o engajamento de Ney Matogrosso na luta contra a Hanseníase

Um artigo antigo de Polemikos comentava sobre o papel de líderes na sociedade que davam sua contribuição na luta contra a Hanseníase. Ney Matogrosso usou seu espaço na Revista do Globo de domingo (21.11.10) para reafirmar sua participação na luta e suas críticas ao tratamento do assunto no Brasil. O artigo de O Globo (que tomamos a liberdade de apresentar abaixo) diz tudo por si só. Continue lendo “o engajamento de Ney Matogrosso na luta contra a Hanseníase”

é o momento de decisão da população do Rio de Janeiro

Não tem volta. Se a polícia, o governo, a população cederem agora, o tráfico vai voltar mais forte do que nunca. Não podemos recuar. O efeito demonstração para a sociedade de nossa covardia será o pior possível. Os jovens que são assediados pela marginalidade, vão ver esta fraqueza como a grande força da alternativa do tráfico. Eles pensarão que vale a pena.

O Rio de Janeiro é a fronteira onde o Brasil está lutando a guerra contra a força do tráfico de drogas. Vi cena na TV em que uma mulher agitava, na janela do apartamento, uma bandeira pedindo paz. O que isso quer dizer? Que viver como cordeiros nas mãos de traficantes ou milicianos é a solução para se obter a desejada paz? Não. O bom caminho é pedregoso. Esta é a hora da luta pela cidadania. Se há uma figura pública no Brasil que respeito e de quem não invejo a vida, é o Secretário de Segurança Pública José Mariano Beltrame. Esse cara não tem exatamente uma vida tranquila. O mínimo que posso fazer é dizer que tem meu apoio.

tava lendo o O Globo: policial corrupto, Tom Jobim, Derzu Uzala…

Ainda leio em papel. Tenho receio de largar o jornal em papel e partir para o Kindle. Mas do jeito que o gadget tá ficando barato, é capaz de eu partir para o jornal digital na tabuleta (copiando o Elio Gaspari, pg. 14) até o final do ano.

A frase do dia (digo, de O Globo) desse domingo foi perpetrada por policial, que, por sinal, estão dominando a mídia polêmica, superando as frases bombásticas do colega Caetano. Foi dita em meio ao achaque de um motoqueiro que esquecera a habilitação. A propina a ser paga… “Tem que ser proporcional ao dano que eu posso causar.” disse o PM. Conciso! Esclarecedor! Trata-se do resumo técnico do negócio corrupção.

O imagem abaixo é do filme Derzu Uzala. Você conhece?

Continue lendo “tava lendo o O Globo: policial corrupto, Tom Jobim, Derzu Uzala…”

em defesa do atropelador de Rafael

Quem pode estar a favor do rapaz de classe média, que saiu com seu carro em velocidade alucinada indo atropelar o outro rapaz que estava brincando de skate? Talvez possamos. O que aconteceu com Rafael Mascarenhas foi uma fatalidade. A bagunça reinante em nossa sociedade contribuiu para a tragédia. Mas os culpados não são tão fáceis de identificar. Pegue-se o motorista Rafael Bussamra. Sem considerar a vida pregressa do rapaz que estava participando do “pega”, podemos dizer que ele estava em um dos seus melhores dias como cidadão. Continue lendo “em defesa do atropelador de Rafael”

a Pátria de Chuteiras ficou descalça

Brasil perdeu para Holanda. Perder é normal. Mas ficou o gosto amargo do Brasil perder feio. A feiúra é ver um atleta bem pago, bem treinado, se descontrolar e pisar na perna do adversário, daí que foi expulso e selou a desvantagem do time brasileiro que culminou com a derrota. Ridículo. Será que Dunga tema a ver com isso? Apesar de todo o investimento em futebol que é feito no Brasil, o despreparo psicológico do técnico Dunga, a grande marca dessa Seleção, parece ter se espalhado pelos jogadores. Enquanto o futebol verde e amarelo dava certo, os jogadores ainda se seguravam. Quando ocorreu o gol da Holanda, a fragilidade do time aflorou, deu o barata avoa no time. Completamente desnorteados em campo, perder foi o resultado natural. Predominou nossa mediocridade. Pelo menos, agora, a imprensa não tem mais porque se conter em relação a Dunga. Podemos execrar este babaca.

iPad x Familião

O novo tablet da Apple é o grande candidato a “produto de tecnologia do ano”. É sucesso de vendas, apesar de seu custo de US$600. Já no Brasil, o concorrente mais forte para produto do ano é mais modesto. A tecnologia é antiquada, é produzido na China por prováveis US$0,50 e chega aos consumidores por caminhos tortuosos. Continue lendo “iPad x Familião”