Fica feira de sábado, na rua Frei Leandro, esquina com Custódio Serrão. A tapioca é um espetáculo. Faz parte da programação de compras no mercado de rua. A taipioca com queijo sai por R$3. Mas gosto da clássica e simples tapioca com manteiga, bem mais em conta, saindo a R$1,50. O refrigerante pode ser providenciado na barraca vizinha. É um bom lanche para enganar o estômago na espera pelo almoço tardio de final de semana.
Os mais abastados podem esperar mais tarde abrir o Olympe, que fica a poucos metros da barraca da Tapioca. Recomendo ali o menu confiance, uma sucessão de pratos (da ordem de cinco, se contarmos a sobremesa) com o sabor maravilhoso produzido pelo Claude Troigros. O preço por pessoa é puxado: R$216. Sem dúvida, será necessário fazer muita economia na tapioca para chegar ao Olympe.
Fica no quarteirão da Barão da Torre defronte da Praça N. S. da Paz. No prédio curso de inglês Brasas, onde já foi o Líquido, de breve duração. A decoração é moderna e consegue administrar o pequeno espaço do salão. Serviço agradável. Mas foi a comida que surpreendeu no positivo. O carpatio de entrada estava correto com um leve molho de mostarda inovando no sabor. Nos pratos principais, o atum em crosta de gergelim, acompanhado de salada verde, não precisa de mais companhia. Uma massa Sorrentino com pêras fez a felicidade das moças da mesa. Um filé com parma acompanhado de risoto, teve recepção auspiciosa. Variantes de chocolate e brigadeiros diversos compuseram bem o doce da sobremesa. Fiquei de olho num Catena de R$140, mas me contive num Malbec de R$78, que atendeu a contento. O Bistrô 00 correspondeu bem à primeira visita.