Eleições de 2026 tomando forma

As cartas estão lançadas. Começou a corrida para a eleição do próximo presidente. O cenário está se delineando.

Do lado do bolsonarismo se firma que Jair Bolsonaro está fora do baralho. Deverá ser julgado, condenado e preso. O esforço dos filhos não deve tirar o pai do cadafalso. O nome Bolsonaro ainda terá cacife no eleitorado. A direita mais objetiva se aglutina em torno de Tarcísio de Freitas. Governador de São Paulo bem avaliado, afilhado de Bolsonaro, é candidato perfeito para o pleito. A família Bolsonaro deve colocar um segundo candidato com o brand Bolsonaro. Eduardo não serve mais. Escolheu trair o Brasil e viver nos EUA. Os outros irmãos não tem relevância suficiente. O nome para carregar a marca é a Michele. Num primeiro turno, ela será útil para garantir votos dos bolsonaristas raiz. Não tem força para ir para o segundo turno. Seus eleitores terão que digerir Tarcísio, aliás ele que tem se comprometido em indultar Jair. É o caminho para Bolsonaro voltar pra casa.

Na esquerda a cartada é mais rígida: Lula! O PT não preparou opção ao ex-metalúrgico. Aliás, Lula nunca se interessou em deixar herdeiros. Dilma foi um poste que mostrou a força de Lula. Haddad seria boa opção para a continuidade do modelo atual da esquerda no Brasil. É preparado, mas não tem suporte popular para um embate com os candidatos da direita. Então, teremos Lula na cédula.

Vai ser assim. Lula contra um emergente das fileiras bolsonarianas.

Distribuir renda alterando alíquotas de imposto de renda

Tempos de eleições exacerbam a criatividade dos candidatos. Uma das propostas que surgiram nas campanhas de 2018 foi a isenção do imposto de renda para pessoas com renda mensal até R$5.000,00. A ideia é populista e visa diretamente ganhar votos do pessoal de menor renda. É populista pois uma isenção de pagamento de impostos reduz a arrecadação, que já é um problema fiscal do governo brasileiro. E como seria coberta a redução dos impostos? Pergunta tão óbvia não foi respondida. A origem da quantia para repor a renúncia fiscal apresentada não fez parte do discurso dos candidatos. Continue lendo “Distribuir renda alterando alíquotas de imposto de renda”

Míriam Leitão e a economia de eletricidade no horário de verão

A colunista afirmou que o horário de verão parece não ajudar, pois todo ano o consumo de energia elétrica aumenta. Isso é que é análise simplista. O horário de verão é para se economizar energia. Não quer dizer que com o horário de verão gastaremos menos energia elétrica que no ano anterior. Em 2012, a estimativa da economia foi R$120 milhões. Como o por do sol acontecerá mais tarde, gastaremos todos menos luz. Na verdade, o consumo está aumentando por outros fatores, o mais importante, é que a renda está mais alta e o povo está consumindo. O ar condicionado deve estar ligado mais tempo, já que diminuiu o medo da conta. O verão de 2012 teve um calor meia bomba, mas o povão gastou mais com suas geladeiras novas compradas com imposto menor e para carregar seus novos smartphones (para os leitores menos atentos, aviso que este último comentário foi sarcástico). Mas o que me surpreendeu foi a colunista de economia de O Globo não entender direito a questão do horário de verão.

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cadê minha cota?

As cotas proliferam. Tem cota pra tudo. Cota para negros, mulheres, pessoas com necessidades especiais. Trata-se de incontinência cotista. O tema me incomoda. Tenho noção das disparidades de nossa sociedade. As diferenças de salário em nosso país são enormes. As oportunidades também são diferentes. Mas criar cotas não me parece a maneira de melhorar a situação. Acredito que o governo utiliza essa prática para se eximir das responsabilidades de gestão que lhe cabem. Por exemplo, ao invés de criar boas escolas, pagar bem os professores, destinar verba para a educação, o governo dá uma de bonzinho e distribui vagas para determinados grupos. O procedimento me parece inconstitucional. Afinal, tem um preceito em nossa Carta que fala de direitos iguais. Continue lendo “cadê minha cota?”

Títulos do Tesouro Americano e Bens de Giffen

Definição da Wikipedia: “Em economia, um Bem de Giffen é um produto para o qual um aumento do preço faz aumentar a sua demanda. Este comportamento é diferente do da maioria dos produtos, que são mais procurados à medida que seu preço cai.” É um fenômeno peculiar que estudamos na micro-economia e raramente podemos ver acontecer. Acho que aconteceu recentemente. Não foi um caso de elasticidade preço de um produto. Trata-se da “elasticidade risco”! Os EUA têm seus títulos do tesouro com a mais alta cotação nos mercados mundiais. A agência de risco Padrões e Dos Pobres (Standards & Poor´s) aumentou o risco dos títulos americanos. Esta mudança causou apreensão nos mercados mundiais. As empresas (e eventualmente países) retiraram suas aplicações de risco em países em desenvolvimento e foram buscar produtos de baixo risco para colocar seus ativos. E qual o bem que podiam recorrer? Surpresa: Títulos do Tesouro Americano. Continue lendo “Títulos do Tesouro Americano e Bens de Giffen”

Qual câmera escolher entre a Nikon D7000 e a Canon 60D?

O mercado de câmeras na faixa intermediária – entre o amador dedicado e o profissional – foi agitado pelos recentes lançamentos das marcas mais famosas. Trata-se dos modelos Canon 60D (agosto 2010) e a Nikon D7000 (setembro 2010). A Nikon já está disponível nas lojas Best Buy, dos EUA. Até o final do mês de outubro de 2010, estará em todas as lojas. As câmeras Canon e Nikon apresentam semelhanças para quem analisa a compra de uma boa máquina fotográfica. Não é fácil decidir entre elas. Vejam abaixo as características dessas câmeras que são comumente avaliadas por quem deseja adquirir um equipamento: Continue lendo “Qual câmera escolher entre a Nikon D7000 e a Canon 60D?”