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Como ficar rico a qualquer custo
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A partir de Praia, capital de Cabo Verde e principal cidade da Ilha de Santiago, um bom passeio é ir até a principal cidade ao norte, Tarrafal, no outro extremo da ilha. Para as dimensões das viagens no Brasil, esta viagem é um pulinho logo ali, são cerca de 80 km. O aluguel por um dia de um carro pequeno com ar e direção sai por 45 euros. Cabo Verde fez recente investimento em suas estradas. Até depois de Assomada – mais da metade da viagem – a estrada é nova e de boa qualidade. Depois, segue-se por estrada de pedra (parecida com as nossas de paralelepípedos) muito bem feita que permite andar a 60 km/h. Esta iniciativa do governo do país tornou a viagem a Tarrafal muito agradável e confortável. Ponto para o turismo do país! Mesmo na boa estrada asfaltada é recomendado manter o limite de 80 km/h para garantir a segurança. Não há pressa. Uma viagem a Tarrafal pode ser feita, sem correr, em uma hora e meia.
Esta viagem foi pelo interior, pela Estrada do Norte, que passa pela cidade de Assomada. Em outro artigo, descrevemos o retorno pela Costa Leste da ilha. A saída da cidade de Praia nos mostra as construções sem acabamento externo, muito comuns em toda a ilha. Os tijolos de cimento cinza são o equivalente em Cabo Verde aos tijolos aparentes que vemos no Brasil. A paisagem da estrada mostra a vegetação característica do clima tropical seco da ilha. Fora da temporada de chuvas (julho a outubro), o verde fica desbotado, só ganhando cor nos fundos dos vales, onde a água é mais accessível.
A paisagem árida apresenta típicos morros onde a erosão cria belas formas. O pico da Antonia é o ponto mais alto com 1.392 m.
Passamos por pequenas cidades, como S. Domingos e Picos. Logo depois, chega-se a Assomada, já no meio da viagem, a segunda maior cidade da ilha, de onde se originam as famílias mais tradicionais do país. Como em Praia, encontramos um mercado central animado, com as mulheres vendendo toda a variedade de produtos da agricultura local.
Não há homens na atividade de vender nos mercados. As mulheres em suas bancas de venda são uma atração a parte. Com roupas coloridas que combinam com as cores dos produtos, a imagem é de grande plasticidade. As crianças pequenas ficam com suas mães, nos colos ou perambulando por perto. Os traços elegantes das mulheres chamam atenção. A toda hora do dia elas estão com os cabelos cuidados, penteados como se fossem para uma festa naquela hora. Seus sorrisos largos são simpáticos. O som do creole cabo-verdiano, a língua falada todo o tempo, onde algumas palavras do português são reconhecidas aqui e ali, fazem o fundo sonoro do burburinho do mercado. A cultura lusa da higiene se manteve em Cabo Verde. O mercado aberto não mostra produtos em má conservação. O chão é limpo. O cheiro do lugar é agradável.
Logo depois de Assomada, uma grata surpresa. Chama-nos atenção o nome à porta do pequeno hotel: Côte de France. O estacionamento desarrumado não recomendava o lugar. Entramos. Fomos recebidos pela simpática proprietária: Magali. O restaurante se mostrou a melhor surpresa da Ilha de Santiago. Excelente. Sua cozinha de influência francesa é uma delícia. A entrada de linguiça com pedaços de queijos é um crime a ser cometido contra o colesterol. Estava perfeito o atum no molho bechamel acompanhado de saboroso purê de batata. Também agradou o peixe desfiado na estilo de uma coquille. A carne de vaca completava as escolhas. Tudo acompanhado de saborosas saladas de legumes. Um Bordeaux Supérieur saiu-se a contento como escolha do vinho. A ampla vista do terraço ao fundo é perfeita para apreciar a mudança de cores da vegetação com a chegada das chuvas. O poucos quartos do hotel são mantidos com esmero. A foto ao lado nos mostra uma suíte da pousada. É um bom pouso para uma noite antes ir para Tarrafal.
Magali nos falou dos diversos passeios possíveis pelo interior da região, que são perdidos pelos viajantes mais displicentes ou pouco avisados. Ela nos deu a dica de visitar Boa Entrada, a meros dez minutos do hotel. Para quem vai na direção de Tarrafal, a estrada para Boa Entrada fica quase em frente ao matadouro que há na saída de Assomada. A estrada é de pedra, estreita e tortuosa, mas de fácil condução do veículo. Depois de muitas curvas, chegamos a uma várzea verdejante com bananeiras e outras culturas que aproveitam a água acumulada no fundo do vale.
Lá encontramos o destino do passeio: a árvore mais antiga de Cabo Verde. Com seu tronco largo, enrugado e contorcido, a árvore faz jus a sua fama.
Depois desse passeio, estávamos prontos para subir a Serra da Malagueta. Após a subida íngreme, no alto da serra podemos olhar para trás e ver a estrada que nos trouxe de Assomada.
Depois, foi atravessar a garganta da montanha e descer para Tarrafal. Notem que a foto abaixo foi tirada na temporada de chuvas. O verde fica bonito nessa época.
Um pouco antes da cidade, passa-se pela antiga Penitenciária de Chão Bom, para onde prisioneiros políticos eram enviados. Ao final da viagem, a visão da bela praia de areia branca é um colírio para os olhos cansados da aridez da estrada.
Um almoço à beira do mar, no restaurante Baía Verde, melhor ponto da cidade, revitaliza para o retorno pela Costa Leste da Ilha de Santiago. O peixe Chico Preto causa muito boa impressão. O o vinho Chã, da Ilha de Fogo, nem tanto. Não recomendo. Fiquem com as cervejas, de Cabo Verde ou Portugal.
Depois de uma boa refeição era hora de começar viagem de volta. Mas isso já é outro artigo.
[Gustavo Gluto]
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Eh o lugar mais lindo do mundo, aqui em tarrafal.
Então oh vicente, como vão aLuzia, e o Nicolau? vão bem, casaram em Maio, tiveram um filho chamado Tiago, come muito sal e tem boa vista, quando ele faz fogo ela fica brava. essas são as dez maravilhosas ilhas de cabo verde de quem tenho muitas saudades.
Eu sou natural de figueira das naus, sitio de fétal, mas hoje tambem sou de tarrafal. Gostei de alguns comentários revelados por muitos tarrafalensses , sobre a cidade de tarrafal.Pois, mas não li nada que tem a ver com toda cultura de tarrafal, que no seu todo faz parte de todo povo de cabo verde, de norte asul da ilha. E o que mais me orgulha é de ser africano, mais orgulho tenho, é de ser caboverdiano, um povo reconhecido internacionalmente pela sua devercidade e o desenvolvimento do seu povo que por sua vez deu a origem no desenvolvimento de cabo verde. nós cabo_ verdianos nu sta ribala.
Olá
sou angolana e estou a pensar em tirar umas férias em cabo verde, cidade da praia e gostaria muito saber mais sobre este pais, lugares para passear, divertimentos, etc….
almocei no restaurante ao cimo da praia nao lembro o nome mas gostei um pouco caro quase 2000 escudos.Antes um bom mergulho para aguçar o apetite e tambem visitei a antiga cadeia tudo deslumbrante claro e cabo verde
cabo verde que ta manda
ya tarrafal d nox é kampion
isso e para todos cabo verdiano que vive nos estrngeiros que viseta o nosso pais que e ton lindo eu sou de principal concelho do tarrafal
oi chamo-me Marlino sou do tarrafal vivo em tarrafal por isso queria dizer a todos que não conhecem tarrafal para ir conhecer porque é um
lugar fantastico.
xto morrendo de saudades da minha terra Cabo verde ai tempo vai mas não volta
tenho saudades da minha terra, é pequena mas rica em alegria,amor e sobretudo a minha musica.
realmente cabo verde elindo mais ainda amuita coisa a fazer eos cabo verdianos presisan de ajuda
oi sou do concelho de TARRFAL tenho orgulho de ser filho de tarrafalense
vivo na cidade da praia -beijox para as Pessoas de la
olagente de cabo verde,
oi eu sou cabo verdiana mas estou a viver em angola. vivia na cidade da assomada sou mais conhecida pela catia irma da professora lurdes maisa silvino adilson filha de zaide e nolazo. estou morrendo de saudade suas. eu estudava na escola técnica de assomada ano passado 10ªclasse
A Sara tem toda a razão sobre a forma como contou a sau viagem. uma guia turistica mesmo. Fiquei com uma saudade enorme da minha região. Boa entrada é um zona muito linda, aquela arvore o Polon é a razão de muitas visitas turisticas aí, é muito linda…sddddd
Gostei da forma como contou o passeio e adorei ver reconhecido o trabalho dos proprietários de Cote de France! É de facto uma lufada de ar fresco no caminho de Santiago. Tenho umas saudades indiscritveis dos sabores, dos cheiros que só a Magali e os seus colaboradores oferecem.
Confesso que me senti desiludida em relação à escolha do restaurante do Tarrafal. O meu eleito seria Sol e Luna do casal simpático Lucas e Ni. É um restaurante com comida italiana, cabo verdeana. Mesmo perto do mar… Ahhhh sodade ta matam.
Lindo o lugar e o jeito de contar das suas descobertas da viagem, uma narrativa entre a matemática e a emoção. Eu fiquei com a emoção e a vontade de conhecer o lugar. Aliás irei, pois tenho uma amada amiga que anda por lá.