Os helicópteros de Sergio Cabral

Proposta:

o governador pode usar helicóptero para trabalhar, mas o povo do Estado do Rio de Janeiro nao lhe concede o luxo de ir e voltar do trabalho de helicóptero. Se ele tem casa no balneário de Angra dos Reis, que pague do próprio bolso o mimo de ir e voltar voando pelos céus do litoral do estado.

Eu não sei o que a media está procurando tirar de Cabral. De repente, descobre-se os malfeitos do governador outrora querido de todos. Eu também estou querendo apertar seu saco. É estranho vê-lo candidamente declarar na TV que todo mundo faz a mesma coisa. Não é todo mundo. O Estado de São Paulo só tem dois helicópteros. O Rio tem sete. Por quê? O motivo devem ser nossas montanhas… Que nada. Cabral é um homem rico. Gosta de viver como rico. Gosta de se acompanhar dos ricos. Andar de helicóptero tem tudo a ver com seu status de milionário.

Ele foi pego com a mão na botija. O governador podia andar de lá pra cá de helicóptero. Mas a família viajar para a casa milionária em Angra às minhas custas faz parte do descaramento dos governantes de nossa república de bananas.

Que tal a gente aproveitar o embalo e não votar mais no moço rico que gosta de andar de helicóptero? É o mesmo moço amigo do Cavendish, que bota lenço na cabeça em restaurante caro de Paris. Até hoje eu não entendi o detalhe do uniforme da quadrilha. Lenço na cabeça? Fica a pergunta que não quer calar: De onde veio toda a grana do Sergio Cabral? Sem ofensa. Será que vem do escritório de advocacia de sua mulher, que defende os interesses dos donos das empresas de ônibus do Rio, que o Cabral devia controlar para que o serviço fosse melhor? Ou é dos contratos com o apresentador Luciano Hulk?

Que esse seja mais um motivo para o povo ir pra rua xingar o governador. Ir pra rua de seu apartamento de rico no Leblon cobrar melhorias na gestão da cidade. Achei aquele povo que acampou por ali meio bobo. Começo a entender onde está a raiz de nossos problemas.

Então, cobremos os R$158 mil que Henrique Alves usou ao viajar com a família em avião da FAB

A gente é inocente mesmo. Para tratar com essa gente, só indo no bolso. É a única linguagem que eles entendem. Tem que fazer eles pagarem, seja em dinheiro ou dias na cadeia. Por enquanto, que seja em cash. Se já foi calculado quanto custa um voo fretado de Natal ao Rio de Janeiro, que se cobre do incauto Henrique Alves. Ele ficará feliz em pagar pelo prazer de levar a família e amigos para passear de avião. Henrique se apressou em pagar o custo de passagem por companhia aérea. Nã, não, ele viajou em avião fretado, que pague o preço do luxo.

Insisto, não vale a pena ir para a rua pedir para tornar corrupção crime hediondo, se os hediondos renans não vão para a cadeia. Temos que seguir a regra simples de ir atrás do dinheiro e fazer com que eles devolvam o que nos levam. Sejam eles malufes, cabrals. renans… haja espécie ruim pra proliferar desse jeito.

Renan Calheiros e Henrique Alves, os safadinhos

Danado esse Renan. O povo na rua cobrando sua saída e ele passeando de graça em avião da FAB. Que cara de pau, meu deus! Depois de recusar confessar o golpe no nosso bolso, ele voltou atrás e entrou pra escola do Henrique Alves, presidente da Câmara, que quando é pego, não hesita, paga do próprio bolso. Quando não flagramos o meliante, ele passa batido, faz cara de papel e segue gastando dinheiro público em proveito próprio. Esses canalhas são mesmo arrogantes. Desafiam a população. São merecedores de uma passeata nacional para exigir sua saída. Será que o povo encara essa?

Propostas para pedir nas ruas: Diminuir o número de deputados.

São mais de 400 picaretas, como dizia o ex-presidente Lula, quando ele era mais sincero. Gastam nosso dinheiro num orçamento altíssimo para entregar pouco serviço. Deputado só trabalha quando é para tirar vantagem própria, certo? Esta é uma generalização fadada à imprecisão. É injusta com alguns deputados sérios, mas, estatisticamente, é verdadeira.

Solução? Se os deputados não trabalham ou, quando trabalham produzem leis ruins, podemos, pelo menos, diminuir o número deles. A proposta é reduzir o número de deputados para um para cada milhão de habitantes. O número de deputados de cada estado seria calculado pela população do estado dividida por um milhão. O resultado seria então arredondado para cima aumentando o número total dos nossos representantes na Câmara dos Deputados. Ficaria algo como 200 pilantras, perdão, digníssimos representantes do povo. A redução para menos que a metade do número de deputados hoje em liberdade, digo, atuando, traria a vantagem imediata de reduzir o custo da Câmara à metade e também cortando ao meio toda a cretinice gerada pela Casa.

Esta é outra a ação interessante por não permitir que os políticos atualmente aboletados no poder possam inventar artifícios para nos enganar. É cortar ou não cortar e ver como o povo reage nas ruas.

Propostas para pedir nas ruas: Reduzir o número de ministérios.

O governo Dilma aumentou ainda mais o número de ministérios para poder “arranjar lugar” para seus aliados políticos. É a coisa pública usada para o interesse de um partido. A redução, a extinção de ministérios se enquadra entre ações que os políticos, no caso, nossa presidente, não pode desconversar, acenar com grupos de trabalho ou outra manobra para postergar ações. É simples. Quer responder à sociedade? Extinga ministérios fajutos. É o dinheiro de nosso imposto que está sendo usado para fins de interesse unicamente dos políticos no poder. Faça-se.

Propostas para pedir nas ruas: Reduzir o número de ministérios.

O governo Dilma aumentou ainda mais o número de ministérios para poder “arranjar lugar” para seus aliados políticos. É a coisa pública usada para o interesse de um partido. A redução, a extinção de ministérios se enquadra entre ações que os políticos, no caso, nossa presidente, não pode desconversar, acenar com grupos de trabalho ou outra manobra para postergar ações. É simples. Quer responder à sociedade? Extinga ministérios fajutos. É o dinheiro de nosso imposto que está sendo usado para fins de interesse unicamente dos políticos no poder. Faça-se.

Domingo: copa das confederações e copa das manifestações

De O Globo de hoje: “O professor Pedro Malandro já disse que no Brasil, não só o futuro é imprevisível, mas também o passado”

Uma coisa é certa, Dilma dormiu aliviada. Já imaginaram o clima da semana se a Espanha ganha do Brasil nesse domingo? As manifestações iam começar no estádio mesmo. A vitória acachapante da Seleção deixou o povo em êxtase. Por quanto tempo? Pois é, por quanto tempo? Afinal, ganhar a Copa não diminui preço de passagem de ônibus. Que venha a semana!

Eu não quero mais leis, quero fatos!

É tudo enrolação. Dizer que corrupção é crime hediondo não é nada se os corruptos continuarem a acabar soltos. O pessoal do Mensalão foi julgado até no nível mais alto da hierarquia jurídica brasileira e continua todo mundo solto. Dizer que vai mudar não vale. Mudança agora! Tem que mostrar ações. Tem que romper com Renan Calheiros. Tem que reduzir ministérios criados para pagar apoio político. Tem que reduzir gastos de propaganda, muito úteis para enganar o povo dourando a pílula e adoçando os bolsos dos órgãos de imprensa, que ganham horrores na publicidade. É isso que queremos de Dilma. E do Cabral? Ele tem condições morais de se opor aos interesses das empresas de ônibus, se sua esposa é a advogada que defende os direitos das mesmas empresas? Isso é no mínimo inapropriado e, no máximo, formação de quadrilha. Se eu conseguisse fazer isso impunemente, não teria vergonha de ser fotografado de guardanapo na cabeça com empresários de má fama em restaurantes de luxo em Paris.

Minha torcida é para que as manifestações se concentrem em pedir providências bem objetivas. Diminuir 20 centavos nas passagens, interromper obra nababesca em estádio que não vai gerar nada para a população, reduzir cargos e ministérios pagos com o altíssimo imposto que pagamos. É por aí. Não nos deixemos ser enganados por manobras protelatórias. Em tempo: protelatório quer dizer “deixar para depois a realização de (algo); adiar, retardar,”

Plebiscito é enrolação! Querem enganar o povo!

O plebiscito é golpe. Trata-se de manobra para estancar o movimento vitorioso que ganhou às ruas. Não há a menor necessidade. O PT (com seus aliados comprados a peso de ouro, veja-se o Mensalão) tem maioria no Congresso. O PT pode propor uma mudança no modelo político. Se não o faz, é porque tem interesses estranhos por trás. Essa cambada foi eleita para isso. Os políticos que façam a proposta. O povo vai avaliar diretamente nas ruas. Não precisa plebiscito.

Atenção pessoal! Não caiam na conversa de Dilma. Não se perca a oportunidade de cobrar ação dos políticos que querem nos enganar e ganhar tempo. A hora é essa.