Igreja é bom negócio

20130120-175849.jpgImpressiona o dinheiro que circula no negócio das igrejas. A fortuna do Bispo Macedo, conforme O Globo apontou citando reportagem da revista Forbes, beira um bilhão de dólares. O serviço que elas prestam é importante. Direcionar o povo para busca de solução nos deuses é boa maneira de manter a massa anestesiada. Quanto menos percepção da realidade melhor. Se os crentes não se sentem escorchados com a grana que lhes tiram, está tudo na mais perfeita ordem. Os gerentes e empresários da fé devem ser bem remunerados. Quem tem inveja desses empreendedores de sucesso deve chorar no chuveiro ou abrir sua própria igreja. Se tiver pouca criatividade, procure uma franquia de igreja, já deve ter este produto disponível no mercado. O título da matéria de O Globo resumia tudo: “Templo é dinheiro.”

a máquina dos sonhos

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Vi e experimentei. Foi no salão de café da manhã de um hotel. A maquininha acima produz, pela simples pressão do botão amarelo que você vê em sua lateral, duas panquecas feitas na hora. Elas ficam ótimas com manteiga e mel. É uma ameaça para quem quer perder peso. Mas, para quem está de férias e pode chutar o pau da barraca, é um espetáculo. É sonho de consumo para quem tem fome de manhã.

que venha 2013

Veio 2013. Contra as expectativas dos maias, o universo continuou firme e forte. A natureza anda aprontando, vide desastre das chuvas em NY este ano. Teve galeria de arte com 1m d’ água e as obras boiando. Imagino que homelesses e outros não-votantes nos republicanos devem ter boiado também, mas a imprensa não mostrou. Pelo menos, eu não vi.

Mas, deixemos de baixo astral. É hora de tomar fôlego para enfrentar o ano. Vale começar aproveitando esse sol maravilhoso do Rio, com seu escaldante recorde de 43 graus atingido no finalzinho de 2012. Em sendo assim, já cansado das comemorações do novo ano, tiro o time de campo desejando, pouco criativamente, um novo ano simplesmente espetacular para todos vocês.

Deixo uma foto do fim do dia 31, que a caminhada na Lagoa proporcionou.

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Enfim: Google Maps no iOS 6

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A Apple enfim cedeu. Eu (e muita gente no mundo) deixei de atualizar o sistema operacional do iPhone para não perder o excelente Google Maps. A Apple tentou lançar um aplicativo de mapas, mas sua qualidade era próximo da indigência. Ainda bem, agora posso baixar o SO da Apple. Foi bobeada da Maçã. A empresa de Steve Jobs piscou. Deve ser incômodo pros técnicos da empresa assistirem seus servidores ficarem carregados com o pessoal fazendo download do iOS 6, depois que a Apple teve que ceder à qualidade da concorrente Google.

Atualizei o iOS 6 e apareceu o ícone de aplicação de mapas. Não dizia se era Google ou Apple. Busquei na loja e baixei o app do Google Maps. Um espetáculo! Continua sendo a melhor opção.

Aqui, sempre dá errado no final

Lá vai de novo meu mau humor combinado com minha baixa estima brasileira. É aquela coisa, não tenho a vocação para ver tudo bonitinho quando os sintomas de nossa esculhambação me atropelam a toda hora.

Por exemplo, vocês conhecem a famosa frase: “No final dá tudo certo. Se não deu certo até agora é porque ainda não chegou no final.” Pois é, o Brasil nos obrigou a gerar o dual desse aforismo: “No final sempre dá errado. Se não deu errado ainda é porque não demos tempo suficiente para as coisas acontecerem.” Eta povinho mal ajambrado!

a rapariga do presidente

Não uso o substantivo “rapariga” com frequência. Como muito acontece, foi mestre Ubaldo que resgatou a palavra em sua crônica desse domingo. O assunto tratado por ele de maneira sarcástica ou benevolente é mais ou menos se o político pode ou deve ter casos extraconjugais. Bem definida, a questão se mostra irrelevante. O que nos salta aos olhos e agride o bolso é se a namorada do dignitário usa sua proximidade (e bota proximidade nisso) para lotear cargos e liberar pareceres, resumindo, usa a condição de concubina para tirar uma grana por fora. E aí vem a grande questão: o quanto sabia o altíssimo governante e não tomou providências? Será que o entendimento era de que os malfeitos praticados pelos geneticamente bem intencionados membros do PT não podem ser criticados nem vir a público?

E aí, comeu? Como era a relação de Lula e Rose

Polemikos segue o protocolo da imprensa de não se imiscuir na vida íntima dos governantes. É uma postura correta. O público e o privado devem ser separados. Aliás, esta distinção deveria ser a principal preocupação dos mandantes. Lula, o Apunhalado, devia ser mais atento a essas coisas do governo. Sua desatenção (belo eufemismo) pode ter sido o motivo de tantos malfeitos ocorridos no seu governo. E tome punhalada pelas costas. Alguns golpes dos grandes do PT vêm à tona agora, como o Mensalão e a Operação Porto Seguro. Quantos outros casos existem dos quais não tomaremos conhecimento?

Rosemary era cupincha de Lula. Viajava de lá pra cá a toda hora com o PR, como ela o chamava. Ficavam no mesmo hotel. Os jornais mostram a foto da moça a cada edição. Ela ainda dava um caldo. Pelos favores que Rose intermediou e sua atitude diligente, a moça provaveente seria capaz de enormes sacrifícios (talvez geradores de prazer, dependendo da competência do parceiro) para obter colocações em postos no governo e vantagens em grandes negócios. Até que ponto ela iria nos trabalhos de assessoria ao PR? Claro que Lula, o cegueta, não saberia de nada. O cara manteve- se idôneo. Se houve conversa de alcova, as sacanagens discutidas não devem ter passado pelo assunto “trambiques no governo”.

É claro que esta hipótese é um delírio inapropriado. Mas, e se?