alguns e-mails e comentários recebidos...

07dez01     O Túnel
22jul01     
Darwin e os Grandes Enigmas da Vida
14mar01   Pilatos
05dez00    Cantos do Rio - Vila Isabel
05out00     Harry Potter e a Pedra Filosofal
24ago00   
A Jornada do Escritor
28fev00 
   A inveja boa

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  sobre o livro:O Túnel    

07.12..2001

Brilhante o seu comentário, caro Arnaldo! Não li o livro mas fiquei extremamente curiosa e vou lê-lo na primeira oportunidade.
O ciúmes sempre foi tema para muitas obras.
Uma vez um grande amigo, meio sumido ultimamente, recomendou-me o filme Tolerância, nacional, com a Maithê Proença como protagonista. Vi o filme mas infelizmente, não pude comentá-lo com esse meu amigo que tanto queria a minha opinião.
Sempre achei que o amor não se dividia. Não o amor dos amantes, dos casais que trocam juras eternas... não sei por que, vinha-me exatamente essa sensação de posse a que se refere. Hoje penso diferente. Acredito que esse mal-estar está associado a uma grande insegurança, ao medo se perder pontos numa possível comparação, ao sentimento de perda. Essa fraqueza humana é irrefutável. Não há como enfrentá-la sem ferir susceptibilidades ou correr o risco de matar definitivamente esse "amor" porque as cobranças matam...
Os inconformados que entendam e procurem guardar a sete chaves as suas descobertas. E que se cuidem,tendo a noção exata consequências de seus atos.
Livre arbítrio é para isso mesmo.

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sobre o livro:Darwin e os Grandes Enigmas da Vida    

22.07.2001

O Sr. E.Friedman diz que os "criacionistas acham que a Terra foi criada a cerca de 4000 anos (4004 anos para ser mais preciso!)".  Não há referências que sustentem tal informação. 

Para os creacionistas a Terra tinha, à época da bíblia, 10.000 anos de idade (6.000 para os mórmons).  4.004 anos são uma invenção leviana, que não seria feita pelo excelente Dr. S.J. Gould.

Uma boa referência científica sobre cada argumento dos criacionistas é o site do doutorando Sr. M. Vuletic (http://icarus.cc.uic.edu/~vuletic/cefec.html).

Apesar de sua imprecisão, o artigo do Sr. Friedman é oportuno, por destacar o trabalho de um autor excelente!

Nota do editor: na página 143 do livro, Gould começa o 18o artigo assim: A Sociedade Gideon - aqueles provedores de conforto espiritual a uma nação mutável - insistem em registrar a data da criação como 4004 a.C., em suas anotações marginais no livro do Gêneses.

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sobre o livro:Pilatos    

14.03.2001

Cara Eugenia

Realmente concordo com você , sem ao menos ter lido Pilatos, mas tive o prazer de ganhar de presente o Quase Memória, e me deliciei com as historias que por sinal me fizeram lembrar de papai.

Seu comentário é um convite a mais alguns momentos de puro prazer literário. Com certeza lerei o livro.

Boa leitura, boas risadas ... tem coisa melhor??

Debora Ramon

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sobre o livro:Cantos do Rio - Vila Isabel     

05.12.2000

Mais uma vez o senhor Arnaldo Heredia nos brinda com uma de suas críticas. E como de hábito, até chegar ao que interessa, demora muito. Desta vez ele comenta o livro Cantos do Rio. Infelizmente ficamos com a sensação de querer mais informações sobre o livro e menos informações sobre a vida ou a pessoa de Arnaldo Heredia.
Lamento o fato do senhor Heredia viajar ao Rio de Janeiro apenas a trabalho. Mas esta sua declaração me passa a sensação de que ele não gastaria recursos próprios para tal viagem. É lamentável. O Rio vale a pena! Abra sua mão, gaste um pouquinho. Quem sabe o senhor não se divirta!

Rose Ane Silveira

30.11.2000

Arnaldo,

Ler seu comentário sobre o livrinho Vila Isabel de Aldir Blanc (o diminutivo não é, de forma alguma, depreciativo, sei que ele é mesmo pequeno: um pocket book), remeteu-me à bela canção "Linda de Lua", gravada por Vânia Bastos, em seu CD acústico "Diversões não eletrônicas" : quando você diz: (...) "assim como me dá prazer chegar à minha cidade e ver do alto, aquela imensa selva de concreto. Acho que só eu sei enxergar beleza nisso." Transcrevo a letra:

Linda de Lua
Vicente Barreto & Celso Viáfora

Namoro São Paulo da janela do avião
Neons desenhando um céu de estrelas
Lá no chão
Com o sol preparando o entardecer
E a noite tentando decolar
Assisto a cidade se acender
Radiante no seu colar de ruas
E anoitecer feito um farol
Minha cidade nua
Não é de mar
Não é de sol
São Paulo é linda de lua

De noite a cidade é uma mulher
Que sai do escritório de tailleur
Desata o cabelo e o fecho ecler
Atirando o vestido para a platéia
Nunca foi só de trabalhar
A minha paulicéia
Não é de sol
Não é de mar
São Paulo são idéias


Como pôde ver, você não é o único!

Gostei do seu comentário, que vai além do livro... é uma declaração de amor ao Rio e a São Paulo, levantando a tradicional "rivalidade" entre paulistas e cariocas, que é, sem a menor dúvida, como você mesmo diz, uma grande bobagem!

Um beijo,

Clélia Riquino

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sobre o livro:Harry Potter e a Pedra Filosofal     

10.03.2001

A autora deste livro tem a imaginaçao fertil. Alguém pode dizer a ela que ela é a melhor autora do mundo e nunca pare de escrever Harry Potter por que eu já estou viciada nesse livro, já li 3 vezes cada um.

01.09.2000

Encantador o comentário sobre o livro Harry Potter de Ernesto Friedman. Adorei a forma como retrata o bruxo disfarçado em jornaleiro que povoou sua infância e o iniciou no mundo mágico da leitura! Bastante pertinente também sua colocação sobre a TV e o videogame, a analogia feita entre a magia do bem e do mal. Perfeito! Mostrei o comentário pra minha filha (de 13 anos) que tendo o livro na cabeceira, já há algum tempo, entusiasmou-se em lê-lo! Tinha a impressão que era livro pra "criança", como se ela já não mais fosse... ah, esses "teens"!

Clélia Riquino

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sobre o livro:A Jornada do Escritor   

01.09.2000

Fiquei curioso para ler a Jornada do Escritor. Mas será que não será melhor ler o original de tudo isto, o livro O Herói de Mil Faces?

Polemikos podia criticar o livro para nós, nos dizer qual é o mais interessante...

Do editor: vamos ver, vamos ver ...

20.08.2000

Eugenia, que maravilha que tu és uma das pessoas que passam a ter uma nova visão crítica dos romances e filmes!  Será que isto quer dizer que as tuas críticas de romances e filmes vão melhorar?  Uau, benção de Deus-Pai!!! 

Mas talvez, como em qualquer modelo, alguns elementos nos parecem pouco aderentes: tu podes não ficar robusta (bate na madeira, bate!) e não pôr para funcionar a útil ferramenta de análise.  Aliás, de que estrutura mítica tiras tu esse jeitinho tão suave de escrever, hem?

Fiquei perplexa é com a tua lembrança de Psicose, ao perceber que a personagem principal do filme havia sido excluída (que jeito de falar!).  Cá entre nós, não conheci mulher que tenha ficado com estranha sensação ao ver aquela cena.  Nós ficamos foi CHOCADAS, HORRORIZADAS, APAVORADAS!!!  Eu nunca mais tomei banho com a porta aberta e na época todas as minhas amigas comentavam a mesma coisa. 

Filhinha, será que foi na TV que viste Psicose, entre comerciais de sabão em pó?  Te achei  emocionalmente pior que o Paulo Francis.  Passar insensível pelo filme e depois ficar teorizando...  Se não se sente os romances e filmes, melhor não fazer crítica deles, né?  A gente acaba escrevendo num formato didático, enfadonho, repetitivo, e o saldo não é positivo não!

Bem Eugenia, vou me despedindo.  Desejo-lhe sucesso nesta nova fase! E não fica chateada que eu aqui, praticando amadoristicamente a crítica, tenha me inspirado tanto nas tuas palavrinhas empoladas, tá?

beijos,

Helena Rocha

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sobre o livro:Minhas Mulheres e Meus Homens 

Apenas um adendo, Zuenir Ventura não disse que a inveja é propriamente ruim, não esqueçamos da inveja boa em que ele tb se refere em seu livro.

O que seria dos sete pecados se não pudéssemos experimentá-los.

Essa que você fala é das boas, inofensiva portanto.

NR: Acho que o Zuenir cita a inveja boa, mas coloca dúvida sobre a válidade dessa classificação. Mas... concordamos no que interessa.

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