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Segue o comentário enviado pelo leitor Paulo Henrique sobre um dos artigos de Polemikos a respeito do excesso de bancas de jornal instaladas nas calçadas do Rio. Clique aqui e veja o artigo original. Em seguida, publicamos minha resposta a seus argumentos.
Entrei nesse site sem querer… e li tanta bobagem que acabou me prendendo a leitura… a tamanha desinformação e desrespeito a classe foi grande parecendo algo como Nazi qq coisa sim… temos muito disso na net , bom vamos tentar fazer “seu publico” entender algo…
1 – uma banca do tamanho da foto acimo custa por volta de 80.0000,00(por baixo);
2- O capital inicial necessario fica, não por menos de 50.000,00;
3- conta bancaria, pergunto ao escritor vc tem?
4- vc tem alguma deficiencia fisica?, pois naquela calçada tem espaço suficiente para dar voltas e giros ate pela banca e na calçada, achei estranho o ir e vir não é isso que a constituição quer dizer no ir e vir… lamento vc deveria estudar mais e tentar interpretações de texto, olha que em bancas vc encontra revistas especializadas para isso ok? não leve a mal, so estou polemizando seu Dístico de seu site (sabe o que e distico?, bom… entenda como tema tbm, pois e valido ok?);-);
5- uma propaganda caso vc seja tão informado quanto pensa, gera lucro ao pobre jornaleiro, não mais que 500,00 ;
6- caso alguem queira abrir ou fechar uma banca basta recorrer a uma inspetoria da prefitura que ficano propio bairro de vcs, Basta isso.. Ok?
7- estou impressionado comigo mesmo so por estar respondendo… (incrivel);
8 – vc reclama, ao que entendo, que a propaganda das referidas bancas são o sustento do propietario… quanto vc recebe pelo seu site? (vc recebe mais que o jornaleiro ai de cima?), olha… talvez não hein…
9- Jornaleiro trabalha e vc pede doação para manter seu site? e alguma campanha a favor de nada que vc faz? não entendo….
10 – Meu Jovem, acredito que seja um jovem pois… se a prefeitura forneceu a LIBERAÇAO DE UMA BANCA DE JORNAIS E REVISTA EM FRENTE A SUA CASA É PORQUE FOI FEITO UM ESTUDO QUE VIABILIZA O SEU IR E VIR (REPITO… IR E VIR e outra coisa…, pois bem…, deixa para la…) ou seja Nada impede o CIDADÃO de Ir e ViR (HAHAHA, me desculpe não estou aguentando…) OU CAMINHAR (HAHAHA, desculpe novamente) em sua calçada ou de outros, sugiro um regime (ha varias revistas especializadas além de revistas de simpatias que vc encontra em bancas) exercícios fisicos (recomendo a revista Mens Health, eu compro e recomendo!!!) do que vc levantar a questão do IR E VIR (MEUS DEUS DO CEUUUUU, NÃO AGUENTOOOOO HAHAHAHAH) e dificuldades de caminha pela calçada, PEÇO AO AUTOR DO TEXTO ACIMA HUMILDEMENTE DESCULPAS PELAS BRINCADEIRAS MAS É TAO FUTIL SEU SITE QUE NEM ACREDITO QUE ESCREVI AQUI, MAS PREFIRO ENTRAR EM UMA BANCA E PROCURAR ALGO MELHOR PARA LER, NOVAMENTE MINHAS SINCERAS DESCULPAR, E RECOMENDAÇÕES E TENTAR POLEMIZA.. QUE TAL O PETROLEO DO RIO DE JANEIRO E TODA A PROBLEMATICA QUE ISSO SUGERE, ou faça um curso que lhe explique Ir e vir por favor…
Fique com o Deus de sua fé e como vc o entende e procure ser mais tolerante com seu amigo jornaleiro a classe so esta trabalhando para sobrviver so isso, não estão pedindo nada vc ok/
Fique na PAZ
E minha resposta:
Respondendo: Oi Paulo Henrique. Obrigado por polemizar conosco. De toda forma, gostaria de repetir alguns pontos de meu argumento que parecem mal compreendidos. Em primeiro lugar não sou contra os jornaleiros. Eles são trabalhadores como tantos outros em nosso país, que buscam seu sustento de forma que lhes for permitido.
O comentário que fiz em outros artigos e repito é de que as calçadas da cidade estão sendo ocupadas mais e mais por pontos de venda que ainda são chamadas de banca de jornais. Também existem camelôs, barracas precárias estragando as calçadas, mas as bancas também proliferam. Isto é fato. Podemos achar três bancas juntas numa esquina do Centro do Rio de Janeiro. Não há regra urbana para esta concessão. Se você acredita na eficiência da prefeitura quando diz “caso alguém queira abrir ou fechar uma banca basta recorrer a uma inspetoria da prefeitura que fica no próprio bairro de vcs, Basta isso.. Ok?”, você demonstra uma ingenuidade muito maior do que a minha em achar que nossas calçadas poderiam ser mais bem cuidadas e administradas como em outras metrópoles do mundo. Você não vê que a prefeitura está concedendo (ou deixando de impedir) que o espaço público seja para bancas, como para barracas de venda informal ou, por puro descontrole, para o tradicional camelô. A cidade está se enfeando. Tá bom que todo mundo quer um trabalho, um meio de ganhar algum, mas a cidade está se esculhambando. Como a vocação do Rio para o turismo é notória, me parece óbvio que as calçadas ficariam mais transitáveis e bonitas se houvesse menos lojas instaladas nelas. As lojas a que me refiro são as bancas.
Recentemente o jornal O Globo mostrou reportagem que mostra que a Prefeitura de Paris está pressionando os vendedores de gravuras e livros antigos, instalados na margem do Sena, para que eles não cresçam em número ou diversifiquem para se tornarem meros camelôs vendedores de bugigangas. A preocupação deles é com a beleza de uma cidade que recebe turistas de todo o mundo o ano todo. Todo mundo tira proveito desse negócio. Não há porque esculhambá-lo. Eles estão zelando para manter sua galinha dos ovos de ouro. O Rio podia ter esta preocupação com sua beleza e de suas calçadas. Mas não tem. Os políticos vão continuar cedendo o espaço urbano para qualquer uso sem o menor cuidado. Digo isso pois não é razoável achar que a cidade precisa de mais bancas de jornais. Temos bancas instaladas a cada trinta metros. O problema é que a desarrumação gerada por cada nova banca que surge gera mais perdas na beleza e eficiência do Rio como cidade do que o valor do emprego do jornaleiro.
Este assunto tem servido para o exercício da discussão. Paulo Henrique, se você escreveu porque tem algum interesse no negócio “bancas de jornal”, não há com que se preocupar. Não vejo nenhuma chance da prefeitura tomar qualquer ação ou discutir o problema. Valeu pela polëmica.
uma bosta mesmo.
A polêmica sobre bancas de jornal parece-me ser a mais calorosa deste site. Tanto é assim que resolve também eu dar o meu palpite.
Estou com Tiresias da Silva. Temos bancas instaladas a cerca de 30 metros uma da outra. Não há nada que justifique tal abuso.
Gostaria de escrever uma matéria para vocês, iniciar aí uma nova polêmica, sobre imensos out-door iluminados às margens das estradas com pedágio, contrastando com a sinalização da rodovia, escura, pequena e deficiente. Vocês aceitam artigos novos, ou só aceitam comentários sobre os textos do site ? Em caso positivo, como devo proceder ?