Nós somos mesmo um povinho ruim. Nos atrapalhamos nas mínimas coisas. Os assuntos mais banais são tratados com grandiosa inépcia. Continue lendo “as rentáveis carteiras de estudante”
Tag: marketing
Recebi uma Medalha Milagrosa
Recebi já por duas vezes um belo envelope dourado daqueles que só podem trazer um belo cheque ou pedir dinheiro. Infelizmente, trata-se do segundo caso. Continue lendo “Recebi uma Medalha Milagrosa”
a musa Mariana Ximenes e a boa jogada da Gol
É pretexto. É uma forma de apresentarmos a beleza de Mariana Ximenes em nosso site. Vejam a capa da revista de bordo da companhia aérea Gol.
É pretexto. É a forma de apresentarmos a beleza de Mariana Ximenes em nosso site. Vejam a capa da revista de bordo da companhia aérea Gol.
Aproveitamos a bela capa da revista da Gol para trazer Mariana para nosso post. A lourinha dos sonhos arrebata os corações dos telespectadores na novela da Globo. Mas não fica por aí. Ela agora é referência nas colunas de política. Jorge Bastos Moreno fala da moça toda semana. É claro que ela é tratada com o respeito devido à filha de um desembargador.
A foto é clássica. Foco em seus olhos embriagadoramente verdes. Foi usada grande abertura da objetiva provocando pequena profundidade de campo. Com isso, praticamente só seus olhos ficam em foco. O resto de seu rosto vai perdendo a nitidez enquanto fica registrado em nossas fantasias. A beleza suave de Mariana é daquelas que carece de uma apreciação mais delongada. Polemikos deixa aqui o registro desse acerto de marketing da Gol. Parabéns. Foi gol de placa.
“OsMelhoresDoMundo” bate “Pênis em Ereção”
| artigos relacionados: Demolição da Passarela do Obelisco |
Foram alguns equívocos em cadeia. Eu havia escrito sobre como determinados assuntos podem gerar muito tráfego para um site. Uma crítica aqui em Polemikos tratava de filme onde aparecia um “pênis em ereção”. Dava o maior Ibope! Continue lendo ““OsMelhoresDoMundo” bate “Pênis em Ereção””
Check-in da Delta Airlines tortura passageiro. AVIS e Wal Mart salvam o pobre coitado.
Emoção é isso. Cheguei ao balcão de check-in da Delta nos EUA para embarcar para o Brasil trazendo um computador para ser despachado. O funcionário olhou para a caixa e sentenciou: “A Delta não despacha computadores.” Lá estava eu com o computador na mão sem saber se poderia viajar. O pesadelo começou assim. Eu conto tudo. Continue lendo “Check-in da Delta Airlines tortura passageiro. AVIS e Wal Mart salvam o pobre coitado.”
Estão copiando Polemikos!
Esse negócio de blog na Internet é realmente uma bagunça em relação ao direito autoral. Afinal, é muito fácil pegar um texto ou uma foto de um site e colocarmos docemente em nosso blog. Fica bonitinho, não dá trabalho, parece que a gente gerou conteúdo. Não é ótimo? Estão fazendo isso direto com Polemikos. Continue lendo “Estão copiando Polemikos!”
Cicero, o moleskine do Brasil
Cicero Papelaria entra no mercado de cadernetas e agendas competindo com a famosa (e cara) Moleskine.

a nova marca brasileira de papelaria de qualidade
O uso de agendas e cadernetas para anotações pessoais é prática comum em todo o mundo. Os produtos em papel sofrem a concorrência dos pequenos computadores que podem ser levados no bolso, os PDAs, que a gente costuma chamar pelo nome da marca Palm. Mais recentemente, surgiu o Blackberry, com a vantagem de dispor da facilidade de ter na palma da mão o recurso de enviar e receber e-mails a qualquer momento. Incrível! Que maravilhas da tecnologia. Continue lendo “Cicero, o moleskine do Brasil”
Springer dá show de Atendimento
a fabricante de ar condicionados respeita o cliente
Nesse Brasil, a gente só vê motivo para reclamar. Na média, as coisas não funcionam. No comércio, a sensação é que lidamos com espertos que parecem querer aproveitar a menor distração para extrair mais dinheiro da gente, nos oferecendo serviços e produtos piores. Quando acontece diferente, ficamos surpresos. Continue lendo “Springer dá show de Atendimento”
Telemar torturando um carioca
mas ganhei ação contra ela na Justiça

Atualmente, as únicas empresas com crescimento acelerado são aquelas trabalhando com alta tecnologia: as empresas de Internet e as companhias telefônicas. Dentro deste boom, o fenômeno Telemar é um destaque. A empresa é a mais odiada do estado. É a número um em reclamações nos órgãos de proteção ao consumidor. Mas ela continua firme, gastando em publicidade para esconder a porcaria de serviço que nos oferece. É claro que o sofrimento do cliente Telemar acaba vindo a público. Os sites de revolta contra a Telerda proliferam. A síntese da opinião da população está na faixa colocada numa passarela em frente à Rocinha: “Telemar: vergonha do Rio de Janeiro”.
Tive também minha experiência com esta triste empresa. Conto rápido para vocês. Eu aguardava uma segunda linha há muito tempo. Em outubro do ano passado, apareceu um técnico para instalar o telefone lá em casa. Ele tentou fazer a instalação, mas diagnosticou que havia um problema na linha e teria que voltar depois. Saiu sem o telefone funcionar. Avisei a Telemar que havia aparecido esta criatura e que o telefone não funcionava. Tudo bem. Desapareceram todos. Um mês depois, chega a conta do telefone. Nenhum impulso registrado – é claro, por que não havia telefone – mas me cobravam a assinatura! Reclamei novamente que estavam me cobrando por um telefone que não havia sido instalado. Em 24 horas, veio um rapaz, confirmou que havia o problema na linha, e, em outras 24 horas, colocaram meu telefone para funcionar. Pensei que as coisas tinham se resolvido.
Eu reclamara da cobrança de R$18,00 da assinatura de um mês em que eu efetivamente não tivera telefone. Uma moça da Telemar, muito gentil, me disse que eu seria informado do resultado da minha queixa. Fui sim. Um mês depois meu telefone foi desligado sem nenhum aviso. Vejam que primor de respeito com o cliente. Eu não podia mais fazer ligações. Se eu só tivesse um telefone ou precisasse muito dele, não teria como me opor à prepotência, à chantagem da Telemar. Teria que pagar o que eles exigissem.
Começava aí minha via crucis. Reclamei que tinham me cobrando por um serviço que não existia. A Telemar me informou que depois que os fios eram instalados, eles passavam a cobrar. Boa! A Telemar era então uma empresa de instalar fios. Se o telefone funcionava ou não, isto não dizia respeito a ela.
Bem, a empresa vende serviço de comunicação por telefone. Quando tentei resolver o problema pelo telefone, fui informado que devia ir à agência da Telemar. Ridículo. Mas, a essa altura, eu já estava interessado em ver até onde ia a combinação de desrespeito, incompetência e desprezo por um cliente da Telemar. Eu fui. Uma balconista registrou a queixa que eu já havia feito por telefone e mandou religar o aparelho.
Duas semanas depois, apesar de eu estar pagando as contas regularmente (exceto os fatídicos R$18,00 da assinatura), a Telemar, provavelmente, só de brincadeirinha, cortou o telefone novamente. A essa altura eu já havia tentado reclamar pela Internet. Depois de cerca de dois meses do envio do e-mail, recebo uma carta dizendo que este tipo de problema tem que ser resolvido, pasmem, por telefone! Telefone?! Acho que eles ficam jogando peteca com os pobres clientes, até que o sujeito se desespere, se suicide ou, como não tem alternativa, se submeta à tortura que eles nos impõem.
Eu, como tenho outra linha, posso ficar esperando e brigando. Posso até soltar os cachorros num texto publicado em Polemikos. Mas, e o pobre carioca que quer apenas ter um telefone em casa?
Aprendi uma coisa sobre o negócio da Telemar. O objetivo principal da empresa não é prover serviço telefônico. Também não é instalar fios mudos nas casas, como a moça da empresa tentou me explicar. O negócio da Telemar é destruir a minguada auto-estima do carioca. É acabar com o que resta do nosso orgulho. É acabar com nosso esforço em tentar fazer valer nossos direitos. A Telemar deve ser uma entidade do mal voltada para gerar cidadãos de segunda classe. O telefone entra nesta história apenas como instrumento da perversão desses canalhas que nos torturam.
Como disse a vocês, pelo menos eu posso reclamar. Não resolve, mas relaxa um pouco.
Nota: Pouco depois, a Telemar me colocou no Serasa por não pagar as contas do período em que ela me cortou o telefone. Entrei na Justiça contra a Telemar no Tribunal de Pequenas Causas. Ganhei vinte salários mínimos da empresa telefônica que torturava (tortura?) os cariocas. A Telemar agora é a OI. Esperamos que o serviço tenha melhorado.