Bariloche: para comer

---------------------------------------------
Como ficar rico a qualquer custo
Um guia radical em forma de sátira! Uma sátira com fundo de verdade? Você decide. Veja o novo livro de Ernesto Friedman na Amazon: A Receita - como enganar muitos e sorrir
---------------------------------------------

Se você deseja informações mais atualizadas acesse diretamente Caderneta De Viagem. Os artigos de Gustavo Gluto sobre Bariloche estão sendo atualizados no site cadernetadeviagem.com com dados a partir de 2010.

veja outros artigos sobre Bariloche: geral | levar | chegar | dormir | comer | passear | comprar | esquiar | o clima

Os restaurantes de Bariloche oferecem boa variedade e qualidade. As atrações são a carne, o vinho, a truta, o chocolate…

Nosso colega Fernando Milanez contribuiu com um resumo sobre custos de alimentação:
12 pesos, por refeição, por pessoa, se comer só um “tostado”, que é um misto quente enorme que servem em quase todo lugar;
30 pesos, por refeição, por pessoa, se dividir um prato, sem vinho, sem sobremesa;
50 pesos, por refeição, por pessoa, com pratos individuais, sem sobremesa;
80 pesos, por refeição, por pessoa, com pratos individuais, com sobremesa e vinho;
Os 10% não são cobrados nunca, mas Fernando sempre deixou à parte, para não ficar feio. Mas muita gente não deixa.

Os argentinos têm fama mundial como produtores de vinhos. Sua uva Malbec é apreciada. Repasso a recomendação de um especialista: os vinhos melhores estão na faixa acima de US$20. Na temporada de 2008, era possível tomar vinhos razoáveis por 40 pesos (US$13), mas boa prática é explorar os vinhos da faixa de 60 a 70 pesos (cerca de US$22), que equivalem a consumir vinhos de R$40 no Brasil. Para preços de restaurante, estava uma pechincha.
Na comida, o ponto forte é a carne. A truta também tem boa oferta.

El Boliche de Alberto, Villegas 347, tel 31433. Comer o bife de chorizo (contrafilé) que o velho Alberto oferece é um prazer sensacional para os carnívoros. Seu negócio continua bem tocado conforme se viu na temporada de 2008. Não é à toa que os modelos do BMW que ele adquire estão cada vez mais sofisticados. Veja as fotos na parede junto ao caixa do restaurante. Ele merece.

O corte diferente que os argentinos usam para a carne produz combinação maravilhosa de sabor e maciez. O molho Chimichurri, temperado com ervas, combinado com o pão da casa, é boa entrada. Experimente os “empanados”. Um bife de chorizo com uma porção de fritas atende bem a fome de duas pessoas normais. A salada completa é bom acompanhamento para a carne. O Boliche é pouco atento com a temperatura dos vinhos, mas a oferta e qualidade dos Malbecs argentinos supera as dificuldades. O negócio de Alberto vai bem. Ele abriu mais uma loja perto da primeira. Tem outra na estrada junto ao lago, no caminho para Cerro Catedral.

El Boliche de Alberto Pastas. Alberto já tinha seu “boliche” (seu “negócio”) bem sucedido. Então, juntou-se com o primo Gabriel e abriram esta pequena casa de massas. Outro sucesso. Das mesas, você assiste ao vivo, o sorridente Gabriel fazer suas massas. A partir dessa massa fresca, um prato óbvio como uma lasanha italiana com molho de tomate se torna uma experiência solene. A leve massa do Sorrentino é outra indicação infalível. Preço de um prato Sorrentino em 2008: US$5.

Tarquino, 24 de Septiembre com Saavedra. tel. (0)2944 431 601‎. Bonito restaurante com decoração baseada em madeira compondo ambiente aconchegante. Fica numa paralela à Mitre mais em cima, que merece um taxi para chegar. As carnes estavam boas. O Bacio e o Bife de Chorizo impressionaram. As entranhas, carne que fica por baixo das costelas, se mostrou pouco saborosa. A impressão ruim foi dada pela gerente, que informou grosseiramente que a conta tinha que ser paga em “efectivo”, ou seja, em moeda. Não havia nenhum aviso em local visível. Uma pequena nota no cardápio dava conta da exigência. Ninguém do grupo em que eu estava reparou na restrição. Ainda bem que tínhamos dinheiro para pagar. Mais triste foi nosso amigo argentino nos informar que ele já pagou em cartão neste restaurante. Ficou o sentimento que foi apenas um golpe do estabelecimento para aumentar sua renda às custas dos brasileiros em férias. Coisa feia! Quem quiser, volte lá.

Di Como Pizzaria / Massas – Av. Bustillo, 868. Na saída da cidade em direção ao Cerro Catedral. Há um prato de Bruscheta (70 pesos em 2008) que vem com pão, queijo, salame e outras coisitas que é muito bom como entrada para umas 4 pessoas. É boa pedida. As massas são realmente boas. Um ravioli com recheio de champignons estava excelente. A pizza marguerita com massa fina também representou bem. Como sobremesa, um pedido clássico, a “copa” da casa, que vem numa taça combinando sorvete e caramelo. A copa da DI Como superou outras de Bariloche. Na hora da conta, os argentinos pisam na bola. Surge o golpe do “o cartão de crédito não está funcionando”. Escolados pela experiência passada no Tarquino (vejam acima), declaramos candidamente que não tínhamos dinheiro “cash” e ficamos olhando o semblante amarelo da atendente. Não é que o cartão passou a funcionar naquela hora. Brasileiro é muito bobo. Fica a recomendação do lugar. Mas fique atento pois a ganância estraga alguns estabelecimentos mundo afora.

La Argentina – Asador Parrilla, calle Palacios 127. É bonito restaurante com atendimento cuidadoso. O lomo Don José, um escalope de filé que vem recheado com queijo e chorizo, é sabor especial que recomendamos ordenar. O bife de chorizo rivaliza com o santificado Boliche de Alberto. A salada mista temperada à mesa é bom acompanhamento para as carnes. O cordeiro que vem à mesa na parrilla (chapa aquecida) é rico. O empanado (pastel) de queijo, tomate e manjericão, é uma boa entrada. A oferta de vinhos é farta e consegue-se obter Malbecs por bom preço. Vale a visita.

Famiglia Weiss. É o equivalente ao La Mole, do Rio de Janeiro. Comida, vinhos e preços razoáveis, fila imensa.

Nuevo Munich – substituindo o antigo Viejo Munich. Lugar mais simples, oferece goulash, cervo a caçadora, chucrute e parrilhada por preços bem em conta. Em 2004, podia-se tomar um vinho Trapiche Malbec por 13 pesos. Se o dinheiro está curto, é boa opção.

– Chocolates são uma oportunidade em Bariloche. Encontram-se várias lojas especializadas distribuídas por cada canto da cidade. As mais famosas (ou, se diga, maiores e em maior número) são a Casa do Chocolate e a Fenoglio. Gostei da Mamuschka (Mitre 216). Seu chocolate de tiramisu é supimpa. Segundo Adriana, o chocolate Mamuska é o melhor. Custa 100 pesos o quilo. Ela experimentou de tiramisu, limão, doce de leite, nozes e outros. Mas existem várias outras lojas. Experimentem, viagem é para isso.

2 comentários em “Bariloche: para comer”

  1. Uau!!! Parabéns pelo site.
    Programei minha viajem para início de agosto, estou anciosa.
    Seu site realmente ajudou muito pois desconhecia o passeio a San Martin.
    Valeu, abraço.

  2. boa noite,
    Gostaria de informações sobre o jantar no La Cueva, aquele restaurante no Cerro Catedral, onde vc compra o pacote fechado (transporte por snowmobile e jantar com bebidas e sobremesa incluídas).Queria saber se vale a pena ou não , pois achei caríssimo(1730 pesos para o casal!!+ou – 1038 reais!!!)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.