As cartas estão lançadas. Começou a corrida para a eleição do próximo presidente. O cenário está se delineando.
Do lado do bolsonarismo se firma que Jair Bolsonaro está fora do baralho. Deverá ser julgado, condenado e preso. O esforço dos filhos não deve tirar o pai do cadafalso. O nome Bolsonaro ainda terá cacife no eleitorado. A direita mais objetiva se aglutina em torno de Tarcísio de Freitas. Governador de São Paulo bem avaliado, afilhado de Bolsonaro, é candidato perfeito para o pleito. A família Bolsonaro deve colocar um segundo candidato com o brand Bolsonaro. Eduardo não serve mais. Escolheu trair o Brasil e viver nos EUA. Os outros irmãos não tem relevância suficiente. O nome para carregar a marca é a Michele. Num primeiro turno, ela será útil para garantir votos dos bolsonaristas raiz. Não tem força para ir para o segundo turno. Seus eleitores terão que digerir Tarcísio, aliás ele que tem se comprometido em indultar Jair. É o caminho para Bolsonaro voltar pra casa.
Na esquerda a cartada é mais rígida: Lula! O PT não preparou opção ao ex-metalúrgico. Aliás, Lula nunca se interessou em deixar herdeiros. Dilma foi um poste que mostrou a força de Lula. Haddad seria boa opção para a continuidade do modelo atual da esquerda no Brasil. É preparado, mas não tem suporte popular para um embate com os candidatos da direita. Então, teremos Lula na cédula.
Vai ser assim. Lula contra um emergente das fileiras bolsonarianas.
