árvore da Lagoa, com a Árvore do Bradesco ao fundo

Todo ano temos a árvore de Natal do Bradesco boiando qual Vitória Régia protusa no espelho d´água da Lagoa. Este vegetal de grande porte viceja com ímpeto celerado nos dezembros do Rio. A população da cidade (e de outras cidades) acorre ávida de presenciar miraculoso desabrochar. As luzes que emanam de seus galhos (não tem galhos!) iluminam as noites do entorno da cultivada lagoa. Tem gente que não gosta. Os moradores da área, metidos pra cacete, alinhavam discurso cretino argumentando pela necessidade de outros bairros saborearem o prazer de hospedar o arbóreo natalino. Puro elitismo descarado. Os bacanas só querem é diminuir o estímulo para que alienígenas se aventurem do lado de cá do Rebouças.

O projeto de marketing do Bradesco deu certo. A Árvore é uma marca do mês do Natal. Esse ano, entretanto, o Itaú botou água no chope do Bradescão. Suas bicicletas amarelinhas tomaram conta da Zona Sul. Acho que o Bradesco devia retaliar, levando a árvore para a baía de Guanabara ou, melhor, para o piscinão de Ramos, onde os passantes da Av. Brasil poderíam se deleitar com sua apreciação. Ia bombar.

Novo ano, como sempre

Vou de copista de João Ubaldo, de sua crônica em O Globo de 01.01.12:

“O mundo é perfeito, não é como a gente quer. Já pensou se fosse como cada um quer? E, tudo bem pesado, a graça da vida é isso, nada é certo, tudo pode acontecer, o que parece que é no outro dia não é. Grande verdade, pelo menos não percamos a graça da vida.”

Assim, não nos furtemos de desejar: Feliz 2012.

corrupção, Dilma, ética no PT…

A corrupção está sendo redefinida. O Ministro “Bola da Vez” Pimentel não explica o que fez para ganhar dois milhões em consultoria. A presidente Dilma acha normal. Diz que tudo aconteceu antes dele ser do governo. Para Dilma, o crime já prescreveu. Se ele tiver uma recaída e fizer novo malfeito, ela vai lhe dar umas palmadas. Nossa “Poliana” Dilma acha que ele está curado.

O PT ficou pequeno. Parecia ser outra coisa. Agora, vale qualquer arranjo para manter o poder. A redefinição da corrupção se dá assim. O Pimentel é uma pessoa importante, boa formação, tem que ter renda para cultivar hábitos caros. Não é qualquer um. Não pode ficar se restringindo a viver com salário de ministro ou do cargo em que provavelmente traficou influência em troca da grana da consultoria. É assim mesmo gente. O cara precisa tirar o dele. Mas…

Ele mentiu. Disse que deu palestra e não deu. Ninguém sabe, ninguém viu as tais apresentações valiosas que Pimentel fazia. Então, há caminho para pegar o mentiroso. Mentir, para uma figura pública, é malfeito. Que se pegue o palestrante fantasma.

e eu não conheço Michel Teró

Acreditem! Nunca ouvi o afamado hit ‘Ai se eu te pego’. Coitado! – diriam alguns. Sorte minha! – digo eu. Escapei dessa. O motivo da minha saudável ignorância pode ser não participar de festas do momento, em que a música deve ser tocada. É a concessão à mediocridade popular. Chego a consigo ler sobre o fenômeno musical (?). Mas perseverei em manter a condição de inviolabilidade de meus ouvidos a essas novidades da temporada. Talvez esteja perdendo o nascimento de uma estrela. Prefiro correr o risco. Como benefício, mantenho intocável minha fama de intratável. De todo jeito, desejo todo o sucesso ao rapaz.

vender postes dá dinheiro no Rio de Janeiro

Lá vem a gente com outra picuinha. Agora é com a quantidade de postes no Rio. Achamos que tem poste de mais. É natural que não haja coordenação entre as áreas responsáveis por instalar postes. Onde é mesmo que temos coordenação nas ações do governo? A light coloca poste, o pessoal do trânsito coloca outros e os postes vão se acumulando pela cidade. Nossas pobres calçadas estão recheadas de fradinhos, camelôs, bancas de jornais, buracos, tapumes da CEG fechando bueiros minados, carros estacionados irregularmente, pedras portuguesas desarrumadas e… postes! As calçadas estão ficando intransitáveis, difíceis para se caminhar, o que faz com que muitos já optem por andar pela rua. Mas estamos entrando em outro assunto, a questão aqui são os postes. O Rio tem muita placa de orientação. Não é por falta de placas que entramos na contramão. E os postes, com todas as destinações possíveis, vão sendo colocados mais e mais. É claro que não há preocupação em usar postes com diferentes utilidades. Começo a desconfiar que o negócio de vender poste para a prefeitura é rentável. Continue lendo “vender postes dá dinheiro no Rio de Janeiro”

escrever em blog WordPress a partir do iPhone

É mais um recurso que diferencia os smartphones da Apple ou da linha que usa o Android. No meu caso, estou usando um iPhone. Baixando uma aplicação na loja App, podemos alimentar os artigos num site WordPress diretamente dos aparelhos. Esse recurso é bem mais poderoso do que a antiga e mal ajambrada publicação por e-mail. Com a aplicação instalada, é possível autorizar a publicação de comentários, ver as estatísticas de acesso ao blog e publicar fotos. O programinha funciona bem. Chato é escrever no teclado do iPhone como estou fazendo agora. Mas isso vai ser resolvido pela interface de reconhecimento de voz que tá chegando a partir do iPhone 4s.

temos medo de sair às ruas com câmeras fotográficas

É uma característica do brasileiro nos centros urbanos. Temos a certeza de que estamos sempre sendo observados como alvos potenciais para um assalto. Uma câmera, em particular as DSLR mais chamativas, é o típico objeto de interesse dos assaltantes de rua. Dá medo sair com uma na rua. As vendas de câmeras parecem evidenciar o receio do brasileiro de sair às ruas com máquinas mais vistosas. Matéria do site G1 mostra que no Brasil só 1% das máquinas vendidas estão na faixa das DSLR. No mundo, este percentual está em 10%. Um fato que comprova a paranóia dos usuários das câmeras fotográficas maiores é apreciado quando se vai, por exemplo, a pontos turísticos onde a segurança é maior. O Jardim Botânico do Rio é um caso desses. Por lá, como de repente, aparecem vários fotógrafos portando seus equipamentos mais sofisticados. No Centro da cidade do Rio de Janeiro, quase não se vê os ousados fotógrafos. Continue lendo “temos medo de sair às ruas com câmeras fotográficas”

iPhone x Blackberry

O iPhone vai ocupar mesmo o mercado dos smartphones (digo: mais ainda). O Galaxy tá brigando bem e deve assegurar parte do mercado para a dupla Sansung/Android. Mas, e o Blackberry? Esse tá caminhando pro fim. O curioso é que o BB funciona bem. O produto entrega o que promete. Como aparelho empresarial, é excelente. Tem telefone, contatos, correio, mensagem instantânea, agenda e “to do” integrado com o sistema Notes (IBM) da empresa que avaliei. O iPhone já dispõe de App para o serviço integrado com correio, contatos, correio e agenda do Notes (IBM). Não tem as mensagens instantâneas e o “a fazer”.  Isso faz diferença para quem usa o aparelho para trabalhar. 

Outra vantagem profissional do BB é sua bateria, que dura cerca de dois dias. O iPhone, se usado um pouco mais intensamente, não aguenta um dia. Os aficcionados dizem que é “só” usar o carregador durante o dia, diminuir a luminosidade da tela e desligar o wifi que a bateria funciona. Como assim? Ridículo. Agora entendi, se eu deixar ele desligado deve durar por meses. 

No resto, o iPhone dá aquele show de recursos da Apple. O bicho é bonito e vira objeto de fetiche. Sua tela maior permite acessar a internet e, por exemplo, “postar” esse texto, como estou fazendo. 

Algo em comum com Steve Jobs

Temos pelo menos duas coisas em comum. Jobs gostava da obra do fotógrafo Ansel Adams. Somos dois. Adams foi fantástico. Suas fotos em P&B do parque Yosemite são maravilhas de beleza e um show de técnica. O outro aspecto em que compartilhamos o gosto são os carros Porsches. Bem, pretendo ir a Yosemite conferir a beleza. Já a compra do carro talvez demore um pouco.