Esbarrei no documentário do cientista britânico Richard Dawkins quando zapeava pela TV por cabo. Muito bom. É um resumo em modelo televisivo do seu livro Deus – Um Delírio. Como sou ateu, fico arrepiado de ver as ações e depoimentos dos líderes religiosos mostrados por Dawkins. Imagino como são as reações do espectador que segue alguma das diversas religiões disponíveis. Dawkins deve parecer blasfemo, criminoso, provocador, alguém que merece pagar pela ousadia sendo torturado e morto. Ih!? Estou comprovando tudo que Dawkins diz dos perigos do fanatismo religioso. Continue lendo “A Fé Cega?: Deus – Um Delírio”
Autor: Sebastião Agridoce
Lidia Brondi na Playboy

Lidia Brondi havia sumido. O nome sonoro me lembrava de alguma atriz da Globo, mas eu não sabia que apito ela tocava. Uma reportagem do Caderno de TV de O Globo esclareceu o mistério. Tal qual um mágico biscoito madeleine, resgatou a imagem da bela atriz que saiu de cena há um bom tempo. Ela está hoje quieta e casada com o ator Cássio Gabus Mendes. Depois da memória desatada, detalhes sobre a moça foram chegando. Lidia Brondi marcou os adolescentes e os nem tanto pela sua performance surpreendente nas páginas de uma edição de Playboy de 1987. Naquela época, de repente, a moça recatada aceitou o desafio (e, é claro, o cachê) e fez ousado ensaio fotográfico na revista masculina. As maravilhas da internet nos permitem ter acesso às fotos do ensaio. Continue lendo “Lidia Brondi na Playboy”
Aldir e o Barraco de Sorocaba
O texto que saiu hoje em O Globo, do grande compositor Aldir Blanc é meio embaralhado. Ele parece que está escrevendo sua diatribe (Polemikos também é vocabulário!) transbordante sobre o sempre criticável estado das coisas. Aldir deambula pelos assuntos metendo o pau, como se dizia, nos sinais aparentes de que a sociedade é uma merda e piora a cada dia. Acho que Aldir estava num dia de mau humor. Ele atira em Pimenta das Neves, bom alvo, ícone da impunidade nacional, que não devemos deixar ser esquecido. Mas comenta também um caso que eu, pouco antenado, deixara passar. Trata-se do Barraco de Sorocaba. Nas palavras de Aldir:
“O tal barraco envolveu uma fogosa mulher, um sujeito parecido com a caricatura malévola de um jegue na caatinga, só que de óculos escuros, e a esposa traída que escancarou a sujeira na janela virtual.”
Classificados: Ginástica para a 4a Idade
É um novo mercado que surge. A oferta do serviço é curiosa. Gostei do apelo àqueles “com grandes variações anatômicas”. Interessante o versátil currículo.

caso do goleiro Bruno: cadê os colhões das brasileiras?

Cadê as mulheres para comentar o caso do goleiro Bruno? Onde estão as mulheres para mostrar indignação com o provável seqüestro e morte de Eliza Samudio? Não era hora das mulheres irem às ruas cobrar maior rigor na defesa de seus direitos? Paira no ar um silêncio complacente da população frente aos acontecimentos escabrosos que rondam a história. Eu vi em O Globo um comentário da escritora Rosiska de Oliveira citando motorista de táxi que pontificou: “Uma piranha querendo extorquir o goleiro do Flamengo…” Xexéo também registra que Eliza tem o “agravante” de ter sido tachada de “Maria Chuteira” pela imprensa, mas não avança na discussão. Deve ter havido outros comentários sobre o preconceito contra mulheres, mas eu não vi. Temos que reconhecer que boa parte da população, apesar dos detalhes horripilantes do que pode ter acontecido Eliza, ainda pensa na linha do “alguma coisa ela fez para merecer esse destino”. Continue lendo “caso do goleiro Bruno: cadê os colhões das brasileiras?”
por que o pessoal dirige à noite com faróis apagados?
Hoje tá chovendo no Rio de Janeiro. A chuva alterna entre cair mais forte ou ser uma mera garoa. A água se acumula nos vidros dos carros dificultando a visão de quem dirige. De noite, o efeito prejudicial das gotas nos vidros, principalmente os de trás, é maior. A gente vê o contorno dos carros e a grande salvação para identificá-los são os faróis. Apesar disso, o brasileiro tem a mania de andar de carro de noite apenas com as lanternas ligadas. Nos dias de chuva, a combinação da luz mortiça das lanternas com os reflexos de luz que aparecem nas gotas presas no pára-brisa traseiro pode ser determinante para causar acidentes. O carro que trafega apenas com as lanternas acesas fica escondido. Ainda mais porque os carros que estão com os faróis ligados chamam muito mais a atenção. O resultado da imprudência ou ignorância dos motoristas que dirigem com os faróis desligados é que qualquer mudança de trajetória, por exemplo, uma mudança de faixa, é uma ação de alto risco. Afinal, o automóvel ninja que está perto do seu carro passa despercebido de noite. Quando está chovendo a coisa fica séria. O carro fica mimetizado na escuridão combinada com as fracas luzes que as gotas d´água refletem. Continue lendo “por que o pessoal dirige à noite com faróis apagados?”