de andar de helicóptero? É o mesmo moço amigo do Cavendish, que bota lenço na cabeça em restaurante caro de Paris. Até hoje eu não entendi o detalhe do uniforme da quadrilha. Lenço na cabeça? Fica a pergunta que não quer calar: De onde veio toda a grana do Sergio Cabral? Sem ofensa. Será que vem do escritório de advocacia de sua mulher, que defende os interesses dos donos das empresas de ônibus do Rio, que o Cabral devia controlar para que o serviço fosse melhor? Ou é dos contratos com o apresentador Luciano Hulk?

Que esse seja mais um motivo para o povo ir pra rua xingar o governador. Ir pra rua de seu apartamento de rico no Leblon cobrar melhorias na gestão da cidade. Achei aquele povo que acampou por ali meio bobo. Começo a entender onde está a raiz de nossos problemas.

Então, cobremos os R$158 mil que Henrique Alves usou ao viajar com a família em avião da FAB

A gente é inocente mesmo. Para tratar com essa gente, só indo no bolso. É a única linguagem que eles entendem. Tem que fazer eles pagarem, seja em dinheiro ou dias na cadeia. Por enquanto, que seja em cash. Se já foi calculado quanto custa um voo fretado de Natal ao Rio de Janeiro, que se cobre do incauto Henrique Alves. Ele ficará feliz em pagar pelo prazer de levar a família e amigos para passear de avião. Henrique se apressou em pagar o custo de passagem por companhia aérea. Nã, não, ele viajou em avião fretado, que pague o preço do luxo.

Insisto, não vale a pena ir para a rua pedir para tornar corrupção crime hediondo, se os hediondos renans não vão para a cadeia. Temos que seguir a regra simples de ir atrás do dinheiro e fazer com que eles devolvam o que nos levam. Sejam eles malufes, cabrals. renans… haja espécie ruim pra proliferar desse jeito.

Nossas opiniões são as melhores

Disso, temos certeza. Aliás, cada emissor de opinião tende a sofrer do mal da prepotência. Como minha opinião é a melhor, sofro muito tendo que ouvir opiniões derivadas de superstições, desconhecimento de estatística, preconceitos, medos em geral, antipatia ou, com alta frequência, a pura e simples ignorância capitaneando os motivos anteriores. Me solidarizo com Armaldo Bloch, que sintetiza em sua matéria deste sábado em O Globo, o fenômeno da liberalização do direito de cada um dar sua opinião. Sou contra! A liberdade para cada um poder dizer qualquer besteira, respaldada em nada, ou em suposições, crenças, deveria ser cerceada. Qualquer demente que vê uma janela de conversa, ou um facebook aberto, se permite opinar com cretinice radical. Isso não é manifestação, é a vandalização das idéias.

Assim, proponho derrubar a ditadura das opiniões (título do artigo de Bloch). Vamos partir para a revolução pela reintegração da razão.

Em tempo: A Igreja vai canonizar papas recentemente falecidos ou não, nem sei direito, baseando-se em fatos (?) de curas realizadas pelos pontífices, que a Igreja pretende como milagres. A possibilidade de que as curas tenham ocorrido por um dos milhares de acasos da natureza é descartada em favor da criação de um fato de marketing para a Igreja Católica. Não sou do contra. Acho apenas que trata-se do uso de uma imprecisão (talvez má fé… olha a fé aí!) direcionada para atender aos interesses da Igreja. Pô, calma pessoal, é a minha opinião!

Registro um belo parágrafo do artigo de Bloch, em O Globo de hoje:

“Ofendido por choques de realidade, o falso opinante se vê assombrado por um mal que está em toda parte. O mal, no caso, nada mais é que o medo de topar com sua própria ignorância e tornar-se um ser inválido para qualquer fim.”