bonita e funcional calçada no Jardim Botânico

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Ficou bonita a calçada com nova banca de jornais na esquina da JB com Maria Angélica. A passagem de pedestres ficou um pouco estreita, mas o canteiro da rua pode ser diminuído. De todo jeito, temos mais um ponto praticando a nobre função de distribuir cultura na cidade. Estamos de parabéns.

Ipanema e Leblon não precisam de estações do metrô

A afirmação do título é radical, mas faz sentido. Pra quê a estação? Se não houvesse o trânsito de carros vindos da Barra, a ida de carro para o Centro de manhã seria rápida enquanto apreciaríamos a magnífica paisagem de nosso litoral. Ipanema e Leblon estão saturados e não precisam fornecer mais opções de transporte para a população vir para estes bairros. Entulhar a região de gente desembocando de estações do metrô só piora a qualidade do bairro e o valor de morar ou ter comércio por ali.

O Rio deveria ter outras prioridades. O metrô carece de ter uma via alternativa à original, por exemplo, seguindo pela Mem de Sá em paralelo à Presidente Vargas. Esta nova linha deveria ter um prolongamento que atingisse a Barra, para permitir que o povo da Zona Oeste não precisasse vir de carro para o Centro. Aliás, este metrô iria desafogar o tráfego de carros em Ipanema e Leblon diminuindo a importância de construir as das estações que eu considero desnecessárias. Esta linha também aumentaria a capacidade de tráfego para atender os subúrbios do Rio, onde a população mais humilde tem necessidade de bom serviço de transporte.

Por que o governo do Estado não faz este belo raciocínio de investir em zonas mais carentes do que os bairros mais ricos do Rio? Huum? Me disseram que é porque já há um contrato com a construtora que fez a obra até Ipanema, assim, não é preciso licitar mais nada, basta mantê-la tocando as obras. Ah, entendi. Ao que parece, a discussão não passa pelo que poderia ser melhor para a população. Continue lendo “Ipanema e Leblon não precisam de estações do metrô”

e a Lagoa inunda…

A ciclovia da Lagoa acaba de passar por reforma. Entretanto, os desatentos engenheiros da Prefeitura esqueceram de considerar a altura máxima que o nível da água atinge na Lagoa. Deve ser cálculo muito complexo. Ou talvez não se tenham os dados históricos. Ridículo! Talvez seja outra coisa. Pode ser o tradicional misto de coisa mal feita com o oportunismo de fazer ruim para ganhar dinheiro mais tarde para consertar. Assim, um ponto turístico fundamental do Rio fica parecendo que foi assolado por imprevisível enchente. E vamos nos preparando para as Olimpíadas…

Cachoeira, Cavendish, Cabral…

Tava lendo o jornal… Jorge Carlos Moreno expõe a escolha de Sofia a que estamos expostos quando Garotinho divulga o vídeo que demonstra a grosseira intimidade de Sérgio Cabral com Cavendish. Como cobrar o esclarecimento dessa parceria estranha que pode identificar ligações de Cabral com a máfia brasileira construída por Cachoeira, envolvendo políticos e empresários numa mega organização, sem dar força a Garotinho. Moreno refere a máxima de Ulysses Guimarães: “Garotinho suja a denúncia que faz porque, no seu caso, não busca culpados, mas cúmplices.” irreparável. Zuenir Ventura confirma em sua coluna a aflição por que passam os cariocas. “A dúvida que fica no ar depois da leitura de cada capítulo do escândalo ė se, ou quando, vai respingar no Rio um pouco da lama da cachoeira Carlinhos.” A cena geral parece confirmar que está cada dia mais raro poder identificar político com visão de cidadania, com um mínimo de objetivo para melhorar a sociedade. Um a um, as opções se mostram mais interessadas em garantir seu direito divino a andar de helicópteros, ter casas em condomínios cinematográficos e usufruir dos caros restaurantes de Paris. Ai da gente. Mesmo que a blindagem funcione, Cabral está perdendo o rumo em sua trilha em direção à candidatura à presidência da república. O PMDB fica mais fraco. O PT se delicia com as oportunidades geradas pela fraqueza dos aliados.

O Olimpo da Tapioca

20120303-142504.jpgFica feira de sábado, na rua Frei Leandro, esquina com Custódio Serrão. A tapioca é um espetáculo. Faz parte da programação de compras no mercado de rua. A taipioca com queijo sai por R$3. Mas gosto da clássica e simples tapioca com manteiga, bem mais em conta, saindo a R$1,50. O refrigerante pode ser providenciado na barraca vizinha. É um bom lanche para enganar o estômago na espera pelo almoço tardio de final de semana.

Os mais abastados podem esperar mais tarde abrir o Olympe, que fica a poucos metros da barraca da Tapioca. Recomendo ali o menu confiance, uma sucessão de pratos (da ordem de cinco, se contarmos a sobremesa) com o sabor maravilhoso produzido pelo Claude Troigros. O preço por pessoa é puxado: R$216. Sem dúvida, será necessário fazer muita economia na tapioca para chegar ao Olympe.

00 Café Bistrô, em Ipanema

Fica no quarteirão da Barão da Torre defronte da Praça N. S. da Paz. No prédio curso de inglês Brasas, onde já foi o Líquido, de breve duração. A decoração é moderna e consegue administrar o pequeno espaço do salão. Serviço agradável. Mas foi a comida que surpreendeu no positivo. O carpatio de entrada estava correto com um leve molho de mostarda inovando no sabor. Nos pratos principais, o atum em crosta de gergelim, acompanhado de salada verde, não precisa de mais companhia. Uma massa Sorrentino com pêras fez a felicidade das moças da mesa. Um filé com parma acompanhado de risoto, teve recepção auspiciosa. Variantes de chocolate e brigadeiros diversos compuseram bem o doce da sobremesa. Fiquei de olho num Catena de R$140, mas me contive num Malbec de R$78, que atendeu a contento. O Bistrô 00 correspondeu bem à primeira visita.