E então … Feliz Ano de 2008!

Esta brincadeira, hobby, ou seja lá o que chamemos, já dura 8 anos, começou em 1999. Ao longo desse tempo, produzimos muita coisa (algo como 600 matérias). Sem dúvida, muita bobagem foi publicada. De vez em quanto, acidentalmente, algo saiu um pouco melhor.Observem que este último comentário evidencia nossa magestosa humildade. Algumas matérias de Polemikos foram mais doces (ou salgadas, dependendo do tempero), produzidas pelo sofisticado viajante Gustavo Gluto. Outras foram mais sensíveis, vindas da nossa colaboradora feminina, a poeta e escritora Eugenia Corazon.  O texto escrachado e indignado, em geral, é de produção de Sebastião Agridoce. Temos também o material mais racional e analítico de Ernesto Friedman, que muito produziu para nosso site.

E o tempo vai passando. Hoje, viramos uma quase revista semanal, onde jogamos no ar nossas críticas. Benvenido Pedreira começa a escrever sobre a atividade gerencial no sentido amplo. Ali ele comenta seus “insights” oriundos da vida profissional como gerente. Com a migração para o ambiente WordPress, as matérias de Alan Baites ficarão mais freqüentes, comentando os problemas que nosso pessoal de “infra-estrutura” encontra para manter Polemikos no ar com alguma qualidade.

E cá estamos em novo formato para entrar no Ano Novo. Pretendemos continuar tirando partido dessa tal de Internet que nos permite dizer o que quiser para quem quiser ouvir. Talvez seja esta a maior graça que alcançamos neste tempo todo. Podemos gritar pela Internet e até corremos o risco de sermos escutados. Curiosamente, quando escrevemos alguma coisa que cheire a pornografia, nossas estatísticas de visitas aos artigos aumentam muito. Quanto mais críticos somos ao ridiculamente óbvio, temos mais retorno dos leitores indignados com nossa posição. Neste final de ano, nosso artigo sobre o super auto-ajuda “O Segredo” foi e está sendo objeto de muitos comentários dos revoltados com nossa avaliação. Ainda me pergunto qual a dificuldade de alguém perceber que aquilo é uma bobagem? Será que o mais difícil é perceber que se comprou uma ideia ridícula? Sei não, esses humanos não têm jeito mesmo.

Mas, tirando este papo chato por onde sempre enveredamos, deixamos aqui o desejo de que todos alcancem seus melhores objetivos neste novo ano de 2008. Que a boa saúde lhes proporcione um ano de prazeres inenarráveis. Muitos abraços apertados, beijos na boca e, eventualmente, orgasmos juntos (sugeridos por Sebastião Agridoce). Também desejamos sucesso profissional aos que leram este artigo até aqui. Sejam menos críticos do que nós: tenham um pouco de fé na humanidade. Olha O Segredo aí, gente! E que algum dinheiro apareça “para dar garantia” (lembram do Cazuza?).

E vamos em frente pessoal. A vida segue.

(Tirésias da Silva)