Windows 10, a aventura da migração a partir do Windows 8

A Microsoft continua com a prática de fazer um produto ruim e corrigir na versão seguinte. A eficiente versão XP foi seguida da trágica Vista. O Windows 7 resgatou a qualidade com um sistema operacional que funcionava. Veio o Windows 8, feito às pressas para entrar no mundo da mobilidade, o sistema da Microsoft ficou infernal para quem usa o micro para fazer mais do que ver fotos e ouvir músicas. A gigante adormecida trouxe, então, o Windows 10. Parece que ficou melhor que o Windows 8 (também isso era fácil).

Tenho um Notebook Dell novinho, processador Intel Core i7, 8 GB, um bom equipamento. A instalação parecia tranquila. O processo é super amigável. A Microsoft adotou uma interaçao coloquial com o usuário. Lá pras tantas o sistema avisa: “estamos fazendo mais umas coisas”. E completei minha primeria tentativa de instalação. O Windows 10 começou a funcionar. Até hoje não tenho certeza, mas eu fui trocar o antifirus McAffee pelo Ad Aware. Deu tilt. Continue lendo “Windows 10, a aventura da migração a partir do Windows 8”

a busca do Google amplia nossa visão do mundo ou a torna mais estreita?

A pergunta parece idiota. Com a internet podemos acessar uma quantidade e diversidade absurdamente grande de informação. É fato. Mas alguns pensadores estão perguntando se é tão simples assim.

Veja bem. Os mecanismos de busca são nossos portões para navegar na internet. Esses mecanismos – leia-se googles da vida – têm o objetivo de ser o mais eficientes possível. Eles procuram adaptar suas pesquisas para responder adequadamente ao que você está procurando. Esta adaptação das buscas ao perfil do usuário faz com que pessoas diferentes colocando as mesmas palavras numa busca do Google obtenham respostas diferentes. Curioso né? A busca vai aprendendo com nossos hábitos e preferências e vai restringindo os resultados àquilo que cada um de nós espera encontrar. Essa adaptação da procura pode ser (e parece que é) usada para fins comerciais. Mas não entremos nessa seara agora. Consideremos que os resultados estejam sendo usados apenas para o bem. O raciocínio elegante que os estudiosos da internet estão trazendo se refere à redução do espaço das buscas que está “otimização” dos googles provoca. Conforme os mecanismos de busca vão se adaptando a nossos desejos, cria-se um universo delimitado para nossa vivência na rede. Ficamos limitados ao quintal que nós mesmos ensinamos ao mecanismo como restringir. Quanto mais reforçamos os muros do que queremos achar, mais fechada fica nossa vida na internet. Ideia interessante né?

Como Yahoo não comprou Facebook

In the Valley, Yahoo is infamous for the string of deals it didn’t do. The worst one: Facebook. In the summer of 2006, Yahoo had a handshake deal to buy it for $1 billion. Semel decided to offer $850 million instead, according to a former executive, and Mark Zuckerberg, who hadn’t really wanted to sell, took that as his opportunity to walk away.

(Vanity Fair)

Candy Crush bate meio bilhão de usuários

Meio bilhão de pessoas têm Candy Crush nos seus smartphones. É um número! Imaginem quanto tempo a humanidade perdeu (ou ganhou, relaxando) explodindo bolinhas e geléias. Tenho o jogo nos meus iOS, mas não bateu muito tesão. Acho meio chatinho. Na verdade, o chato sou eu. Nos metrôs de todo o mundo (sou fino, verifiquei nas grandes metrópoles mundiais) antigamente o povo ficava lendo. Agora, de longe, dá pra ver nas telinhas do Candy Crush em ação.

A empresa King está preparando lançamento de IPO na bolsa de valores. É sinal que atingiu a maturidade. Leia-se maturidade como o fato da empresa ter encerrado sua fase de crescimento acelerado e entrado no período de redução de margens de lucro, menor criatividade e aumento do risco. Portanto, é o momento de compartilhar este momento arriscado com os investidores. Como somos bonzinhos, compremos as ações da empresa King, desenvolvedora do bem-sucedido joguinho. Assim, faremos mais um bilionário no pedaço.

Snowden mostrou que o rei está nú

A grande ameaça que vazadores de informações como Manning e Snowden mostraram é mais sutil que um assalto direto à segurança nacional dos EUA: eles minam a habilidade de Washington de agir hipocritamente e sair impune.

The deeper threat that leakers such as Manning and Snowden pose is more subtle than a direct assault on U.S. national security: they undermine Washington’s ability to act hypocritically and get away with it. (foreignaffairs.com)

Que tal um relógio programável?

Pebble é um relógio de pulso com uma tela no lugar do clássico display redondo com ponteiros ou os tediantes painéis digitais. A novidade é que pode ser ajustado tanto quanto a forma do mostrador das horas, como para executar outras tantas funções incomuns para encontrar em um relógio de pulso. Alem de permitir fazer download de diferentes telas do relógio, é possível baixar aplicações desenvolvidas especialmente para o reloginho.

Como a demanda está muito grande, a empresa está tendo problemas de logística para entregar seu produto, que custa redondos US$150. Pebble ocupa um nicho deixado de lado por fabricantes de relógios e pequenos celulares, que poderiam ter criado uma tela de uma polegada para ser “customizada” ao gosto do freguês.

(de Bloomberg, cavado em Digg)