Homens que não amavam as mulheres [Stieg Larsson, Companhia das Letras, 2005]

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pode comprar. o livro é muito bom! eu garanto.

Em tempo: O filme do livro estréia no Rio em 14 de maio de 2010. Foi feito na Suécia. Mas um caso para conferirmos se acorre a sina das adaptações para o cinema serem piores que os bons livros. A conferir.

Li o livro nos primeiros dias de 2010. Ficou como candidato a melhor livro do ano. Na realidade, “Homens que não amavam as mulheres” é de 2005. Foi o primeiro volume de uma trilogia. Um detalhe é que o autor morreu aos 50 anos, em 2004, vítima de um ataque cardíaco, logo depois de terminar a obra. Como Larsson era engajado em campanhas – por exemplo, contra a “exploração de mulheres” – que pode ter gerado alguns inimigos pouco tolerantes, a teoria do assassinato do autor tem adeptos.

Homens que não amavam as mulheres é livro que não se consegue largar. O estilo é vertiginoso. Larsson usou com perícia a técnica dos best selllers atuais, que imprimem ritmo à história desde a primeira página. O autor não deixa a peteca cair. Mantém a história em bom nível do começo ao fim. Ele não apela para misticismos ou outras “misteriosidades” para ganhar o leitor, como é o caso do Código Da Vinci. Trata-se de um thriller policial da melhor cepa. O autor brasileiro do gênero policial, Luiz Alfredo Garcia-Roza, avaliza a qualidade da obra. É destaque a capacidade de Larsson em criar personagens atraentes e bem delineados. A leitura provoca prazer próximo ao de assistir um bom filme, com a vantagem que o livro dura mais que uma sessão de cinema. Nos resta o dilema entre ler rápido de uma tirada ou administrar a leitura para saboreá-lo por mais tempo.

O livro conta a história de Mikael Blomkvist, um jornalista que está em crise profissional. Ele acusou o empresário Wennerström de montar golpes financeiros internacionais. Mikael é processado por difamação, mas não tem provas de suas acusações. Por proteger sua fonte de informação, perde o processo e tem que cumprir pena de prisão. Em situação ruim, Mikael é compelido a aceitar um trabalho: fazer a biografia da família do rico industrial sueco Henrik Vanger. Na realidade Henrik Vanger deseja realmente que ele investigue o estranho desaparecimento de sua sobrinha, ocorrido décadas atrás. Na tarefa de levantar os fatos do passado dos Vander, Milkael conta com o auxílio de Leslander, uma menina tão brilhante quanto complicada. Leslander é uma competente hacker que dá a Mikael acesso às informações de que precisa em sua pesquisa. Conforme o trabalho evolui, Mikael se vê enredado na descoberta dos terríveis segredos da família Vanger.

A tradução do livro tem um detalhe interessante. O tradutor usa todo o tempo a expressão “menear”. É um tal de gente meneando aqui e ali. Menear que dizer “mexer de um lado para o outro”. Em geral se refere à mexer a cabeça. São tantos os meneios, que chama atenção ao leitor.

Se podemos fazer uma recomendação de livro, esta é tranquila. A trilogia produzida por Larsson já vendeu mais de 10 milhões de cópias. Pode comprar, é garantido.

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