Trumpism…

The Los Angeles Times’s, Vincent Bevins wrote that “both Brexit and Trumpism are the very, very wrong answers to legitimate questions that urban elites have refused to ask for 30 years.” Bevins went on: “Since the 1980s the elites in rich countries have overplayed their hand, taking all the gains for themselves and just covering their ears when anyone else talks, and now they are watching in horror as voters revolt.”

mídia social é um fórum para a “estupidez”, diz Herzog

Werner Herzog não gosta de mídias sociais. Eu também! Diz ele: “My social media is my kitchen table. My wife and I cook and we have four guests maximum because the table doesn’t hold more than six.”

Esse post é tão pequeno que é quase um tweet. 

Chico Buarque pode ter a opinião dele

O artista foi interpelado na rua por seu apoio ao governo atual e ao PT. Alguns jovens cobravam dele o reconhecimento de que o partido tornou-se uma quadrilha. Não parece tão descabida a resistência de Chico. Ele argumentava na discussão que “o PSDB é bandido”. Talvez esteja aí a desilusão de Chico Buarque. Os partidos brasileiros são todos parecidos. Para ele, o PT ainda é uma opção “menos ruim”. É razoável.

Eu discordo de Chico Buarque. Sou ingênuo. Continue lendo “Chico Buarque pode ter a opinião dele”

Atacar Taís Araújo. Isso é coisa de enrustido.

A atriz Tais Araujo não é negra. Ela é linda. Um espetáculo. Um bando de vadios gastarem seu tempo para sacanearem a menina configura mais que racismo, é falta de apreço por mulheres. Levanto a hipótese que talvez esse grupo seja formado por rapazes com problemas. Suas atitudes podem ser motivadas pela dificuldade em assumir sua florescente homossexualidade. A pressão para se esconder no armário está ficando fora de moda, mas algumas pessoas se auto-reprimem. O processo de sublimar os impulsos desencadeia distúrbios de maior ou menor agudeza. Atacar a moça, que é absolutamente bonita, é combinação de grosseria com pouco interesse pelo sexo oposto. 

Foi boa atitude da atriz de dar queixa na polícia. Os racistas devem ser responsabilizadas. Psicanaliticamente falando, eles devem desejar o castigo. Faz parte da síndrome. Como conselho aos doentes, recomendo que deixem essas práticas criminosas (racismo é crime) e libertem seus impulsos. Que tal iniciar trocando mensagens amorosas e carícias entre os membros do grupo ?

FGTS para as domésticas ajudou na decisão: está demitida!

Demiti a empregada. 

Lindo. O governo, sempre atento a melhorar a qualidade de vida do povo brasileiro, criou lei obrigando os empregadores a pagar  FGTS para suas empregadas. Eu pagava salário na carteira para uma empregada no regime de trabalho três dias por semana. A implantação desse direito das empregadas domésticas sai caro. Fica difícil negociar com as empregadas. São, em geral, pessoas humildes, que são adestradas para considerar que FGTS é um direito delas, que deve ser acrescentado ao salário. Infelizmente não é. Trata-se de mais um custo para o empregador. Convencer a empregada que ela deve aceitar diminuir seu salário para terFGTS é tarefa árdua. Talvez se o FGTS fosse opcional, patrão e empregada negociando sua aplicação, a coisa fosse mais razoável. 

Além do provável aumento do custo da empregada doméstica, a implantação da lei que trata do FGTS e outras vantagens é uma tragédia burocrática, com várias parcelas de impostos e seguros, que exigem utilização de um site (que até hoje não funciona direito). Sou zeloso do uso do meu tempo. Não quero perdê-lo seguindo os processos infernais inventados pelos sábios de nosso legislativo. 

O governo fica bem na fita. Cria um novo “direito” para as domésticas. De quebra, vai fazer caixa com os depósitos do FGTS, que será remunerado a míseros 3% ao ano.

O governo me ajudou a resolver. Demiti a empregada e passei para o modelo de diarista duas vezes por semana. Menos uma carteira de trabalho no Brasil. 

E nasce uma igreja…

É a vida. Difícil dádiva, que não sabemos quem ofertou. Boa parte dos nossos problemas começa nessa ignorância. De uma hora pra outra, uns macacos pelados resolveram ter consciência. E a coisa degringolou. Foi demais pro nosso caminhãozinho. Não sabemos responder aquelas perguntinhas básicas: O que somos? De onde viemos? Pra onde vamos?
Ao longo de nossa história recente (bota um dez mil anos nisso) alguns personagens fora de série idealizaram seres superiores, que teriam nos criado. Das propostas desses personagens especiais (Jesus Cristo é o mais renomado, pelo menos do lado ocidental do planeta), criaram-se um sem número de religiões. Religiões são a organização das superstições. Em alguns momentos as religiões foram úteis para pôr ordem no caos social da antiguidade. Alguns estados absolutos, onde o monarca se dizia divino e mandava e desmandava, foram expostos a um poder mais alto, um Deus. A nova ideia de que tinha um ser superior dando conta de olhar pela espécie humana foi bastante oportuna para colocar limites no poder de reis, imperadores e suas variantes. Dado o estado de barbárie que imperava na antiguidade, alguns preceitos como “amar o próximo” eram pura vanguarda revolucionária. 

As religiões não são mais tão úteis assim. Continue lendo “E nasce uma igreja…”