vender postes dá dinheiro no Rio de Janeiro

Lá vem a gente com outra picuinha. Agora é com a quantidade de postes no Rio. Achamos que tem poste de mais. É natural que não haja coordenação entre as áreas responsáveis por instalar postes. Onde é mesmo que temos coordenação nas ações do governo? A light coloca poste, o pessoal do trânsito coloca outros e os postes vão se acumulando pela cidade. Nossas pobres calçadas estão recheadas de fradinhos, camelôs, bancas de jornais, buracos, tapumes da CEG fechando bueiros minados, carros estacionados irregularmente, pedras portuguesas desarrumadas e… postes! As calçadas estão ficando intransitáveis, difíceis para se caminhar, o que faz com que muitos já optem por andar pela rua. Mas estamos entrando em outro assunto, a questão aqui são os postes. O Rio tem muita placa de orientação. Não é por falta de placas que entramos na contramão. E os postes, com todas as destinações possíveis, vão sendo colocados mais e mais. É claro que não há preocupação em usar postes com diferentes utilidades. Começo a desconfiar que o negócio de vender poste para a prefeitura é rentável. Continue lendo “vender postes dá dinheiro no Rio de Janeiro”

temos medo de sair às ruas com câmeras fotográficas

É uma característica do brasileiro nos centros urbanos. Temos a certeza de que estamos sempre sendo observados como alvos potenciais para um assalto. Uma câmera, em particular as DSLR mais chamativas, é o típico objeto de interesse dos assaltantes de rua. Dá medo sair com uma na rua. As vendas de câmeras parecem evidenciar o receio do brasileiro de sair às ruas com máquinas mais vistosas. Matéria do site G1 mostra que no Brasil só 1% das máquinas vendidas estão na faixa das DSLR. No mundo, este percentual está em 10%. Um fato que comprova a paranóia dos usuários das câmeras fotográficas maiores é apreciado quando se vai, por exemplo, a pontos turísticos onde a segurança é maior. O Jardim Botânico do Rio é um caso desses. Por lá, como de repente, aparecem vários fotógrafos portando seus equipamentos mais sofisticados. No Centro da cidade do Rio de Janeiro, quase não se vê os ousados fotógrafos. Continue lendo “temos medo de sair às ruas com câmeras fotográficas”

Ridícula polêmica em torno de anúncio de Gisele Bündchen para Hope

à direita: nossa sugestão para o uso da figura feminina nas publicidade nacional

Por que dar espaço para pessoas reclamarem de uma propaganda engraçada, que brinca com o poder das mulheres em usarem sua beleza para negociar com seus parceiros? Patético! Gisele é uma das mulheres mais bem sucedidas do mundo. O anúncio é uma brincadeira com as clássicas negociações que acontecem nas relações. Mostrar Gisele, mesmo que rapidinho, é um colírio para os olhos (a essa altura, já posso ser enquadrado como sexista). Foi uma brincadeira de bom gosto. Mau gosto é ver pessoas com a cabeça mal resolvida se aproveitarem da peça de propaganda para aparecerem. Continue lendo “Ridícula polêmica em torno de anúncio de Gisele Bündchen para Hope”

Aula de Religião nas Escolas Públicas

A Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro aprovou a criação de 600 cargos de professores de religião. Bem que podiam usar esse dinheiro para aumentar o salário dos professores de matemática. Como sou ateu praticante, vejo essa iniciativa como um belo desperdício. Vão encher a cabeça de crianças com superstições do tipo “Deus criou o céu e a terra…”. Coitados dos pimpolhos. Um deputado do Partido Comunista conseguiu incluir um aditivo obrigando as escolas a informarem que as aulas de religião serão facultativas. Uma maravilha viver num país que joga dinheiro fora em atividades facultativas. Que Deus nos ajude!

tá na hora de tirar a Estação do Corpo da beira da Lagoa

Já que o prefeito Eduardo Paes assumiu que não tem cabimento ocupar uma área de vocação pública por uns poucos que pagam para se associar ao clube Estação do Corpo, aproveito para me juntar ao nosso alcaide. Foi uma vergonha privatizarem aquela valiosa área da beira da Lagoa. Depois de ser usada por boates e restaurantes, ocuparam logo uma área grande para criar o clube dos bacanas. Os cariocas ficaram com menos uma área de lazer belíssima. Vamos brigar para que o fim da concessão que acaba em 2012, seja respeitado. Quero de volta a orla da Lagoa.

ONGs: corrupção e outras ideias menos simpáticas

Como todos sabem, sou de extrema direita. Fico puto com a incompetência brasileira para fazer algo certo. Minha comprometida bile também é castigada em assistir qualquer paspalho esperto, que tenha um padrinho no governo, faturar boa grana criando uma ONG. Tenho antipatia por ONGs, portanto, serei parcial, não esperem sutilezas. As corrupções corriqueiras identificadas em nosso país insistem em ter sempre uma ONG como parte do esquema. Também não é para dar em outra coisa. As empresas pagam impostos altíssimos e têm uma porrada de controles por parte do governo. O governo, ele mesmo, tem mecanismos para se auto controlar. E as ONGs? Com estas, temos que contar com a boa vontade de seus controladores. Continue lendo “ONGs: corrupção e outras ideias menos simpáticas”