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o que considerar na escolha do modelo de máquina fotográfica?
É uma questão que assola a humanidade nestes dias. Nós, consumidores, ansiosos por adquirir uma câmera digital, temos uma infinidade de produtos a escolher. Qual modelo comprar? Qual marca? Quanto investir no brinquedo? Aqui vão algumas dicas para escolher a câmera.
– resolução: A característica mais divulgada dos equipamentos à venda é o número de pixels do sensor da câmera. Ficamos todos de olho espichado buscando adquirir uma câmera com o maior número possível de megapixels (MP). Surge a pergunta: pra quê? O número de pixels do sensor define a qualidade da imagem que fica no arquivo da foto. Quanto maior este detalhamento da foto, será possível ampliá-la em tamanhos maiores sem que surjam distorções na imagem impressa. Uma foto tirada com máquina de 1 MP é suficiente para você ver com boa qualidade na internet e repassá-la por e-mail. Entretanto, nesta resolução, qualquer foto impressa, mesmo que pequena (6 cm x 8 cm) já não apresenta bom detalhamento da imagem. Com a resolução de 2 MP, obtêm-se boas fotos para serem ampliadas para o tamanho padrão 9 cm x 13 cm. Conforme aumenta a resolução, é possível imprimir fotos em tamanhos maiores com boa qualidade. Com 3 MP podemos imprimir boas fotos de 10 cm x 15 cm. É interessante lembrar que cerca de 90% das fotos são impressas nesse tamanho. Encurtando a história, com câmeras de 5 MP, com vasta oferta no mercado, fotos com qualidade excelente podem ser impressas até o tamanho 13 cm x 18 cm. É mais do que suficiente para o usuário comum. A propósito, quantas vezes você ampliou fotos até este tamanho? Conclusão: a grande maioria dos usuários de câmeras digitais é atendida com folga por esta resolução. As câmeras a venda hoje já estão vindo com mais de 10 MP. Assim, a questão da resolução deixou de ser a restrição mais importante. Veja tabela da loja americana B&H, que relaciona o número de pixels com a qualidade das fotos.
– preço: Conversados sobre resolução, outra característica importante para observarmos é o preço. Pois é, sempre a limitação de grana! A boa notícia sobre este aspecto da compra da câmera digital é que os fabricantes já estabilizaram o mercado. Eles administram o preço. O mercado oferece o produto padrão do estágio atual de tecnologia de câmeras numa faixa entre US$300 e US$400 (referência EUA). Isso quer dizer que a combinação de funcionalidades realmente percebida pelo consumidor está sendo comercializada nesta faixa de preço. Se você aceita comprar um produto com alguma restrição de recursos, pode trabalhar na faixa de preços abaixo de US$300 mas, como investimento, não vale a pena. Por outro lado, se a conta bancária está gorda e você quer fazer fotos mais sofisticadas, você pode buscar alguma novidade tecnológica embutida nos novos produtos ou migrar para a faixa mais profissional do mercado, onde as câmeras são vendidas com o corpo (a câmera sem a lente) iniciando em US$500.
Se você está acompanhando a conversa até aqui, já entendeu que eu recomendo uma câmera com 10 MP ou mais de resolução e na faixa de preço de 300 a 400 dólares. O que mais prestar atenção para fazer sua escolha? Aqui vão mais alguns pontos a serem considerados. Identifiquem o que é mais importante para o uso que pretendem fazer de sua câmera e podem correr para as lojas.
– fabricante: Além das clássicas Nikon e Canon, para as câmeras digitais o número de fabricantes confiáveis aumentou. A Sony foi o entrante de sucesso neste mercado. Combinou sua tecnologia eletrônica com as lentes Carl Zeiss. Os produtos ficaram excelentes. A marca – se você ficar entre as boas – não é fator diferenciador de destaque. Encontram-se boas máquinas Olympus e até a Fuji, tradicional marca de segunda linha, hoje disputando forte com os grandes.
– visor de fotos: os visores de fotos (LCD) cresceram. Eles tinham apenas 2 polegadas. Aumentaram para 2,5 e já é comum máquinas com 3 polegadas. A diferença é grande. É possível ver o foto direto na máquina, mesmo antes de passá-las para o computador. O melhor é comprar a máquina com o maior visor possível.
– tempo para tirar uma foto: esta foi das maiores perdas – se não a maior – que tivemos na passagem para máquina digital. Para “bater” uma foto com filmes, era o tempo de abrir e fechar o obturador da câmera. Era instantâneo. As câmeras digitais precisam ler e gravar a imagem no chip do sensor de pixels. É aí que a coisa pega. Você aperta o botão e a câmera fica “pensando” antes de tirar a foto. Este atraso é o suficiente para o pássaro que você queria fotografar ir embora ou o sorriso desaparecer do rosto do bebê. Esta velocidade é fator a ser considerado. É comum tempos da ordem de 0,3 segundos. Parece pouco, mas é muita coisa. Em geral este tempo só se reduz nas máquinas profissionais, por acaso, muito mais caras. Quando comparar modelos, compare este tempo. Em inglês: “shutter lag”.
– bateria: as baterias não costumam ser restrições em produtos de boas marcas. O usuário deverá se acostumar a chegar em casa, ou no hotel, quando viajando, e colocar a máquina para carregar baterias. Usuários mais agressivos podem carregar bateria sobressalente. Alguns modelos trabalham direto com pilhas comuns ou recarregáveis. A vantagem do uso de pilhas comuns é que, nas emergências, podemos comprá-las em qualquer botequim.
– tamanho: as máquinas ficaram pequenas. Antes, para se ter algo agradável de carregar nas viagens, era preciso abrir mão de recursos de uma máquina analógica comum e investir nas boas máquinas Minox de 35 mm. Era a maneira de fugir do trambolho pendurado no ombro. Se você quer carregar a máquina no bolso, existem opções que tem o corpo com espessura menor que 2 cm. Para as moças não é grande coisa, elas têm as bolsas. Vale prestar atenção, pois a câmera fina deverá ter menos zoom que as mais largas.
– zoom: antigamente era necessário comprar teles ou zooms para serem acoplados nas câmeras. As novas máquinas digitais estão evoluindo rapidamente na oferta de zooms potentes que já vêm no corpo do aparelho. O comum é cerca de 3X. Entretanto, uma câmera com zoom 10X (numa antiga 35 mm, equivale a um zoom de 380 mm) é recurso poderoso e permite obter fotos muito interessantes sem chegar perto do objeto.
– geração de vídeos: as máquinas mais populares começam a trazer bom recurso para produzir vídeos. Um vídeo em alta resolução fica bonito de ver na televisão em casa. Como as memárias estão com capacidades muito altas, dispor do recurso de vídeo tornou-se uma demanda normal de quem vai comprar sua máquina fotográfica ou, podemos chamar, filmadora!
– memória: a resolução das câmeras aumentou e aumentou o espaço ocupado pelas fotos. As câmeras fotográficas se tornaram filmadoras de vídeo eficientes. Filmes demandam espaço. Assim, com o barateamento das memórias, vale a pena considerar a compra de uma memória de 1 ou 2 GB. O custo total que você vai gastar na compra da câmera deve considerar este acessório. As memórias que vêm com a câmera permitem guardar cerca de 10 fotos. É ridiculamente pouco. Se você vai usar a câmera para fazer vídeos, considere memórias maiores.
– estabilizador de fotos: está se tornando padrão. A máquina processa as imagens durante o tempo de gravação da foto e faz o ajuste para eliminar os tremor das fotos. É particularmente importante quando estamos usando alguns zooms mais potentes. Vale a pena buscar este recurso no aparelho a comprar.
Esta lista já é um bom começo para escolher uma câmera. Se tiverem sugestões sobre as dicas, usem o link “comentário” abaixo para me enviar. Um abraço.
Bom dia,
Estou em dúvida em adquirir uma maquina fotográfica digital! Separei 2 modelos, qual seria o melhor?
1) Panassonic – LUMIX DMC TZ5 – 9.0
2) Sony – DSC – W 900
Obrigado,
Rafael
Respondendo: A máquina que vai ser melhor pra você é aquela que atende às características que você dá mais valor. Veja na lista do artigo aquelas funcionalidades de uma máquina que você mais deseja ter. Por exemplo: Você pode querer um zoom poderoso. Ou que a tela para ver as fotos seja bem grande. Ou determinado fabricante que lhe agrada. Uma boa maneira de comparar é usar os sites de “reviews”. Eles fazem comparações que podem lhe ajudar. Bota o “nome da máquina” e a palavra “reviews” no google e vá em frente…
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escolha de uma camera digital
O conteudo do seu comentário me ajudou bastante para a compra da minha primeira camera digital. valeu. grato assis
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agradecimeto
Obrigado pelo artigo. estava realmente em dúvida, e das informações que encontrei disponíveis na internet, esta foi a mais precisa e com certeza irá me ajudar na compra do meu equipamento. Grato.
recebido por e-mail:
Seu artigo fala que a quantidade de megapixels é fator importante na resolução final da foto mas você em nenhum momento fala que isso não significará qualidade da foto. O consumidor leigo vai com sede de megapixels e compra uma com 10 megapixels, achando que está comprando a melhor camera, sem contar que as lentes Carlzeiss da Sony são de uma linha mais barata dessas lentas o que no fim não agrega muita qualidade a foto e sim cria uma GRANDE campanha de marketing sobre essa powershot’s da vida. :P não gostei…
Respondendo: Sem dúvida a qualidade final é resultado da combinação de qualidade da lente e da resolução. Se a lente é pior, a imagem que vai ser registrada em um grande número de pixels será de menor qualidade.
Recebido pelo e-mail:
Camarada federal, muito obrigado pelas dicas sensacional.
obrigado pelas dicas!
Eu só tenho 12 anos por isso estava com dificuldades em saber o que era uma máquina boa.
Obrigado!
ASS: Zé Miguel