Boas maneiras são mais importante que leis… Os modos são o que irrita ou acalma, corrompe ou purifica, exalta ou deprecia, brutaliza ou refina, através de uma constante, estável, uniforme, insensível operação, como o ar que respiramos.
de Edmund Burke (1729–1797), filósofo irlandês, governante. do livro Letters on a Regicide Peace (1796).
Estava buscando no site dictionary.com e achei esse “quotation”. Not bad!
O mistério do tempo nos maravilha e assusta. Tão perto de nossas vidas, é a matéria que as constrói, mas dele pouco sabemos, só temos do tempo esta fresta, o presente, que nos foi presenteado. Continue lendo o tempo→
João Ubaldo Ribeiro é useiro e vezeiro em fazer isso. No início de uma de suas crônicas semanais em O Globo, ele comentou que domingo é bom dia para consultar o Pai dos Burros. De vez em quando ele sapeca em seus textos uma palavra pouco usada que nos aguça a curiosidade. Dessa vez ele acertou comigo. A palavra foi “enxúndia”. Continue lendo Enxúndia: Ubaldo nos faz ir ao dicionário→
Inspiro-me no artigo de João Ubaldo, em O Globo desse domingo (07.06.09). O escritor tem escrito sobre a depredação que a língua portuguesa vem sofrendo. Solidarizo-me com o nobre colega. Tá danado! Depois do vírus do telemarketing, que espalhou o gerundês pelo país todo, outras epidemias continuam o ataque ao idioma. De uns tempos pra cá, observo a deterioração desse interessante tempo verbal: o Subjuntivo. Ele estava moribundo. Continue lendo A Morte do Subjuntivo→
Eu achava que era “panagírico”. Não estava sozinho. O Google retornou 149 páginas com a grafia errada. A palavra me perseguia. De tempos em tempos, alguém falava ou escrevia o sonoro pan-qualquer-coisa. Parecia ideia de girico. Que a gente também escreve errado. Continue lendo Panegírico e a Ideia de Girico→
Chico Buarque estava afiado quando da escolha das palavras da letra de sua música Flor da Idade:
A gente faz hora, faz fila na vila do meio dia / Pra ver Maria / A gente almoça e só se coça e se roça e só se vicia / A porta dela não tem tramela / A janela é sem gelosia / Nem desconfia / Ai, a primeira festa, a primeira fresta, o primeiro amor